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• Dados da economia brasileira e internacional na semana de 28/03 a 01/04
• Síntese da semana
• Agenda econômica para a próxima semana: de 04/04 a 08/04

Dados da Economia Brasileira na semana: de 28/03 a 01/04
 

• Expectativas do mercado (Focus/Banco Central): o relatório Focus, do Banco Central, indicou que o IPCA deverá encerrar o ano de 2022 com alta de 6,86%, aumento de 0,27 p.p. em comparação com o relatório anterior (6,59%), conforme expectativa do mercado. O centro da meta de inflação para 2022 é de 3,50%, podendo variar entre 2,00% e 5,00%. Para o Produto Interno Bruto (PIB), o relatório apontou estabilidade nas expectativas do mercado, mantendo-se o crescimento esperado no ano de 0,50%. Também foi verificada estabilidade para a taxa SELIC, de modo que o mercado espera que esta feche o ano em 13,00%. Já a expectativa para a taxa de câmbio teve leve redução em relação ao relatório anterior (-0,05 p.p.), sendo esperado que chegue ao final do ano em US$/R$ 5,25. 

• Índice de Confiança da Construção (Ibre/FGV): o índice de Confiança da Construção recua 0,8 ponto em março na comparação com o mês de fevereiro, encerrando em 92,9 pontos, na série sem influência sazonal. Por estar abaixo dos 100,0 pontos, o índice continua indicando pessimismo para o setor. O indicador de expectativas caiu 3,8 pontos, de 97,7 pontos em fevereiro para 93,9 pontos em março, permanecendo com indicação de pessimismo do setor pelo terceiro mês consecutivo.

• Índice de Confiança da Indústria (Ibre/FGV): o Índice de Confiança da Indústria encerrou em 95,0 pontos em março, queda de 1,7 ponto em relação ao mês de fevereiro (96,7 pontos). Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima, otimismo. O índice da situação atual caiu 1,1 ponto, ao marcar 97,4 pontos em março, dados dessazonalizados. O índice de expectativa também retraiu em março, aos 92,8 pontos, queda de 2,1 pontos em relação ao mês anterior a partir de dados com ajuste sazonal.  Já o NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada), caiu 0,3 ponto percentual, ao variar de 79,9% em fevereiro para 80,2% em março na série sem influência sazonal.

• Emprego - Brasil (CAGED): o Brasil abriu 328.507 vagas de emprego formal no mês de fevereiro, segundo dados divulgados pelo CAGED. A Indústria Geral registrou criação de 43.000 vagas de emprego no mês. A Indústria de Transformação, por sua vez, apresentou saldo líquido positivo de 38.575 vagas. 

• Emprego - São Paulo (CAGED): o estado de São Paulo apresentou saldo líquido de 98.262 vagas no mês de fevereiro. Neste mês, a Indústria de Transformação paulista abriu 9.895 vagas de trabalho formal.

• IGP-M (Ibre/FGV): o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aumentou 1,74% em março, resultado um pouco abaixo do observado em fevereiro, quando o indicador subiu 1,83%. Quando analisados os componentes do IGP-M, observa-se que o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado) avançou 2,07% no mês de março ante 2,36% no mês anterior. O IPA representa 60% do IGP, sendo a principal influência do índice geral no mês. O IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado) teve alta de 0,86% em março, o que indica aceleração em relação a fevereiro, quando subiu 0,33% (+0,56 p.p.). Por fim, o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil - Mercado) cresceu 0,73% no mês, resultado superior ao mês de fevereiro, quando avançou 0,48%.

• Índice de Confiança Comércio (Ibre/FGV): o Índice de Confiança do Comércio (IBRE/FGV) encerrou em 86,8 pontos em março, redução de 0,2 ponto em relação a fevereiro (87,0 pontos). Dessa forma, o índice continua indicando pessimismo do setor pelo sétimo mês consecutivo. Resultados superiores a 100,0 pontos indicam otimismo e abaixo, pessimismo. A Situação Atual encerrou o mês aos 87,6 pontos (+9,5 pontos em relação a fevereiro) e as Expectativas do Setor do Comércio finalizou em 86,4 pontos (-10,0 pontos em comparação ao mês anterior). 

• Índice de Confiança de Serviços (Ibre/FGV): o Índice de Confiança dos Serviços subiu 3,0 pontos no mês de março ao encerrar em 92,2 pontos contra 89,2 pontos de fevereiro. Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima, otimismo. Todos os componentes do índice subiram no mês, com destaque para o componente da Situação Atual que registrou aumento de 4,3 pontos (90,9 pontos no mês). E o componente de expectativas cresceu 1,7 ponto, ao encerrar em 93,7 pontos ante 92,0 pontos do mês anterior..

• PNAD Contínua (IBGE): segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua - IBGE) referente ao trimestre móvel finalizado em fevereiro, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2%, o que representou estabilidade em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Esse resultado corresponde a um contingente de 12 milhões de desempregados. Ao comparar com o resultado do ano anterior (trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2021), a redução foi de 3,4%. p.p.

• Vendas reais da indústria paulista (FIESP): as vendas reais da indústria de transformação paulista retraíram 0,9% no mês de fevereiro na comparação com janeiro, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp. As vendas do setor estão 4,2% inferiores ao período pré-pandemia (fevereiro/2020). Outro componente que apresentou resultado negativo no mês foi os salários reais médios com variação de -1,0% sobre o mês anterior. Já o NUCI (+0,4 p.p.) e as horas trabalhadas na produção (+0,3%) apresentaram variações positivas no mês. Todos os dados estão com tratamento sazonal.  

• Pesquisa Sensor (FIESP): o Sensor do mês de março encerrou em 48,5 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado inferior ao mês de fevereiro quando marcou 50,2 pontos. Leituras abaixo de 50,0 pontos indicam retração da atividade industrial paulista no mês.  

• Produção Industrial Mensal (IBGE): o IBGE divulgou a produção industrial mensal do país referente ao mês de fevereiro. O setor subiu 0,7% no mês na comparação com janeiro, nos dados com ajuste sazonal. O resultado veio acima da projeção do mercado (+0,60%). A indústria de transformação cresceu 0,6% e a indústria extrativa cresceu 5,3% em fevereiro. 

• Taxa de desemprego Europa (EUROSTAT): a taxa de desemprego na União Europeia e na Zona do Euro apresentaram redução no mês de fevereiro, para 6,2% na União Europeia e 6,8% na Zona do Euro, os menores resultados de toda a série histórica (iniciada em janeiro de 2000). Em janeiro, os valores foram, respectivamente, 6,3% e 6,9%.

• PMI da Indústria na Zona do Euro (IHS Markit): o PMI da Indústria da Zona do Euro recuou 1,7 ponto no mês de março ao fechar em 56,5 pontos. Resultados acima de 50,0 pontos indicam crescimento da indústria no mês. 

• PMI da Indústria na Alemanha (IHS Markit): o PMI Industrial alemão diminuiu 0,8 ponto em março ao atingir 57,6 pontos, sinalizando avanço da atividade industrial do país. Resultados acima de 50,0 pontos indicam crescimento da indústria no mês. 

• Taxa de desemprego nos Estados Unidos (BLS): a taxa de desemprego nos Estados Unidos recuou 0,2 p.p. em março e atingiu 3,6% da população economicamente ativa, ante 3,8% em fevereiro, segundo dados do Governo dos EUA.

Agenda Econômica para a próxima semana: 04/04 a 08/04
 

04/04/2022 (Segunda-feira):

• Banco Central divulga o Relatório Focus.
• Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT) divulga Balança Comercial Semanal.

05/04/2022 (Terça-feira):

• Markit divulga PMI Composto para Alemanha, Zona do Euro e Estados Unidos para o mês de março.
• HSBC divulga PMI Composto para o Brasil para o mês de março.

06/04/2022 (Quarta-feira):

• FGV divulga o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) para o mês de março.
• Banco Central divulga o Fluxo Cambial Semanal.

07/04/2022 (Quinta-feira):

• Bundesbank divulga a Produção Industrial da Alemanha para fevereiro.

08/04/2022 (Sexta-feira):

• FGV divulga a Primeira Prévia do Índice Geral de Preços ? Mercado (IGP-M) para o mês de abril.
• IBGE divulga a Produção Industrial Regional para o mês de fevereiro.
• IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o mês de março.
• ANFAVEA divulga a Produção Total de Veículos para o mês de março.