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Informativo eletrônico - Edição 1133

Quarta-Feira, 09 de Janeiro de 2013
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial cai em seis dos 14 locais pesquisados
  • IGP-M desacelera e registra variação de 0,41% no primeiro decêndio do mês de janeiro

    Economia Internacional

  • Produção industrial da Alemanha cresce 0,2% em novembro


  •  Economia Brasileira 

    Produção industrial cai em seis dos 14 locais pesquisados

    A produção industrial registrou redução em seis dos 14 locais pesquisados no mês de novembro em relação a outubro, já descontadas as influências sazonais, segundo os dados da PIM-Regional divulgados pelo IBGE hoje pela manhã (09/01). Os recuos mais acentuados foram registrados em Goiás (-14,7%), Espírito Santo (-6,3%), Pará (-6,0%) e Paraná (-5,1%), com destaque para o fato de que todos esses estados haviam apresentado resultados positivos em outubro. Os outros dois estados que apresentaram resultados negativos foram São Paulo (-1,9%) e Minas Gerais (-0,7%). Por sua vez, a Região Nordeste apresentou a maior expansão (4,2%), seguida por Bahia (3,5%), Santa Catarina (3,0%), Amazonas (2,9%), Ceará (2,2%) e Rio de Janeiro (2,1%), enquanto que Pernambuco (1,3%) e Rio Grande do Sul (0,45%) apresentaram expansões moderadas.

    No índice acumulado dos últimos doze meses, nove dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo em novembro de 2012, com destaque para Amazonas (-6,4%), Rio de Janeiro (-5,3%), Espírito Santo (-5,0%) e São Paulo (-4,0%), enquanto que Goiás (4,2%), Bahia (2,3%) e Pernambuco (1,6%) apresentaram as maiores expansões. Vale ressaltar que, nesta mesma base de comparação, a produção industrial nacional recuou 2,5% em novembro.

    Em São Paulo, houve uma variação de -0,3% em novembro de 2012, em comparação com igual mês do ano anterior, após ter interrompido no mês passado, com um aumento de 3,4%, uma sequencia de 13 meses de taxas negativas nesta base de comparação. No indicador acumulado dos últimos 12 meses ocorreu um recuo de 4,0%, sendo este um resultado menos intendo do que aqueles observados em setembro (-4,8%) e outubro (-4,4%). Já no acumulado de 2012, a indústria paulista apresentou uma queda de 4,1% no período janeiro-novembro.

    IGP-M desacelera e registra variação de 0,41% no primeiro decêndio do mês de janeiro

    O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,41% no primeiro decêndio do mês de janeiro, em comparação ao mesmo período de apuração do mês anterior, que registrou variação de 0,50%, segundo dados divulgados hoje (09/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também desacelerou e registrou variação de 0,46% no primeiro decêndio de janeiro em comparação ao mesmo período do mês anterior, que registrou taxa de 0,50%. Para bens finais, a taxa de variação do índice avançou de 0,55% para 0,93%; já para os bens intermediários, a taxa de variação passou de 0,24% para 0,58%. O índice referente a matérias-primas brutas desacelerou e registrou taxa de -0,18% em relação ao mês anterior, cuja taxa foi registrada em 0,79%.

    No mesmo sentido, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou no primeiro decêndio de janeiro, dada a taxa de variação de 0,40% em comparação ao mesmo período do mês anterior, que havia mostrado a taxa de 0,56%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Os principais destaques partiram dos grupos habitação (0,48% para 0,07%), leitura e recreação (0,93% para -0,06%), vestuário (1,38% para 0,71%), saúde e cuidados pessoais (0,39% para 0,37%) e comunicação (0,08% para 0,00%). De forma oposta, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos de despesas diversas (0,67% para 1,66%), alimentação (0,91% para 0,95%) e transportes (0,03% para 0,14%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de janeiro, a taxa de 0,08%, inferior àquela computada no primeiro decêndio de dezembro (0,36%). O componente de custo da mão de obra não variou, ao passo que o índice de materiais, equipamentos e serviços apresentou a taxa de 0,17% em relação ao mês anterior, menor do que aquela registrada em dezembro (0,27%).


     Economia Internacional 

    Produção industrial da Alemanha cresce 0,2% em novembro

    A produção industrial alemã aumentou 0,2% em novembro em relação ao mês imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais, após ter evidenciado retração de 2,0% em outubro, segundo dados divulgados hoje (09/01) pelo Ministério de Economia do País, que estimou um nível de produção menor para o quarto trimestre em comparação ao terceiro. Nos dados setoriais, pode-se observar que o maior recuo ocorreu na produção de energia, com queda de 3,3%, enquanto que a indústria de transformação e o setor de construção mostraram expansões de 0,4% e 1,0%, respectivamente. Em comparação com o mês de novembro de 2011, a retração da produção industrial da Alemanha foi de 3,0%. No entanto, mesmo com o cenário pessimista no final de 2012, o Ministério da Economia afirma que a melhora dos indicadores de confiança reflete perspectivas promissoras para a economia alemã em 2013.


     Projeções de Mercado 

    Relatório divulgado em 09/01/2013
    Mediana - Agregado 2013
    Há 4 semanas Há 1 semana Hoje Comp. Semanal
    IPCA (%)
    5,40
    5,47
    5,49
    (1)
    IGP-DI (%)
    5,25
    5,34
    5,37
    (1)
    IGP-M (%)
    5,29
    5,31
    5,31
    =
    (1)
    IPC-Fipe (%)
    4,95
    4,88
    4,88
    =
    (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$)
    2,08
    2,09
    2,08
    (1)
    Taxa de Câmbio - média do período (R$/US$)
    2,08
    2,07
    2,07
    =
    (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (% a a)
    7,25
    7,25
    7,25
    =
    (8)
    Meta da Taxa Selic - média do período (% a a)
    7,25
    7,25
    7,25
    =
    (8)
    Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
    34,00
    34,00
    34,00
    =
    (14)
    PIB (% do crescimento)
    3,5
    3,30
    3,26
    (1)
    Produção Industrial (% do crescimento)
    3,75
    3,50
    3,00
    (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões)
    -65,00
    -63,00
    -62,10
    (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões)
    15,60
    15,22
    15,00
    (3)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões)
    60,00
    60,00
    60,00
    =
    (4)
    Preços Administrados (%)
    3,50
    3,35
    3,30
    (2)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.


    Economia Brasileira
    INDICADORES
    Efetivo
    Projeções
    2006
    2007
    2008
    2009
    2010
    2011
    2012
    2013
    Crescimento do PIB (%)
    4,0
    6,1
    5,2
    -0,3
    7,5
    2,7
    0,9
    3,0
    PIB Indústria (%)
    2,2
    5,3
    4,1
    -5,6
    10,4
    1,6
    -0,5
    3,0

    Extrativa Mineral (%)

    4,4
    3,7
    3,5
    -3,2
    13,6
    3,2
    -1,3
    2,5
    Transformação (%)
    1,0
    5,6
    3,0
    -8,7
    10,1
    0,1
    -2,0
    3,0
    Construção Civil (%)
    4,7
    4,9
    7,9
    -0,7
    11,6
    3,6
    1,9
    3,3
    Serv. Ind. Utilidade Públ. (SIUP) (%)
    3,5
    5,4
    4,8
    0,9
    8,1
    3,8
    3,3
    3,5
    PIB Agropecuária (%)
    4,8
    4,8
    6,1
    -3,1
    6,3
    3,9
    -0,3
    6,2
    PIB Serviços (%)
    4,2
    6,1
    4,9
    2,1
    5,5
    2,7
    1,6
    2,7
    Consumo das Famílias (%)
    4,5
    5,8
    5,7
    4,4
    6,9
    4,1
    3,0
    3,8
    Consumo do Governo (%)
    2,6
    5,1
    3,2
    3,1
    4,2
    1,9
    3,2
    3,6
    Formação Bruta de Capital Fixo (%)
    9,8
    13,9
    13,6
    -6,7
    21,3
    4,7
    -4,0
    4,4
    Exportações de Bens e Serviços (%)
    5,0
    6,2
    0,5
    -9,1
    11,5
    4,5
    -1,0
    0,8
    Importações de Bens e Serviços (%)
    18,4
    19,9
    15,4
    -7,6
    35,8
    9,7
    -1,5
    1,6
    Setor
    Externo
    Exportações (US$ bilhões)
    137,8
    160,6
    197,9
    153,0
    201,9
    256,0
    242,6
    257,8
    Importações (US$ bilhões)
    91,4
    120,6
    173,0
    127,6
    181,6
    226,2
    223,1
    236,3
    Saldo da Balança Com. (US$ bilhões)
    46,5
    40,0
    24,9
    25,4
    20,3
    29,8
    19,5
    21,5
    Exportações (%)
    16,3
    16,6
    23,2
    -22,7
    32,0
    26,8
    -5,3
    6,3
    Importações (%)
    24,1
    32,0
    43,4
    -26,2
    42,3
    24,6
    -1,4
    5,9
    Saldo da Balança Comercial (%)
    3,4
    -13,8
    -37,7
    2,0
    -20,1
    47,0
    -34,8
    10,7
    Produção Industrial (%)
    2,8
    6,0
    3,1
    -7,4
    10,5
    0,3
    -2,6
    2,8
    INA - FIESP/CIESP (%)
    2,9
    6,0
    4,3
    -8,1
    9,9
    0,6
    -4,1
    3,9
    Emprego Industrial SP- FIESP/CIESP (%)
    -0,1
    4,6
    -0,3
    -4,5
    4,7
    0,0
    -2,3
    1,6
    Emprego Industrial Brasil - IBGE (%)
    0,8
    3,3
    -1,2
    -2,4
    3,4
    -0,4
    -1,6
    1,1

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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