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Informativo eletrônico - Edição 1166 Sexta-Feira, 01 de março de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPC-S se apresenta ligeira aceleração na última quadrissemana do mês

    Economia Internacional

  • Taxa de desemprego sobe para 11,8% em fevereiro na Zona do Euro
  • Atividade Industrial da Zona do Euro fica estável em fevereiro
  • PIB da Itália cai 2,4% em 2012

  • IPC-S se apresenta ligeira aceleração na última quadrissemana do mês

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou ligeira aceleração na última semana de fevereiro, variando de 0,26% na semana anterior para 0,33% na última medição. Os dados foram divulgados esta manhã (01/03) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Quatro das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação de preços. O principal destaque é para o grupo Habitação, que passou de uma variação de -1,87% para -1,28%. O grupo segue sendo influenciado pelo item tarifa de eletricidade residencial, que passou de -17,24% na semana passada para -13,91% na última divulgação.

    Além do grupo Habitação, também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (que passou de 0,93% na 3ª quadrissemana de fevereiro para 1,22% na última quadrissemana do mês), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,60%) e Comunicação (de 0,21% para 0,33%).

    Em contrapartida, os seguintes grupos apresentaram decréscimo em suas taxas: Educação, Leitura e Recreação (de 1,15% para 0,31%), Alimentação (de 1,48% para 1,33%), Despesas Diversas (de 1,88% para 0,85%) e Vestuário (de -0,20% para -0,32%).

    Taxa de desemprego sobe para 11,8% em fevereiro na Zona do Euro

    A taxa de desemprego na Zona do Euro bateu novo recorde ao subir de 11,8% em dezembro para 11,9% em janeiro. No mesmo período, o desemprego na União Europeia passou de 10,7% para 10,8%. Na comparação com janeiro de 2012, quando o desemprego na Zona do Euro e na União Europeia era de 10,8% e 10,1% respectivamente, percebe-se uma expressiva alta nas taxas. Os dados foram divulgados pela Eurostat, hoje (01/03), e desconsidera os efeitos sazonais.

    Entre os países com as menores taxas estão a Áustria (4,9%), Alemanha e Luxemburgo (ambos com 5,3%) e Holanda (6,0%). As maiores taxas pertencem a Grécia (27%), Espanha (26,2%) e Portugal (17,6%). Os dados também demonstram que o desemprego entre a população jovem (com menos de 25 anos) é ainda maior, na Zona do Euro a taxa de desemprego nessa parcela da população é de 24,2% enquanto que na União Europeia é de 23,6%.

    Atividade Industrial da Zona do Euro fica estável em fevereiro

    O Índice de Gerente de Compras (PMI, sigla em inglês) para o setor industrial, se manteve no mesmo patamar de janeiro, e fechou fevereiro com 47,9 pontos, continuando, portanto, no melhor nível em 11 meses. Ainda assim, o indicador aponta para uma retração na atividade, já que está em um nível menor que 50 pontos. Os dados foram divulgados pela consultoria Markit, hoje (01/03), e desconsidera os efeitos sazonais.

    O PMI também aponta para uma divergência nas tendências da indústria na Zona do Euro. Na Alemanha, o PMI industrial reporta melhora do segmento, ao subir de 49,8 em janeiro para 50,3 pontos em fevereiro, enquanto que na França (43,9), Itália (45,8) e Espanha (46,8) o PMI indique retração na área industrial.

    PIB da Itália cai 2,4% em 2012

    O PIB a preços de mercado da Itália apresentou uma queda de 2,4% em 2012, segundo dados divulgados hoje (01/03) pelo Instituto Nacional de Estatísticas do País (Istat). Já na comparação a preços correntes, o PIB variou 0,8% na comparação com 2011.

    A queda nos investimentos e no consumo contribuiu de maneira significativa para o encolhimento do PIB, já que a formação bruta de capital fixo recuou 8,0% e as despesas com o consumo final retraiu 3,9% em 2012. Em contrapartida, as exportações aumentaram 2,3% no país, enquanto que as importações reduziram 7,7%.

    O endividamento líquido do governo italiano ficou em -3,0% no PIB, apresentando uma melhora em relação ao ano anterior, quando o mesmo indicador foi de -3,8%. Já as dívidas da administração pública atingiram 1.988.658 milhões de euros, o que representa 127% do PIB do país.

    Relatório divulgado em 25/02/2013

    IPCA (%) 5,67 5,70 5,69 (2)
    IGP-DI (%) 5,19 5,18 5,17 (1)
    IGP-M (%) 5,26 5,21 5,20 (1)
    IPC-Fipe (%) 4,96 5,30 5,32 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,07 2,02 2,00 (5)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,05 2,01 2,00 (5)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (15)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (15)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,00 34,50 34,50 (1)
    PIB (% do crescimento) 3,10 3,08 3,10 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,10 3,00 3,10 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -61,96 -62,65 -63,10 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 16,75 15,20 15,20 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (11)
    Preços Administrados (%) 3,20 3,40 3,25 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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