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Informativo eletrônico - Edição 1181 Sexta-Feira, 22 de março de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPCA-15 apresenta desaceleração em março

    Economia Internacional

  • Instabilidade politica na Itália e econômica no Chipre abalam o Índice de Clima Empresarial da Alemanha

  • IPCA-15 apresenta desaceleração em março

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado nesta manhã (22/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou desaceleração no mês de março, dado que a variação mensal foi de 0,49%, ante a leitura de 0,68% de fevereiro. No acumulado de 12 meses, o índice atingiu 6,43%, ficando acima do índice referente aos 12 meses imediatamente anteriores (6,18%). Já o IPCA-E – IPCA-15 acumulado nos meses de janeiro, fevereiro e março – foi de 2,06%, enquanto que no ano passado o mesmo índice registrou variação de 1,44%.

    O grupo com maior destaque no mês foi Educação, já que a forte redução dos efeitos da alta sazonal fez com que o índice do grupo passasse de 5,49% em fevereiro para 0,50% em março. Essa redução expressiva do grupo foi a grande responsável pela desaceleração do IPCA-15. O grupo Despesas Pessoais (que passou de 1,15% em fevereiro para 0,51% em março) também impactou de forma baixista o indicador, principalmente por conta da variação no item cigarros, cuja taxa passou de 5,70% em fevereiro para 0,03% em março.

    O grupo Alimentação e Bebidas, apesar de ter apresentado desaceleração em seu nível de preços – declinando de 1,74% para 1,40% -, deteve 0,34 p.p. do IPCA-15, sendo responsável por 69% da variação global do índice. Já o principal impacto individual veio do grupo Transportes, pois a gasolina apresentou aumento de preços de 2,34%, e gerou um impacto de 0,09 p.p. sobre a variação geral. Os grupos Artigos de Residência (de 0,82% para 0,40%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,78% para 0,42%) foram os outros grupos que apresentaram desaceleração em seu nível de preços no mês de março.

    Em contrapartida, o grupo Habitação apresentou arrefecimento da deflação, passando de -2,17% em fevereiro para -0,70% em março. O grande responsável por essa variação foi a conta de energia elétrica, que apresentou queda de 5,32% em março, frente a uma queda de 13,45% em fevereiro. Essas variações indicam que as contas ficaram 18,05% mais baratas nos últimos dois meses, movimento decorrente da medida de redução das tarifas do setor, em vigor desde o dia 24 de janeiro. Os grupos Vestuário (de 0,01% para 0,48%) e Comunicações (de 0,08% para 0,27%) também apresentaram aceleração no mês.

    Instabilidade politica na Itália e econômica no Chipre abalam o Índice de Clima Empresarial da Alemanha

    O cenário recente de turbulência na Zona do Euro, marcado pela indefinição das eleições italianas e pelas incertezas no Chipre, está abalando a confiança dos europeus acerca da economia da região. Ontem a queda do Índice de Gerentes de Compras (PMI) já havia surpreendido o mercado, e na manhã de hoje o Índice de Clima Empresarial da Alemanha, divulgado pela IFO, encerrou março em queda, ao passar de 107,4 pontos em fevereiro para 106,7 pontos em março, após quatro meses consecutivos de alta. O resultado ficou aquém das expectativas de mercado, que apontavam o patamar de 107,8 pontos.

    O componente Índice de Expectativas declinou de 104,6 para 103,6 pontos em março, enquanto que o Índice de Situação Atual recuou de 110,2 para 109,9 pontos. Apesar da surpresa negativa, o mercado acredita na recuperação da atividade econômica alemã, puxada pela demanda doméstica.

    Relatório divulgado em 18/03/2013

    IPCA (%) 5,70 5,82 5,73 (1)
    IGP-DI (%) 5,18 5,03 4,99 (2)
    IGP-M (%) 5,21 5,17 5,17 = (1)
    IPC-Fipe (%) 5,30 5,16 5,15 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,02 2,00 2,00 = (3)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,01 2,00 1,99 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 8,00 8,25 (2)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,39 7,69 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,50 34,30 34,10 (2)
    PIB (% do crescimento) 3,08 3,10 3,03 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,00 3,00 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -62,50 -65,00 -65,00 = (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 15,20 14,90 14,00 (3)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (14)
    Preços Administrados (%) 3,40 3,30 3,20 (2)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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