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IGP-M mostra desaceleração em fevereiro
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,29% em fevereiro, taxa menor do que a verificada em janeiro (0,34%), segundo os dados divulgados nesta manhã (27/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), referentes à variação de preços no intervalo entre os dias 21 de janeiro e 20 de fevereiro. No acumulado de 12 meses do índice, a variação foi de 8,29%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – correspondente a 60% do IGP – apresentou aceleração, já que o índice registrado em fevereiro foi de 0,21%, frente a 0,11% no mês imediatamente anterior. A variação de preços referente a Bens Finais recuou de 1,30% em janeiro para 1,26% em fevereiro, sendo que tal recuo foi impulsionado especialmente pela variação no subgrupo Alimentos processados, que passou de 0,50% para -0,31%. Já a categoria Bens Intermediários apresentou aceleração, passando de 0,29% para 0,73%, sendo que a principal contribuição para tal aceleração veio do subgrupo Combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja variação passou de -0,27% para 4,49%, devido ao reajuste de preços da gasolina e do diesel no período.
A0 categoria de Matérias-Primas Brutas, por sua vez, registrou a taxa de -1,58% em fevereiro, levemente inferior à variação de -1,41% aferida em janeiro. Os itens que apresentaram maior contribuição para a desaceleração do índice foram: aves (de 2,37% para -2,07%), soja em grão (de -9,01% para -11,06%) e milho em grão (de -1,41% para -2,88%). Em direção contrária, os principais aumentos nas taxas de variação partiram dos seguintes itens: minério de ferro (de 1,46% para 3,21%), bovinos (de -1,26% para -0,63%) e café em grão (de -2,78% para -0,08%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que corresponde a 30% do IGP – registrou forte desaceleração, passando de 0,98% em janeiro para 0,30% em fevereiro. A principal contribuição para o decréscimo da taxa partiu do grupo Habitação, que passou de 0,38% em janeiro para -1,75% em fevereiro, sendo influenciado, principalmente, pelo item tarifa da eletricidade residencial, cuja taxa de variação declinou de -0,38% para -16,14% entre janeiro e fevereiro, devido à redução das tarifas observada no setor elétrico. Também apresentaram desaceleração as classes: Alimentação (de 1,97% para 1,51%), Educação, Leitura e Recreação (de 2,55% para 1,45%), Despesas Diversas (de 3,60% para 2,08%), Vestuário (de 0,23% para -0,28%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,51% para 0,40%). Já os grupos Transportes (de 0,19% para 0,89%) e Comunicação (de 0,03% para 0,18%) foram os únicos a apresentar aceleração em suas variações de preços.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – apresentou elevação de 0,80% em fevereiro, enquanto que, em janeiro, a taxa registrada foi de 0,39%. Tal aceleração foi impulsionada pelos dois subgrupos que compõem o índice: Materiais, Serviços e Equipamentos, cuja taxa foi de 0,39% em janeiro e alcançou 0,59% em fevereiro, e Custo da Mão-de-Obra, que variou 1,00% no segundo mês de 2013, ante 0,39% no mês imediatamente anterior.
PIB do Reino Unido avança 1% em 2012
O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido recuou 0,3% no quarto trimestre de 2012, ante o trimestre imediatamente anterior, após avançar 1% entre o segundo e o terceiro trimestres, já descontados os efeitos sazonais. A indústria de transformação recuou 1,3% na comparação entre os dois últimos trimestres do ano passado. Em contrapartida, o setor de construção expandiu 0,9%. Sob a ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo apresentou retração de 2,8% no período de outubro a dezembro de 2012, ao passo que os gastos do governo e o consumo das famílias mostraram crescimento de 0,6% e 0,2%, respectivamente.
Com os dados referentes ao quarto trimestre, o PIB do Reino Unido avançou 1% em 2012, na série livre de influências sazonais. As maiores contribuições positivas para tal resultado vieram dos gastos do governo e do consumo das famílias, cujas taxas de crescimento anual foram de 2,6% e 1,0%, respectivamente. Por sua vez, os investimentos mostraram estabilidade em 2012 (0,0%). Sob a ótica da oferta, a indústria de transformação encolheu 1,8% no ano passado, e os serviços evidenciaram expansão de 1,0%.
Todos os dados foram divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas do Reino Unido (ONS, na sigla em inglês) na manhã de hoje (27/02).
Indicadores de confiança demonstram maior otimismo na Zona do Euro em fevereiro
A partir dos dados divulgados pela Comissão Europeia hoje pela manhã (27/02), o Índice de Confiança na economia da Zona do Euro avançou 1,8% em fevereiro, ante o mês imediatamente anterior, ao saltar do patamar de 89,5 para 91,1 pontos. Tal resultado foi o maior desde maio de 2012, acima das expectativas do mercado, que apontavam o nível de 89,9 pontos para o indicador em fevereiro.
O Índice de Confiança na economia contempla o Índice de Confiança do consumidor e o Índice de Confiança do setor industrial. Na leitura de fevereiro, ambos contribuíram para a alta verificada. O primeiro indicador mostrou leve melhora entre janeiro e fevereiro, passando de -23,9 para -23,6 pontos. Na mesma base de comparação, o índice referente à indústria variou de -13,8 para -11,2 pontos.
Relatório divulgado em 25/02/2013
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| IPCA (%) |
5,67 |
5,70 |
5,69 |
 |
(2) |
| IGP-DI (%) |
5,19 |
5,18 |
5,17 |
|
(1) |
| IGP-M (%) |
5,26 |
5,21 |
5,20 |
|
(1) |
| IPC-Fipe (%) |
4,96 |
5,30 |
5,32 |
 |
(1) |
| Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,07 |
2,02 |
2,00 |
|
(5) |
| Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) |
2,05 |
2,01 |
2,00 |
|
(5) |
| Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) |
7,25 |
7,25 |
7,25 |
= |
(15) |
| Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) |
7,25 |
7,25 |
7,25 |
= |
(15) |
| Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) |
34,00 |
34,50 |
34,50 |
|
(1) |
| PIB (% do crescimento) |
3,10 |
3,08 |
3,10 |
|
(1) |
| Produção Industrial (% do crescimento) |
3,10 |
3,00 |
3,10 |
|
(1) |
| Conta Corrente (US$ bilhões) |
-61,96 |
-62,65 |
-63,10 |
|
(1) |
| Balança Comercial (US$ bilhões) |
16,75 |
15,20 |
15,20 |
= |
(1) |
| Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(11) |
| Preços Administrados (%) |
3,20 |
3,40 |
3,25 |
|
(1) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado;
os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem
ocorrendo o último comportamento
( aumento,
diminuição
ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com
as principais instituições financeiras do País. Todas as
estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não
significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.
Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores
marcados com *, os dados de 2005 a 2007
foram revisados pelo IBGE.
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