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Informativo eletrônico - Edição 1183 Terça-Feira, 26 de março de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Percepção da indústria em relação ao cenário atual e futuro resulta em queda de 1,5% no índice de confiança do setor
  • IPC-Fipe segue em desaceleração na 3ª quadrissemana de março

    Economia Internacional

  • Confiança do Consumidor recua 2,0 pontos percentuais na França

  • Percepção da indústria em relação ao cenário atual e futuro resulta em queda de 1,5% no índice de confiança do setor

    A Sondagem da Indústria, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou retração de 1,5% na passagem de fevereiro para março, e atingiu 105,0 pontos, o pior patamar desde setembro de 2012. A confiança no cenário atual e futuro contribuiu significativamente com as tendências baixistas do Índice de Confiança da Indústria (ICI).

    O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,4% entre fevereiro e março, ao passar de 105,7 para 104,2 pontos. O quesito que mensura a satisfação atual se manteve pelo terceiro mês consecutivo abaixo da média histórica, ao recuar em 1,7% em relação a fevereiro, alcançando 112,2 pontos. A proporção de empresas que avaliam a situação atual como fraca passou de 10,3% em fevereiro para 15,2% em março.

    Já o Índice de Expectativas (IE) declinou 1,6% em março, e chegou ao patamar de 105,9 pontos, após ser fortemente influenciado pela queda do indicador de produção prevista (-2,8%). A proporção de empresas que projetam um nível de produção menor expandiu de 4,7% em fevereiro para 8,4% em março.

    Por fim, a FGV também informou que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) manteve-se estável em 84,1% entre fevereiro e março.

    IPC-Fipe segue em desaceleração na 3ª quadrissemana de março

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (26/03) as informações referentes à terceira quadrissemana de março. Foi identificada uma desaceleração no nível dos preços praticados no período, já que a variação do índice ficou em -0,18%, frente a -0,11% na segunda quadrissemana do mês. Tal leitura registrou a sétima queda consecutiva do índice.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, apenas duas apresentaram aceleração em seu nível de preços: Alimentação, que passou de 0,64% na segunda quadrissemana de março para 0,68% na quadrissemana seguinte, e Educação, que passou de 0,13% para 0,15% no período. Vale ressaltar que ambas as acelerações foram de magnitude muito pequena, não apresentando impacto suficiente para o crescimento do índice geral.

    A classe Habitação foi, dentre as classes que apresentaram desaceleração no período, a que mais impactou negativamente o índice, dada a variação de -1,20% na terceira quadrissemana de março, ante taxa de -1,11% na quadrissemana anterior. As demais classes que apresentaram desaceleração foram: Transporte (de 0,51% para 0,41%), Despesas Pessoais (de -0,53% para -0,73%), Saúde (de 0,47% para 0,40%) e Vestuário (de 0,40% para 0,28%).

    Confiança do Consumidor recua 2,0 pontos percentuais na França

    O Índice de Confiança do Consumidor da França caiu 2,0 pontos percentuais em março frente a fevereiro, passando de 86,0 para 84,0 pontos, segundo informações divulgadas hoje (26/03) pelo instituto de estatísticas do país, o INSEE. Com esse resultado, o índice retorna aos patamares registrados em novembro de 2012.

    Dentre os componentes do índice, houve declínio nos referentes à situação financeira das famílias no passado e no futuro (ambos com queda de 2,0 pontos), à capacidade de realizar investimentos em poupança (-1,0 ponto), à capacidade de realizar investimentos em poupança nos próximos 12 meses (-3,0 pontos), e à opinião sobre o passado econômico do país (-3,0 pontos). Outro índice importante que mostrou queda foi a expectativa geral da situação econômica na França, com decréscimo de 5,0 pontos, atingindo o nível mais baixo já registrado. Em contrapartida, o índice referente à capacidade de realizar grandes compras apresentou alta de 1,0 ponto no período.

    Relatório divulgado em 25/03/2013

    IPCA (%) 5,69 5,73 5,71 (2)
    IGP-DI (%) 5,17 4,99 4,87 (3)
    IGP-M (%) 5,20 5,17 5,12 (1)
    IPC-Fipe (%) 5,32 5,15 5,26 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (4)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 1,99 1,99 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 8,25 8,50 (3)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,69 7,81 (2)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,50 34,10 34,50 (1)
    PIB (% do crescimento) 3,10 3,03 3,00 (2)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,10 3,00 3,00 = (2)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -63,10 -65,00 -65,00 = (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 15,20 14,00 13,00 (4)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (15)
    Preços Administrados (%) 3,25 3,20 3,00 (3)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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