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Informativo eletrônico - Edição 1151 Terça-Feira, 05 de fevereiro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Confiança do Comércio sofre desaceleração em janeiro
  • IGP-DI desacelera em janeiro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Índice de Gerentes de Compras sobe em janeiro

  • Índice de Confiança do Comércio sofre desaceleração em janeiro

    O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), divulgado nesta manhã (05/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desacelerou ligeiramente. Na comparação da média móvel trimestral terminada em janeiro com o mesmo período do ano anterior, o ICOM se manteve estável (0,0%), sendo que a mesma métrica encerrada em dezembro havia apresentado elevação de 1,5%.

    Do último trimestre de 2012 para aquele findo em janeiro, na comparação interanual, o varejo restrito passou de -0,9% para -1,2%, enquanto que o varejo ampliado declinou de 0,0% para -0,7%. No mesmo período, quatro dos nove segmentos do varejo restrito obtiveram melhores resultados, ao passo que no varejo ampliado foram cinco dos treze segmentos.

    A percepção do empresariado em relação à demanda atual, mensurada pelo Índice da Situação Atual, obteve variação de 2,7% na comparação do trimestre findo em janeiro com o mesmo período do ano anterior, sendo que a proporção do setor que percebe um nível de demanda forte passou de 26,7% para 27,1%, e a parcela dos que creem o contrário passou de 16,9% para 19,9%.

    O Índice de Expectativas (IE-COM) retraiu em 2,0% na comparação interanual do trimestre findo em janeiro. As expectativas de vendas para os próximos três meses, em que 53,0% acreditam em aumento, contribuíram significativamente para a queda. No mesmo período do ano anterior, a proporção era de 56,2%.

    IGP-DI desacelera em janeiro

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou variação de 0,31% em janeiro, inferior àquela registrada em dezembro, quando o índice cresceu 0,66%. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice apresentou ligeira aceleração, tendo em vista a elevação de 0,30% em janeiro de 2012. No acumulado de 12 meses, a variação do IGP-DI foi de 8,11%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – não registrou variação em janeiro, enquanto que no mês anterior o índice foi de 0,74%. Os indicadores de bens finais e de bens intermediários apresentaram taxas de 1,51% e 0,53%, em termos respectivos, enquanto que as matérias-primas brutas mostraram significativa desaceleração, passando de 0,76% em dezembro para uma deflação de 2,26% em janeiro.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – registrou variação de 1,01% em janeiro, frente a 0,66% no mês anterior. Apenas três das oito classes avaliadas apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque à categoria Educação, Leitura e Recreação, cuja variação saltou de 0,64% em dezembro para 3,99% em janeiro.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou a taxa de variação de 0,65%, superior ao resultado da leitura de dezembro (0,16%). O índice relativo ao custo da mão de obra cresceu 0,66% em janeiro, ante variação de 0,13% em dezembro. Por sua vez, o índice que representa materiais, equipamentos e serviços acelerou de 0,19% no último mês de 2012 para 0,63% no primeiro mês de 2013.

    Os dados foram divulgados na manhã de hoje (05/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Zona do Euro: Índice de Gerentes de Compras sobe em janeiro

    Em janeiro, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) composto da Zona do Euro – índice que compila os dados da indústria e dos serviços – apresentou alta pelo terceiro mês consecutivo, chegando ao patamar de 48,6 pontos, ligeiramente acima da prévia divulgada (48,2 pontos) e a máxima do índice nos últimos 10 meses. O PMI de janeiro apresentou intensa recuperação frente à mínima registrada em outubro de 2012, quando o índice chegou a 45,7 pontos. É importante ressaltar que apesar de o PMI ter indicado que o ponto máximo da desaceleração foi em outubro, o estudo segue apontando baixa na atividade total, situação que foi identificada em 16 dos últimos 17 meses.

    O PMI do setor industrial atingiu 47,5 pontos em janeiro, enquanto que em dezembro o índice foi de 46,1 pontos. Os fabricantes indicaram queda na produção pelo décimo primeiro mês consecutivo, apesar de o ritmo de baixa ter se atenuado no período, alcançando, em janeiro, o nível mais lento de desaceleração da produção nos últimos 10 meses. No setor de serviços – em que o índice foi de 48,6 pontos em janeiro frente a 47,8 pontos em dezembro – o ritmo de desaceleração também vem se arrefecendo, e atingiu, juntamente com a indústria, a menor desaceleração dos últimos 10 meses.

    As tendências por país apresentaram considerável divergência, especialmente no que diz respeito às nações mais desenvolvidas da Zona do Euro. Na Alemanha, a atividade total da indústria e dos serviços cresceu no ritmo mais rápido registrado nos últimos 12 meses, enquanto que na França, o mesmo índice indicou a maior desaceleração desde março de 2009. Espanha e Itália também evidenciaram desaceleração mais intensa.

    Vale lembrar que no PMI as leituras acima de 50 pontos indicam expansão da atividade, enquanto leituras abaixo de 50 pontos sinalizam contração da mesma. Os dados foram divulgados hoje (05/02) pelo instituto Markit Economics.

    Relatório divulgado em 04/02/2013

    IPCA (%) 5,49 5,67 5,68 (5)
    IGP-DI (%) 5,37 5,19 5,16 (3)
    IGP-M (%) 5,31 5,26 5,09 (3)
    IPC-Fipe (%) 4,88 4,96 5,07 (3)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,08 2,07 2,05 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,07 2,05 2,03 (2)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (12)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (12)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,00 34,00 34,00 = (18)
    PIB (% do crescimento) 3,26 3,10 3,10 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,00 3,17 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -62,10 -61,96 -62,65 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 15,00 16,75 15,50 (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (8)
    Preços Administrados (%) 3,30 3,20 3,25 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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