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Informativo eletrônico - Edição 1143 Quarta-Feira, 23 de Janeiro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPC-S acelera para 1,03% na terceira quadrissemana de janeiro
  • IPCA-15 acelera e fica em 0,88% em janeiro

    Economia Internacional

  • Divida Pública da União Europeia atinge o patamar de 85,1% em relação ao PIB

  • IPC-S acelera para 1,03% na terceira quadrissemana de janeiro

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou alta de 1,03% na terceira quadrissemana de janeiro, ante variação positiva de 0,89% na segunda semana do ano.

    Dentre as oito classes de despesa que formam o índice, cinco apresentaram variações maiores em relação à leitura anterior. O grupo Educação, Leitura e Recreação contribuiu novamente de forma significativa com a aceleração do IPC-S, pois sua inflação passou de 2,09% para 2,80% entre a segunda e a terceira quadrissemanas de janeiro. Tal contribuição teve origem, em grande medida, na alta variação de preços dos cursos formais, que passou de 4,07% para 5,87% nesta última semana. Além de Educação, Leitura e Recreação, os seguintes grupos também apresentaram aceleração em suas taxas de variação na terceira quadrissemana de janeiro: Alimentação (de 1,78% para 2,08%), Despesas Diversas (de 3,24% para 3,82%), Habitação (de 0,32% para 0,42%) e Vestuário (de 0,13% para 0,17%).

    De forma oposta, desacelerações foram calculadas para os grupos de Transportes (de 0,30% para 0,20%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,47%), enquanto que a categoria Comunicação permaneceu estável em 0,02%.

    Os dados referentes ao IPC-S foram divulgados nesta manhã (23/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    IPCA-15 acelera e fica em 0,88% em janeiro

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que utiliza a mesma metodologia do IPCA, mas afere os preços da metade do mês anterior até o dia 15 do mês vigente, ficou em 0,88% em janeiro, o que indica uma aceleração considerável, tendo em vista que o mesmo índice no último mês de 2012 registrou alta de 0,65%.

    Os grupos que apresentaram as maiores altas foram Despesas Pessoais (de 1,10% em dezembro para 1,80% em janeiro) e Alimentação e Bebidas (de 0,97% para 1,45%). A aceleração do ritmo de aumento de preços dos alimentos ficou por conta de itens muito importantes na alimentação básica das famílias, como hortaliças (de 2,67% para 6,48%), feijão carioca (de -0,10% para 6,25%), cebola (de 5,97% para 5,61%), tomate (de 0,72% para 6,02%), carnes (de 0,47% para 1,12%) e frutas (de 1,27% para 2,22%). Outros grupos que apresentaram aceleração foram: Artigos de Residência (de 0,11% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,26% para 0,61%) e Educação (de 0,10% para 0,33%).

    Em contrapartida, o grupo Vestuário apresentou desaceleração, passando de 0,62% em dezembro para 0,12% em janeiro, bem como Transportes, que desacelerou de 0,71% para 0,68%, sendo bastante influenciado pelo menor ritmo de elevação do preço das passagens aéreas (de 17,08% para 5,18%), já que os itens ônibus urbano, intermunicipal, automóvel novo, etanol e gasolina apresentaram aceleração. Por fim, o grupo Habitação permaneceu estável em 0,74%.

    Sobre os índices regionais, Belém apresentou o maior crescimento (1,24%), enquanto Brasília apresentou o menor (0,57%). São Paulo apresentou aceleração no nível dos preços, tendo em vista que o IPCA-15 da cidade saltou de 0,56% em dezembro para 0,87% em janeiro.

    Divida Pública da União Europeia atinge o patamar de 85,1% em relação ao PIB

    A dívida pública da União Europeia atingiu 85,1% do PIB no terceiro trimestre de 2012, um aumento de 0,1% ante o resultado apresentado no final do trimestre imediatamente anterior. Comparado ao terceiro trimestre de 2011, o aumento foi de 3,6%. Os dados da Eurostat, divulgados hoje pela manhã (23/01), também indicam expansão da divida pública na Zona do Euro, que avançou 0,1% em relação ao segundo trimestre de 2012, atingindo o nível de 90% sobre o PIB, o que significa um aumento de 3,2% na comparação com o terceiro trimestre do ano anterior.

    As maiores taxas de divida pública em relação ao PIB foram registradas na Grécia (152,6%), Itália (127,3%), Portugal (120,3%) e Irlanda (117,0%). Na comparação entre o segundo e o terceiro trimestres de 2012, pode-se observar que catorze países membros da União Europeia apresentaram elevações na dívida. Dentre as maiores expansões estão Irlanda (5,9%), Grécia (3,4%) e Portugal (2,9%).

    Quando se compara o terceiro trimestre de 2012 com o mesmo período do ano anterior, apenas quatro países apontaram diminuição da divida pública. A Grécia evidenciou a maior retração (-11,1%), indicando que a politica de austeridade implementada pelo País surtiu efeitos. Dentre os países que apresentaram elevação, destacam-se Irlanda (13,4%), Espanha (10,7%) e Portugal (9,9%).

    Relatório divulgado em 21/01/2013

    IPCA (%) 5,47 5,53 5,65 (3)
    IGP-DI (%) 5,36 5,39 5,20 (1)
    IGP-M (%) 5,33 5,35 5,31 (1)
    IPC-Fipe (%) 4,95 4,86 4,89 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,08 2,07 2,08 (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,08 2,06 2,06 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (10)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (10)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,00 34,00 34,00 = (16)
    PIB (% do crescimento) 3,30 3,20 3,19 (3)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,50 3,24 3,24 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -64,00 -63,05 -63,00 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 15,52 15,43 15,43 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (6)
    Preços Administrados (%) 3,50 3,34 3,20 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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