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Informativo eletrônico - Edição 1165 Quinta-Feira, 28 de fevereiro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Confiança da Indústria permanece estável em fevereiro
  • Índice de Confiança de Serviços recua 2,7% em fevereiro

    Economia Internacional

  • CPI desacelera na Zona do Euro e converge para a meta do Banco Central Europeu
  • Número de desempregados recua na Alemanha e surpreende o mercado

  • Índice de Confiança da Indústria permanece estável em fevereiro

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado hoje (28/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na Sondagem da Indústria de Transformação, manteve-se praticamente estável em fevereiro, na comparação com janeiro, apresentando o nível de 106,6 pontos, já descontados os efeitos de sazonalidade. Em fevereiro de 2012, o índice havia registrado 102,5 pontos.

    A estabilidade do índice foi resultado de movimentos distintos do Índice de Situação Atual (ISA) e do Índice de Expectativas (IE). Enquanto o ISA recuou 1,0%, chegando a 105,7 pontos – abaixo da média histórica recente, na ordem de 106,1 pontos -, o IE aumentou 1,4%, atingindo 107,6 pontos, maior patamar desde maio de 2011, quando o índice alcançou 108,3 pontos.

    O ICI manteve-se novamente acima da média histórica recente, de 104,7 pontos, mas sua estabilidade sugere certa acomodação no processo de recuperação da atividade da indústria brasileira. Por outro lado, a sustentação das altas expectativas indica que o empresariado prevê alguma aceleração nos próximos meses.

    Por sua vez, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou, em fevereiro, ao nível de dezembro de 2012, ao atingir 84,1%, patamar inferior à leitura de janeiro em 0,3p.p.

    Índice de Confiança de Serviços recua 2,7% em fevereiro

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado nesta manhã (28/02) pela Fundação Getúlio Vergas (FGV) na Sondagem de Serviços, recuou 2,7% em fevereiro ante janeiro, já expurgadas as influências sazonais. O índice passou de 125,5 para 122,1 pontos, atingindo o menor nível desde outubro do ano passado, quando o ICS atingiu 121,5 pontos. O movimento baixista foi disseminado, sendo verificado em 10 dos 12 setores analisados, o que indica aumento da incerteza em relação à retomada do setor de serviços.

    A queda do ICS foi resultado de declínios no Índice de Situação Atual (ISA-S) e no Índice de Expectativas (IE-S). O ISA-S recuou 4,4% em fevereiro ante janeiro, chegando a 104,1 pontos, nível muito distante de sua média histórica (110,7 pontos), enquanto que o IE-S evidenciou retração de 1,5%, e registrou 140,1 pontos, aproximando-se de sua média histórica (139,7 pontos).

    CPI desacelera na Zona do Euro e converge para a meta do Banco Central Europeu

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, sigla em inglês) apresentou retração de 1,0% na Zona do Euro em janeiro, na comparação com dezembro, conforme divulgou na manhã de hoje a Eurostat (28/02). A queda contribuiu para que o indicador convergisse para a meta estipulada pelo Banco Central Europeu (abaixo de 2,0%). Isso porque, no acumulado de 12 meses encerrado em janeiro, a inflação ficou em 2,0%, taxa inferior àquela aferida para o acumulado de 12 meses terminado em dezembro (2,2%).

    No acumulado de 12 meses, França e Alemanha apresentaram índices de inflação ao consumidor menores do que aquele registrado pela Zona do Euro, de 1,4% e 1,9%, em termos respectivos. De maneira contrária, Itália (2,4%) e Espanha (2,8%) mostraram taxas superiores.

    Ainda com base no acumulado de 12 meses, os itens Telecomunicações (-4,4%) e Serviços Médicos (-4,8%) foram os que mais contribuíram com a queda do CPI, ao contrário de Eletricidade e Vegetais, que avançaram 8,1% e 7,9%, respectivamente.

    Na Alemanha, o Índice de Preços ao Produtor avançou 0,8% em janeiro na comparação com dezembro. A taxa de 12 meses acumulou alta de 1,7%, o mesmo patamar do CPI. Já na comparação de janeiro com dezembro, a inflação ao consumidor recuou 0,5%. Os dados foram divulgados hoje (28/02) pelo Destatis.

    Número de desempregados recua na Alemanha e surpreende o mercado

    O número de desempregados na Alemanha caiu de forma inesperada em fevereiro, ao recuar em 3 mil pessoas, após mostrar redução na ordem de 14 mil em janeiro. No segundo mês de 2013, a taxa de desemprego foi de 6,9%, mostrando estabilidade em relação a janeiro, já descontados os efeitos sazonais. Na série sem ajuste, a taxa de desemprego foi de 7,4%. Segundo analistas, os dados divulgados pelo Destatis na manhã de hoje (28/02) reforçam as expectativas de retomada da economia alemã no primeiro trimestre de 2013.

    Relatório divulgado em 25/02/2013

    IPCA (%) 5,67 5,70 5,69 (2)
    IGP-DI (%) 5,19 5,18 5,17 (1)
    IGP-M (%) 5,26 5,21 5,20 (1)
    IPC-Fipe (%) 4,96 5,30 5,32 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,07 2,02 2,00 (5)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,05 2,01 2,00 (5)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (15)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (15)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,00 34,50 34,50 (1)
    PIB (% do crescimento) 3,10 3,08 3,10 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,10 3,00 3,10 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -61,96 -62,65 -63,10 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 16,75 15,20 15,20 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (11)
    Preços Administrados (%) 3,20 3,40 3,25 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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