Economia Brasileira
Segundo o IBGE, emprego industrial se manteve estável em novembro
Segundo dados divulgados pelo IBGE na manhã de hoje (11/01), o emprego industrial se manteve estável (0,0%) em novembro ante o mês imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais. Trata-se do segundo mês consecutivo que o índice não recua. Em agosto e setembro de 2012, por sua vez, o indicador retraiu em 0,1% e 0,4% respectivamente, enquanto que em outubro houve recuperação e o índice avançou 0,4%. No acumulado do ano, a queda foi registrada em 1,4%.
Dos 14 estados pesquisados, em apenas quatro o IBGE apontou aumento do contingente de empregados na indústria. O Nordeste foi a região que mais sofreu retração (-4,0%) entre outubro e novembro de 2012, e os setores que mais pressionaram o recuo da taxa na região foram: refino e extração de petróleo e produção de álcool (-21,0%) e vestuário (-17,6%). Na região Sudeste, o índice recuou em São Paulo (-0,3%) e no Rio de Janeiro (-2,7%). No primeiro, os setores têxtil (-12,6%) e vestuário (-9,2%) evidenciaram as maiores quedas.
No índice acumulado do ano de 2012, os setores que mais pressionaram a queda de 1,2% no emprego industrial brasileiro foram: vestuário (-8,9%), calçados e couro (-6,2%) e têxtil (-5,7%). Os principais aumentos, por outro lado, vieram de alimentos e bebidas (3,9%), máquinas e equipamentos (1,2%) e indústrias extrativas (3,9%). O emprego industrial declinou em 14 dos 18 setores investigados.
De acordo com o IBGE, a folha de pagamento real cresceu em 7,8% no mês de novembro em comparação com o mês imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais. O resultado positivo de novembro foi bastante influenciado pela liberação da 1° parcela do 13° salário. Comparando novembro de 2012 com igual mês do ano anterior, a taxa real avançou 10,8%. No índice acumulado de 12 meses a expansão foi de 3,9%. Dentre as elevações da folha de pagamento real, os principais destaques foram Paraná (9,1%) e Minas Gerais (6,6%). Em São Paulo a taxa avançou 1,3%.
Economia Internacional
Produção industrial do Reino Unido apresenta retração de 2,4%
A produção industrial do Reino Unido declinou 2,4% em novembro de 2012, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, já consideradas as variações sazonais, conforme lançado hoje (11/01) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NOS, sigla em inglês). Essa retração foi impulsionada pela desaceleração de 2,1%, ante o ano anterior, da indústria de transformação, que representa 67% da produção industrial da região. Além disso, a indústria de mineração apresentou queda de 13%, com destaque ao setor de extração de óleo e gás, que retraiu 17,8% na comparação interanual.
Na comparação de novembro face a outubro, a produção industrial do Reino Unido expandiu 0,3%, considerando o ajuste sazonal. Esse resultado foi fortemente impulsionado pela expansão da indústria de mineração, que apresentou alta de 8,7%, especialmente pelo segmento de extração de óleo e gás, que teve um aumento de 11,3% em relação ao mês imediatamente anterior. As indústrias de transformação e de energia apresentaram quedas de 0,3% e 4,1%, em termos respectivos.
Produção industrial da Espanha mostra queda de 7,2%
O Instituto Nacional de Estatísticas (INE, sigla em espanhol) divulgou hoje (11/01) os dados referentes à produção industrial espanhola de novembro de 2012. Já considerados os efeitos sazonais, o país apresentou uma retração de 7,2% no Índice de Produção Industrial, depois da leve alta de 0,3% registrada em outubro.
Todas as categorias que compõem o índice apresentaram retração. A produção de bens de capital apresentou recuo de 12,8%, enquanto que as produções de bens de consumo, bens intermediários e energia apresentaram quedas de 6,4%, 7,3% e 1,3%, respectivamente. Tais valores também consideram os ajustes sazonais.
Projeções de Mercado
Relatório
divulgado em 11/01/2013
Mediana
- Agregado |
2013 |
Há 4 semanas |
Há 1 semana |
Hoje |
Comp. Semanal |
IPCA (%) |
5,40 |
5,47 |
5,49 |
|
(1) |
IGP-DI (%) |
5,25 |
5,34 |
5,37 |
|
(1) |
IGP-M (%) |
5,29 |
5,31 |
5,31 |
= |
(1) |
IPC-Fipe (%) |
4,95 |
4,88 |
4,88 |
= |
(1) |
Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,08 |
2,09 |
2,08 |
|
(1) |
Taxa de Câmbio - média do período
(R$/US$) |
2,08 |
2,07 |
2,07 |
= |
(1) |
Meta da Taxa Selic - fim de período (%
a a) |
7,25 |
7,25 |
7,25 |
= |
(8) |
Meta da Taxa Selic - média do período
(% a a) |
7,25 |
7,25 |
7,25 |
= |
(8) |
Dívida Líquida do Setor Público
(% do PIB) |
34,00 |
34,00 |
34,00 |
= |
(14) |
PIB (% do crescimento) |
3,50 |
3,30 |
3,26 |
|
(1 |
Produção Industrial (% do crescimento) |
3,75 |
3,50 |
3,00 |
|
(1) |
Conta Corrente (US$ bilhões) |
-65,00 |
-63,00 |
-62,10 |
|
(3) |
Balança Comercial (US$ bilhões) |
15,60 |
15,22 |
15,00 |
|
(3) |
Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(4) |
Preços Administrados (%) |
3,50 |
3,35 |
3,30 |
|
(2) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.
Economia
Brasileira |
INDICADORES |
Efetivo |
Projeções |
2006 |
2007 |
2008 |
2009 |
2010 |
2011 |
2012 |
2013 |
|
Crescimento do PIB (%) |
4,0 |
6,1 |
5,2 |
-0,3 |
7,5 |
2,7 |
0,9 |
3,0 |
|
PIB Indústria (%) |
2,2 |
5,3 |
4,1 |
-5,6 |
10,4 |
1,6 |
-0,5 |
3,0 |
Extrativa Mineral (%) |
4,4 |
3,7 |
3,5 |
-3,2 |
13,6 |
3,2 |
-1,3 |
2,5 |
Transformação (%) |
1,0 |
5,6 |
3,0 |
-8,7 |
10,1 |
0,1 |
-2,0 |
3,0 |
Construção Civil (%) |
4,7 |
4,9 |
7,9 |
-0,7 |
11,6 |
3,6 |
1,9 |
3,3 |
Serv. Ind. Utilidade Públ. (SIUP)
(%) |
3,5 |
5,4 |
4,8 |
0,9 |
8,1 |
3,8 |
3,3 |
3,5 |
PIB Agropecuária (%) |
4,8 |
4,8 |
6,1 |
-3,1 |
6,3 |
3,9 |
-0,3 |
6,2 |
PIB Serviços (%) |
4,2 |
6,1 |
4,9 |
2,1 |
5,5 |
2,7 |
1,6 |
2,7 |
|
Consumo das Famílias (%) |
4,5 |
5,8 |
5,7 |
4,4 |
6,9 |
4,1 |
3,0 |
3,8 |
Consumo do Governo (%) |
2,6 |
5,1 |
3,2 |
3,1 |
4,2 |
1,9 |
3,2 |
3,6 |
Formação Bruta de Capital Fixo
(%) |
9,8 |
13,9 |
13,6 |
-6,7 |
21,3 |
4,7 |
-4,0 |
4,4 |
Exportações de Bens e Serviços
(%) |
5,0 |
6,2 |
0,5 |
-9,1 |
11,5 |
4,5 |
-1,0 |
0,8 |
Importações de Bens e Serviços
(%) |
18,4 |
19,9 |
15,4 |
-7,6 |
35,8 |
9,7 |
-1,5 |
1,6 |
Setor
Externo |
Exportações (US$ bilhões) |
137,8 |
160,6 |
197,9 |
153,0 |
201,9 |
256,0 |
242,6 |
257,8 |
Importações (US$ bilhões) |
91,4 |
120,6 |
173,0 |
127,6 |
181,6 |
226,2 |
223,1 |
236,3 |
Saldo da Balança Com. (US$ bilhões) |
46,5 |
40,0 |
24,9 |
25,4 |
20,3 |
29,8 |
19,5 |
21,5 |
Exportações (%) |
16,3 |
16,6 |
23,2 |
-22,7 |
32,0 |
26,8 |
-5,3 |
6,3 |
Importações (%) |
24,1 |
32,0 |
43,4 |
-26,2 |
42,3 |
24,6 |
-1,4 |
5,9 |
Saldo da Balança Comercial (%) |
3,4 |
-13,8 |
-37,7 |
2,0 |
-20,1 |
47,0 |
-34,8 |
10,7 |
Produção Industrial (%) |
2,8 |
6,0 |
3,1 |
-7,4 |
10,5 |
0,3 |
-2,6 |
2,8 |
INA - FIESP/CIESP (%) |
2,9 |
6,0 |
4,3 |
-8,1 |
9,9 |
0,6 |
-4,1 |
3,9 |
Emprego Industrial SP- FIESP/CIESP
(%) |
-0,1 |
4,6 |
-0,3 |
-4,5 |
4,7 |
0,0 |
-2,3 |
1,6 |
Emprego Industrial Brasil
- IBGE (%) |
0,8 |
3,3 |
-1,2 |
-2,4 |
3,4 |
-0,4 |
-1,6 |
1,1 |
Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE. |