Informativo eletrônico - Edição 11 Semana: 24/01/2022 a 28/01/2022 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão Semanal  Veja destaques:

  • Dados da Economia Brasileira na semana 24/01 a 28/01
  • Sintese da semana
  • Agenda Econômica para a próxima semana: 31/01 a 04/02


Dados da Economia Brasileira na semana: 24/01 a 28/01

  • Expectativas do mercado (Focus/Banco Central): Relatório Focus indica que o IPCA deverá encerrar o ano de 2022 com alta de 5,15%. O centro da meta de inflação para 2022 é de 3,50%, podendo variar entre 2,00 e 5,00%. Por fim, as expectativas para o PIB (0,29%), taxa SELIC (9,25%) e taxa de câmbio (R$/US$ 5,50) para o fim do ano de 2022 se mantiveram com as mesmas projeções.
  • Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15 - IBGE): O IPCA-15 cresceu 0,58% no mês de janeiro. Com isso, o IPCA-15 apresenta o terceiro mês consecutivo de desaceleração (outubro: 1,20% novembro: 1,17%, dezembro: 0,78%). O dado do mês está abaixo da média para o mês de janeiro (+0,69%) desde 2001. No acumulado em 12 meses encerrados em janeiro de 2022, a variação do IPCA-15 é de 10,20%, desacelerando em relação ao mês de dezembro (10,42%). O IPCA-15 mede a variação de preços entre o dia 16 do mês anterior até o dia 15 do mês de referência.
  • Índice de Confiança da Indústria (IBRE/FGV): O Índice de Confiança da Indústria, divulgado pelo Ibre/FGV ficou em 98,4 pontos, queda de 1,7 pontos no mês de janeiro em relação a dezembro (100,1 pontos), sexta queda mensal consecutiva. Desta forma, a confiança do setor industrial encerra em campo pessimista pela primeira vez desde agosto de 2020 (98,7 pontos), último mês com esta percepção do setor. Valores acima de 100,0 pontos indicam otimismo.
  • Índice de Confiança do Comércio (IBRE/FGV): Índice de Confiança do Comércio atingiu 84,9 pontos em janeiro, queda de 0,4 ponto em relação a dezembro (85,3 pontos). O índice continua abaixo da linha de otimismo (100,0 pontos) pelo quinto mês consecutivo. O resultado do mês é o menor desde abril de 2021 quando ficou em 84,1 pontos.
  • Índice de Confiança do Setor de Serviços (IBRE/FGV): o Índice de Confiança dos Serviços retraiu 4,3 pontos em janeiro ao encerrar em 91,2 pontos (dezembro com 95,5 pontos), sendo a terceira queda consecutiva do setor. Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.
  • Índice de Confiança do Consumidor (IBRE/FGV): O Índice de Confiança do Consumidor do mês de janeiro encerrou aos 74,1 pontos, recuo de 1,4 ponto em relação ao mês anterior (75,5 pontos), nos dados com ajuste sazonal. Com isso, o indicador permanece indicando pessimismo dos consumidores por estar distante da linha de otimismo em 25,9 pontos (a partir de 100,0 pontos indica otimismo e abaixo, pessimismo). Vale ressaltar que o último resultado acima dos 100,0 pontos ocorreu no mês de dezembro de 2013 quando atingiu 100,6 pontos.
  • Índice de Confiança da Construção (IBRE/FGV): O Índice de Confiança da Construção recuou 3,9 pontos em janeiro na comparação com dezembro, encerrando em 92,8 pontos, dados sem efeitos sazonais. Por estar abaixo dos 100,0 pontos, o índice permanece na zona de pessimismo, sendo o último resultado no campo otimista (acima dos 100,0 pontos) em outubro de 2013 quando marcou 100,4 pontos.
  • Arrecadação Federal (Receita Federal): A arrecadação federal de dezembro totalizou R$193,9 bilhões, 23,24% maior que novembro e acima do consenso de mercado (R$122,4 bilhões). Na série ajustada pela inflação, a arrecadação avançou 21,90% na comparação com dezembro de 2020. Na soma da arrecadação federal de 2021, o resultado é de R$1,878 trilhões, sendo o maior resultado para um ano desde 1995. E em comparação com o ano de 2020, a arrecadação federal teve aumento real de 17,36%.
  • Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M – IBRE/FGV): O IGP-M avançou 1,82% no mês de janeiro. A variação do mês é superior ao mês de dezembro (0,87%) e é o terceiro maior resultado para o mês de janeiro variação do IPA-M (índice de preços ao produtor amplo - Mercado) foi de 2,30% no mês de janeiro, segunda aceleração mensal. O IPC-M, (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado), teve alta de 0,42% e o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil - Mercado) cresceu 0,64% no mês.
  • Taxa de Desemprego (PNAD Contínua – IBGE): a taxa de desemprego no Brasil, referente ao trimestre móvel finalizado em novembro de 2021, ficou em 11,6%, reduzindo em relação ao trimestre móvel encerrado em outubro (12,1%). Esta taxa representa um total de 12,4 milhões de pessoas na condição de desemprego no país.

Síntese da semana:

O mercado, segundo o boletim Focus, continuou a elevar as expectativas do IPCA para o ano de 2022 (5,15%). Os indicadores de inflação divulgados na semana, IPCA-15 (0,58%) e IGP-M (1,82%) reforçam a percepção do mercado de que a inflação do país permanece pressionada. Caso esta expectativa se concretize, o IPCA deverá encerrar o segundo ano consecutivo acima do teto da meta do Banco Central, que para este ano é de 5,0%. Todos os indicadores que medem a confiança divulgados pelo Ibre/FGV tiveram resultado negativos no mês de janeiro. A indústria foi o setor que teve o menor pessimismo ao ficar em 98,4 pontos, seguida pelo setor de construção com 92,8 pontos.

Já a taxa de desemprego do país referente ao trimestre móvel finalizado em novembro ficou em 11,6%, sendo a oitava queda consecutiva e o menor nível da taxa de desemprego desde janeiro de 2020, quando o índice estava em 11,4%. Em novembro o número de desempregados no país totalizou 12,4 milhões.

Para a próxima semana, ocorrerá a divulgação do CAGED do mês de dezembro, com projeções do mercado apontando para o fechamento de 168 mil postos de trabalho.

O Banco Central anunciará a taxa de juros básica do Brasil na primeira reunião do Copom do ano de 2022. O IBGE divulgará o Índice Geral de Preços (IPP) ao produtor do mês de dezembro.

Por fim, dentre os indicadores de produção do setor industrial, será divulgado pelo IBGE o resultado da Produção Industrial Mensal (PIM) do Brasil referente ao mês de dezembro, para o qual o mercado projeta aumento de 1,9%, e a CNI divulgará os Indicadores industriais e a FIESP o Levantamento de Conjuntura, ambos do mês de dezembro.

A FIESP também divulgará a pesquisa Sensor do mês de janeiro com a avaliação do setor industrial paulista sobre sua atividade no mês.
 

Agenda Econômica para a próxima semana: 31/01 a 04/01
 

31/01/2022 (Segunda-feira):

  • Banco Central divulga relatório Focus.
  • Ministério do trabalho divulga o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de dezembro. Projeções do mercado indicam fechamento de 168 mil postos de trabalho.
  • Ibre/FGV divulga o Indicador de Incerteza da Economia Brasil (IIE-Br) do mês de janeiro. o Eurostat divulga o PIB da Zona do Euro do quarto trimestre

01/02/2022 (Terça-feira):

  • Ibre/FGV divulga o Índice de Confiança Empresarial (ICE) do mês de janeiro.
  • IBGE divulga o Índice de preços ao Produtor (IPP) de dezembro.
  • IHS/Markit divulga o PMI Industria do Brasil, Alemanha, Estados Unidos e da Zona do Euro do mês de janeiro.
  • Bundesbank divulga a taxa de desemprego da Alemanha do mês de janeiro.
  • Eurostat divulga a taxa de desemprego da Zona do Euro para o mês de dezembro.

02/02/2022 (Quarta-feira):

  • Banco central divulga o fluxo cambial semanal até 28/01.
  • IBGE divulga a Produção Industrial (PIM) do mês de dezembro/2021. Mercado projeta aumento de 1,9% para o mês.
  • Banco central anunciará a taxa de juros básica do Brasil na primeira reunião do Copom do ano de 2022.
  • Fenabrave divulga as vendas de veículos do mês de janeiro.

03/02/2022 (Quinta-feira):

  • IHS/Markit divulga o PMI Composto do Brasil, Alemanha, Zona do Euro e Estados Unidos referente ao mês de janeiro.

04/02/2022 (Sexta-feira):

  • CNI divulga os indicadores Industriais de dezembro.
  • Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos (BLS) divulga a taxa de desemprego dos Estados Unidos do mês de janeiro.

Durante a semana (31/01 a 04/02):

  • FIESP divulga o Levantamento de Conjuntura do mês de dezembro.
  • FIESP divulga o Sensor referente ao mês de janeiro
Macro Visão é uma publicação da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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