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Informativo eletrônico - Edição 1152 Quarta-Feira, 06 de fevereiro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Produção industrial declina em 9 das 14 regiões pesquisadas em 2012
  • Índice de Confiança da Construção inicia o ano em queda

  • Produção industrial declina em 9 das 14 regiões pesquisadas em 2012

    Segundo os dados divulgados pelo IBGE na manhã de hoje (06/02), a produção física industrial caiu em nove dos quatorzes locais pesquisados em 2012. No Brasil houve queda de 2,7%, já descontadas as influências sazonais, sendo que em seis estados foram observadas retrações mais intensas. Em São Paulo a produção industrial recuou 3,9% no acumulado de 2012, na comparação com a mesma métrica do ano anterior, após expansão de 0,6% em 2011.

    A produção paulista declinou 1,5% na comparação de dezembro de 2012 com o mesmo mês do ano anterior. Na passagem de novembro para dezembro, entretanto, a indústria de São Paulo registrou expansão de 0,6%, na série dessazonalizada. Já na comparação trimestral, após três quedas consecutivas, a produção industrial do estado cresceu 0,7% no período de outubro a dezembro de 2012 em relação a igual período de 2011.

    Dentre as regiões pesquisadas pelo IBGE, as seguintes mostraram retrações no índice acumulado de 2012: Amazonas (-7,0%), Espírito Santo (-6,3%), Rio de Janeiro (-5,6%), Paraná (-4,8%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Santa Catarina (-2,7%), Ceará (-1,3%) e Pará (-1,1%). Por outro lado, variações positivas foram observadas nas regiões: Bahia (4,2%), Goiás (3,8%), Nordeste (1,7%), Minas Gerais (1,4%) e Pernambuco (1,3%).

    Na comparação de dezembro com o mês imediatamente anterior, sete regiões apresentaram expansão: Goiás (13,7%), Pernambuco (7,6%), Bahia (4,7%), Pará (4,0%), Nordeste (2,7%), São Paulo (0,6%) e Santa Catarina (0,4%). Em contrapartida a isso, assinalaram taxas negativas os seguintes estados: Paraná (-3,5%), Rio Grande do Sul (-2,0%), Espírito Santo (-1,9%), Rio de Janeiro (-1,3%), Ceará (-1,1%), Minas Gerais (-1,0%) e Amazonas (-0,5%). A produção física da indústria brasileira ficou estável na margem (0,0%).

    Na comparação de dezembro com igual mês no ano anterior, o Brasil mostrou queda da produção industrial em 3,6%, com destaque para as diminuições verificadas no Paraná (-28,3%) e no Rio Grande do Sul (-13,4%), seguidos por Espírito Santo (-9,8%), Amazonas (-6,0%), Pará (-3,4%), Rio de Janeiro (-3,1%), Ceará (-2,6%), Santa Catarina (-2,5%) e São Paulo (-1,5%).

    Na comparação com igual trimestre do ano anterior, apenas Bahia (9,6%), Minas Gerais (5,6%), Goiás (4,4%) e São Paulo (0,7%) mostraram expansão da produção industrial no quarto trimestre de 2012. De forma contrária, Paraná (-15,8%), Rio Grande do Sul (-8,4%), Espírito Santo (-4,8%), Santa Catarina (-0,1%), Rio de Janeiro (-2,5%), Pernambuco (-2,9%) e Pará (-1,6%) apresentaram as maiores quedas.

    Índice de Confiança da Construção inicia o ano em queda

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) iniciou 2013 em queda após cinco meses de melhora relativa, segundo os dados divulgados esta manhã (06/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A média móvel trimestral registrou taxa de -4,8% no trimestre terminado em janeiro, frente a -3,3% no trimestre findo em dezembro. Esses resultados apontam uma fragilidade no processo de recuperação do setor de construção no Brasil.

    Os dois segmentos que mais pressionaram negativamente na comparação interanual trimestral do índice foram: Preparação de Terreno – com variação de -11,3% em janeiro, frente a -7,8% em dezembro – e Construção de Edifícios e Obras de Engenharia Civil – com -4,6% e -2,7%, em termos respectivos. O único setor que apresentou melhora de sua situação foi Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e de Telecomunicações, com variação de -3,8% no trimestre findo em janeiro, contra -7,6% no findo em dezembro. As demais categorias permaneceram praticamente estáveis.

    A variação interanual trimestral do Índice de Situação Atual (ISA-CST) apresentou a maior variação negativa da série desde setembro de 2012, haja vista a variação de -5,7% no trimestre encerrado em janeiro, frente a -3,0% no findo em dezembro. Já a variação do Índice de Expectativas (IE-CST) foi de -3,9% em janeiro ante -3,5% em dezembro, na mesma métrica de comparação.

    Relatório divulgado em 04/02/2013

    IPCA (%) 5,49 5,67 5,68 (5)
    IGP-DI (%) 5,37 5,19 5,16 (3)
    IGP-M (%) 5,31 5,26 5,09 (3)
    IPC-Fipe (%) 4,88 4,96 5,07 (3)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,08 2,07 2,05 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,07 2,05 2,03 (2)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (12)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (12)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,00 34,00 34,00 = (18)
    PIB (% do crescimento) 3,26 3,10 3,10 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,00 3,17 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -62,10 -61,96 -62,65 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 15,00 16,75 15,50 (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (8)
    Preços Administrados (%) 3,30 3,20 3,25 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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