Economia Brasileira
Em novembro, saldo da Balança Comercial Brasileira registra déficit de US$ 186 milhões
As exportações brasileiras alcançaram em novembro US$ 20,5 bilhões. As importações, por sua vez, registraram US$ 20,7 bilhões.
Em relação ao saldo comercial, houve déficit de US$ 186 milhões. O último resultado negativo mensal foi em janeiro deste ano: US$ 1,3 bilhão.
Na comparação do acumulado de janeiro a novembro, as vendas ao mercado exterior somam US$ 222,8 bilhões, com queda de 4,7% sobre o valor registrado no mesmo período do ano passado. Já as importações registram redução de 1,1%, passando de US$ 207,9 bilhões, em 2011, para US$ 205,6 bilhões, neste ano.
Ainda no acumulado do ano, o superávit comercial está em US$ 17,2 bilhões, 33,9% inferior ao contabilizado entre janeiro e novembro de 2011 (US$ 26 bilhões).
Os principais países de destino das exportações brasileiras, neste ano, são: China (US$ 38 bilhões), Estados Unidos (US$ 24,9 bilhões), Argentina (US$ 16,7 bilhões). Já as principais origens das importações no mesmo período são: China (US$ 31,7 bilhões), Estados Unidos (US$ 30,1 bilhões), Argentina (US$ 14,9 bilhões), Alemanha (US$ 13,1 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 8,6 bilhões).
Os resultados foram divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior no dia 3 de dezembro.
Confiança da Construção declina 0,3% em novembro, mas reflete boas expectativas para o futuro próximo
Conforme divulgado nesta quarta-feira (05/12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Construção (ICST) de novembro apresentou retração de 0,3% em relação a outubro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a queda registrada atingiu 3,9%. Entre janeiro e novembro, o indicador acumula perda de 4,6%, refletindo o baixo dinamismo do setor em 2012.
Os principais componentes do ICST tiveram comportamentos divergentes em novembro. O Índice da Situação Atual (ISA) decresceu 3,7% na margem, ao passo que o Índice de Expectativas (IE) aumentou 2,8% na mesma métrica. No acumulado de 12 meses, o ISA acumula perda de 6,1%, valor bastante superior ao acúmulo do IE (1,9%).
A discrepância entre os dois componentes está em linha com as melhores perspectivas para o setor no futuro próximo, tendo em vista a inclusão da construção civil na lista de setores beneficiados pelo governo mediante a desoneração da folha de pagamentos, o que tende a reduzir o custo de mão de obra das companhias. Além da medida de desoneração, o governo promoverá a diminuição da alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) do segmento (de 6% para 4%), além da criação de uma linha especial de capital de giro, através da Caixa Econômica Federal, cujo orçamento totalizará R$ 2 bilhões e será destinado a pequenas e médias empresas que não ultrapassam o faturamento anual de R$ 50 milhões.
Dentre os seis segmentos monitorados pela pesquisa da FGV, a maior contribuição positiva veio de "Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com Operador", cuja variação foi de 4,0% na margem. No acumulado de 2012, os ganhos do segmento alcançam 19,9%. Os grupos "Construção de Edifícios e Obras Civis" (0,1%) e "Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e para Telecomunicações" (0,3%) tiveram elevações suaves na margem. Por outro lado, a queda mais acentuada do índice de confiança foi observada para o segmento de "Preparação do Terreno", dada a variação negativa de 7,2%. No acumulado entre janeiro e novembro, o declínio desta categoria está em 15,4%. Por fim, "Obras de Instalações" e "Obras de Acabamento" variaram -1,7% e -0,9% entre outubro e novembro, respectivamente.
Projeções de Mercado
Relatório
divulgado em 03/12/2012
| Mediana
- Agregado |
2012 |
2013 |
| Há 4 semanas |
Há 1 semana |
Hoje |
Comp.
Semanal |
Há 4 semanas |
Há 1 semana |
Hoje |
Comp. Semanal |
| IPCA (%) |
5,44 |
5,43 |
5,43 |
= |
(1) |
5,40 |
5,40 |
5,40 |
= |
(1) |
| IGP-DI (%) |
|
7,92 |
7,64 |
|
(7) |
5,17 |
5,17 |
5,17 |
= |
(2) |
| IGP-M (%) |
7,92 |
7,55 |
7,46 |
|
(8) |
5,16 |
5,12 |
5,11 |
|
(3) |
| IPC-Fipe (%) |
4,62 |
4,76 |
4,76 |
= |
(1) |
4,85 |
4,90 |
4,90 |
= |
(1) |
| Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,02 |
2,03 |
2,07 |
|
(1) |
2,01 |
2,02 |
2,06 |
|
(1) |
| Taxa de Câmbio - média do período
(R$/US$) |
1,95 |
1,95 |
1,96 |
|
(1) |
2,02 |
2,03 |
2,06 |
|
(3) |
| Meta da Taxa Selic - fim de período (%
a a) |
7,25 |
7,25 |
7,25 |
= |
(7) |
7,63 |
7,25 |
7,25 |
= |
(3) |
| Meta da Taxa Selic - média do período
(% a a) |
8,47 |
8,47 |
8,47 |
= |
(7) |
7,34 |
7,25 |
7,25 |
= |
(3) |
| Dívida Líquida do Setor Público
(% do PIB) |
35,20 |
35,20 |
35,15 |
|
(1) |
34,00 |
34,00 |
34,00 |
= |
(9) |
| PIB (% do crescimento) |
1,54 |
1,50 |
1,27 |
|
(3) |
4,00 |
3,94 |
3,70 |
|
(3) |
| Produção Industrial (% do crescimento) |
-2,31 |
-2,30 |
-2,38 |
|
(1) |
4,15 |
4,20 |
3,82 |
|
(1) |
| Conta Corrente (US$ bilhões) |
-55,73 |
-54,00 |
-54,00 |
= |
(1) |
-65,90 |
-65,00 |
-65,00 |
= |
(2) |
| Balança Comercial (US$ bilhões) |
18,45 |
19,60 |
20,00 |
|
(4) |
15,00 |
15,52 |
15,52 |
= |
(2) |
| Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(4) |
60,00 |
59,00 |
59,50 |
|
(1) |
| Preços Administrados (%) |
3,50 |
3,50 |
3,50 |
=
| (6) |
3,00 |
3,30 |
3,40 |
|
(1) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento,  diminuição ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.
| Economia
Brasileira |
INDICADORES |
Efetivo |
Projeções |
2006 |
2007 |
2008 |
2009 |
2010 |
2011 |
2012 |
|
Crescimento do PIB (%) |
4,0 |
6,1 |
5,2 |
-0,3 |
7,5 |
2,7 |
0,9 |
|
PIB Indústria (%) |
2,2 |
5,3 |
4,1 |
-5,6 |
10,4 |
1,6 |
-0,5 |
Extrativa Mineral (%) |
4,4 |
3,7 |
3,5 |
-3,2 |
13,6 |
3,2 |
-1,3 |
| Transformação (%) |
1,0 |
5,6 |
3,0 |
-8,7 |
10,1 |
0,1 |
-2,0 |
| Construção Civil (%) |
4,7 |
4,9 |
7,9 |
-0,7 |
11,6 |
3,6 |
1,9 |
| Serv. Ind. Utilidade Públ. (SIUP)
(%) |
3,5 |
5,4 |
4,8 |
0,9 |
8,1 |
3,8 |
3,3 |
| PIB Agropecuária (%) |
4,8 |
4,8 |
6,1 |
-3,1 |
6,3 |
3,9 |
-0,3 |
| PIB Serviços (%) |
4,2 |
6,1 |
4,9 |
2,1 |
5,5 |
2,7 |
1,6 |
|
Consumo das Famílias (%) |
4,5 |
5,8 |
5,7 |
4,4 |
6,9 |
4,1 |
3,0 |
| Consumo do Governo (%) |
2,6 |
5,1 |
3,2 |
3,1 |
4,2 |
1,9 |
3,2 |
| Formação Bruta de Capital Fixo
(%) |
9,8 |
13,9 |
13,6 |
-6,7 |
21,3 |
4,7 |
-4,0 |
| Exportações de Bens e Serviços
(%) |
5,0 |
6,2 |
0,5 |
-9,1 |
11,5 |
4,5 |
-1,0 |
| Importações de Bens e Serviços
(%) |
18,4 |
19,9 |
15,4 |
-7,6 |
35,8 |
9,7 |
-1,5 |
Setor
Externo |
Exportações (US$ bilhões) |
137,8 |
160,6 |
197,9 |
153,0 |
201,9 |
256,0 |
242,4 |
| Importações (US$ bilhões) |
91,4 |
120,6 |
173,0 |
127,6 |
181,6 |
226,2 |
220,8 |
| Saldo da Balança Com. (US$ bilhões) |
46,5 |
40,0 |
24,9 |
25,4 |
20,3 |
29,8 |
21,6 |
| Exportações (%) |
16,3 |
16,6 |
23,2 |
-22,7 |
32,0 |
26,8 |
-5,3 |
| Importações (%) |
24,1 |
32,0 |
43,4 |
-26,2 |
42,3 |
24,6 |
-2,4 |
| Saldo da Balança Comercial (%) |
3,4 |
-13,8 |
-37,7 |
2,0 |
-20,1 |
47,0 |
-27,6 |
| Produção Industrial (%) |
2,8 |
6,0 |
3,1 |
-7,4 |
10,5 |
0,3 |
-2,5 |
| INA - FIESP/CIESP (%) |
2,9 |
6,0 |
4,3 |
-8,1 |
9,9 |
0,6 |
-4,1 |
| Emprego Industrial SP- FIESP/CIESP
(%) |
-0,1 |
4,6 |
-0,3 |
-4,5 |
4,7 |
0,0 |
-2,3 |
| Emprego Industrial Brasil
- IBGE (%) |
0,8 |
3,3 |
-1,2 |
-2,4 |
3,4 |
-0,4 |
-1,6 |
Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE. |
