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Informativo eletrônico - Edição 1122

Sexta-Feira, 07 de Dezembro de 2012
Prezado leitor,

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Economia Brasileira

  • Produção industrial cresce em metade dos locais pesquisados no mês de outubro
  • IPCA registra avanço de 0,6% em novembro

    Economia Internacional

  • Produção industrial da Alemanha e do Reino Unido de outubro frustram o mercado


  •  Economia Brasileira 

    Produção industrial cresce em metade dos locais pesquisados no mês de outubro

    A produção industrial registrou crescimento em sete dos 14 locais pesquisados no mês de outubro em relação a setembro, já descontadas as influências sazonais, segundo os dados da PIM-Regional divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (7/11). Goiás e Espírito Santo apresentaram as maiores taxas de crescimento, com variações de 15,5% e 12,3%, respectivamente. Outros estados com taxas positivas foram Pará (3,1%), Rio de Janeiro (3,0%), Minas Gerais (2,8%), Paraná (2,2%) e São Paulo (1,6%). Por sua vez, Pernambuco apresentou recuo de 7,9% na produção, e a região Nordeste mostrou redução de 5,8%, seguidos por Rio Grande do Sul (-5,4%), Amazonas (-3,5%), Ceará (-3,1%), Bahia (-1,4%) e Santa Catarina (-0,3%).

    Apesar do resultado positivo registrado pelo estado de São Paulo no mês, no acumulado do período de janeiro a outubro houve recuo de 4,4% na produção paulista, superior à queda registrada para o Brasil. Nesta base de comparação, o recuo da produção industrial atingiu nove das 14 regiões pesquisadas. Amazonas, Rio de Janeiro e Espírito Santo apresentam as maiores quedas, -7,5%, -6,2% e -5,8%, respectivamente. Apenas Goiás (5,0%), Bahia (2,3%), Pernambuco (1,9%) e Minas Gerais (1,0%) mais a região Nordeste (1,1%) mostraram crescimento neste período.

    IPCA registra avanço de 0,6% em novembro

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou aumento de 0,60% em novembro, na comparação com o mês imediatamente anterior. Este resultado foi muito próximo ao calculado para outubro, cuja variação foi de 0,59%. No acumulado de doze meses, o indicador registra elevação de 5,53%, enquanto que entre janeiro e novembro de 2012 o IPCA acumula alta de 5,01%, valor inferior à variação de 5,97% computada para o mesmo período do ano passado. Em novembro de 2011 o índice havia crescido 0,52% na comparação mensal.

    Dentre os grupos que compõem o IPCA, divulgado hoje pelo IBGE, as maiores contribuições para a elevação observada vieram de Alimentação e Bebidas e Transportes. O primeiro apresentou variação de 0,79% em novembro, crescendo menos do que no mês anterior, quando houve ascensão de 1,36%. Entre outubro e novembro os alimentos que mais variaram positivamente foram o arroz (4,05%), as carnes industrializadas (2,36%) e o óleo de soja (2,09%). No campo negativo, destaque para as variações do tomate (-20,90%), da cenoura (-11,24%) e da cebola (-10,11%). Para o grupo "Transportes", por sua vez, houve aceleração da taxa de variação, passando de 0,24% em outubro para 0,68% em novembro, com impacto significativo do item passagens aéreas, que teve alta de 11,80% na margem. Outros produtos de destaque foram a gasolina (de 0,75% para 1,18%), o etanol (de 0,04% para 0,63%) e os automóveis novos (de 0,32% para 0,52%).


     Economia Internacional 

    Produção industrial da Alemanha e do Reino Unido de outubro frustram o mercado

    A produção industrial alemã caiu 2,6% em outubro ante setembro, já expurgados os efeitos sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve recuo de 3,7%. O resultado divulgado nesta sexta-feira (7/11) pelo governo decepcionou o mercado, tendo em vista que as previsões dos analistas econômicos variavam entre a estabilidade e um declínio de 0,2%. A atividade no segmento de construção diminuiu 5,3%, ao passo que a indústria de transformação teve queda de 2,4% na margem. Os números negativos da produção industrial reduziram o ânimo gerado ontem devido à divulgação dos dados de encomendas à indústria, já que tal indicador de produção futura avançou 3,9% na passagem de setembro para outubro, acima das expectativas do mercado.

    Já a produção industrial do Reino Unido declinou 0,8% em outubro face ao mês anterior, na série dessazonalizada, conforme lançado hoje pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês). Este resultado foi melhor do que o observado na comparação mensal anterior, quando foi registrada a queda de 2,1%. Todavia, os números vieram abaixo das previsões do mercado, que oscilavam de alta de 0,8% a uma queda de 0,2%. A indústria de transformação recuou 1,3% em outubro, na comparação com o mês imediatamente anterior, e a atividade de mineração e extração registrou decréscimo de 3,9%. Na comparação com outubro de 2011, a retração da produção industrial britânica foi de 3,0%.


     Projeções de Mercado 

    Relatório divulgado em 03/12/2012
    Mediana - Agregado 2012 2013
    Há 4 semanas Há 1 semana Hoje
    Comp. Semanal
    Há 4 semanas Há 1 semana Hoje Comp. Semanal
    IPCA (%)
    5,44
    5,43
    5,43
    =
    (1)
    5,40
    5,40
    5,40
    =
    (1)
    IGP-DI (%)

    8,34

    7,92
    7,64
    (7)
    5,17
    5,17
    5,17
    =
    (2)
    IGP-M (%)
    7,92
    7,55
    7,46
    (8)
    5,16
    5,12
    5,11
    (3)
    IPC-Fipe (%)
    4,62
    4,76
    4,76
    =
    (1)
    4,85
    4,90
    4,90
    =
    (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$)
    2,02
    2,03
    2,07
    (1)
    2,01
    2,02
    2,06
    (1)
    Taxa de Câmbio - média do período (R$/US$)
    1,95
    1,95
    1,96
    (1)
    2,02
    2,03
    2,06
    (3)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (% a a)
    7,25
    7,25
    7,25
    =
    (7)
    7,63
    7,25
    7,25
    =
    (3)
    Meta da Taxa Selic - média do período (% a a)
    8,47
    8,47
    8,47
    =
    (7)
    7,34
    7,25
    7,25
    =
    (3)
    Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
    35,20
    35,20
    35,15
    (1)
    34,00
    34,00
    34,00
    =
    (9)
    PIB (% do crescimento)
    1,54
    1,50
    1,27
    (3)
    4,00
    3,94
    3,70
    (3)
    Produção Industrial (% do crescimento)
    -2,31
    -2,30
    -2,38
    (1)
    4,15
    4,20
    3,82
    (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões)
    -55,73
    -54,00
    -54,00
    =
    (1)
    -65,90
    -65,00
    -65,00
    =
    (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões)
    18,45
    19,60
    20,00
    (4)
    15,00
    15,52
    15,52
    =
    (2)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões)
    60,00
    60,00
    60,00
    =
    (4)
    60,00
    59,00
    59,50
    (1)
    Preços Administrados (%)
    3,50
    3,50
    3,50
    =
    (6)
    3,00
    3,30
    3,40
    (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.


    Economia Brasileira
    INDICADORES
    Efetivo
    Projeções
    2006
    2007
    2008
    2009
    2010
    2011
        2012
    Crescimento do PIB (%)
    4,0
    6,1
    5,2
    -0,3
    7,5
    2,7
    0,9
    PIB Indústria (%)
    2,2
    5,3
    4,1
    -5,6
    10,4
    1,6
    -0,5

    Extrativa Mineral (%)

    4,4
    3,7
    3,5
    -3,2
    13,6
    3,2
    -1,3
    Transformação (%)
    1,0
    5,6
    3,0
    -8,7
    10,1
    0,1
    -2,0
    Construção Civil (%)
    4,7
    4,9
    7,9
    -0,7
    11,6
    3,6
    1,9
    Serv. Ind. Utilidade Públ. (SIUP) (%)
    3,5
    5,4
    4,8
    0,9
    8,1
    3,8
    3,3
    PIB Agropecuária (%)
    4,8
    4,8
    6,1
    -3,1
    6,3
    3,9
    -0,3
    PIB Serviços (%)
    4,2
    6,1
    4,9
    2,1
    5,5
    2,7
    1,6
    Consumo das Famílias (%)
    4,5
    5,8
    5,7
    4,4
    6,9
    4,1
    3,0
    Consumo do Governo (%)
    2,6
    5,1
    3,2
    3,1
    4,2
    1,9
    3,2
    Formação Bruta de Capital Fixo (%)
    9,8
    13,9
    13,6
    -6,7
    21,3
    4,7
    -4,0
    Exportações de Bens e Serviços (%)
    5,0
    6,2
    0,5
    -9,1
    11,5
    4,5
    -1,0
    Importações de Bens e Serviços (%)
    18,4
    19,9
    15,4
    -7,6
    35,8
    9,7
    -1,5
    Setor
    Externo
    Exportações (US$ bilhões)
    137,8
    160,6
    197,9
    153,0
    201,9
    256,0
    242,4
    Importações (US$ bilhões)
    91,4
    120,6
    173,0
    127,6
    181,6
    226,2
    220,8
    Saldo da Balança Com. (US$ bilhões)
    46,5
    40,0
    24,9
    25,4
    20,3
    29,8
    21,6
    Exportações (%)
    16,3
    16,6
    23,2
    -22,7
    32,0
    26,8
    -5,3
    Importações (%)
    24,1
    32,0
    43,4
    -26,2
    42,3
    24,6
    -2,4
    Saldo da Balança Comercial (%)
    3,4
    -13,8
    -37,7
    2,0
    -20,1
    47,0
    -27,6
    Produção Industrial (%)
    2,8
    6,0
    3,1
    -7,4
    10,5
    0,3
    -2,5
    INA - FIESP/CIESP (%)
    2,9
    6,0
    4,3
    -8,1
    9,9
    0,6
    -4,1
    Emprego Industrial SP- FIESP/CIESP (%)
    -0,1
    4,6
    -0,3
    -4,5
    4,7
    0,0
    -2,3
    Emprego Industrial Brasil - IBGE (%)
    0,8
    3,3
    -1,2
    -2,4
    3,4
    -0,4
    -1,6

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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