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Informativo eletrônico - Edição 1184 Quarta-Feira, 27 de março de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-M desacelera em março

    Economia Internacional

  • Economia do Reino Unido cresce 0,3% em 2012, e França mostra estagnação
  • Índice de sentimento econômico da Zona do Euro recua 1,2%

  • IGP-M desacelera em março

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou desaceleração em março, dada a taxa de variação mensal de 0,21%, frente a 0,29% em fevereiro, segundo os dados divulgados na manhã de hoje (27/03) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em março de 2012, a variação foi de 0,43%, enquanto que no acumulado de 12 meses o índice variou 8,06%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,01% em março, apresentando desaceleração significativa ante o mês anterior, quando o índice variou 0,21%. Dentre as categorias do IPA, Bens Finais passou de 1,26% para 1,00%, enquanto Bens Intermediários apresentou forte desaceleração ao arrefecer de 0,73% para -0,28%, sendo influenciada em grande parte pelo subgrupo Materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,08% para -1,14%.

    Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – apresentou aceleração ao registrar variação de 0,72% em março, frente a 0,30% no mês imediatamente anterior. Quatro das oito classes de despesa apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, sendo que da classe Habitação (de -1,75% para 0,48%) partiu a principal contribuição para a variação global do IGP-M, principalmente por conta do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -16,14% para -1,62%. As outras classes que apresentaram crescimento nas taxas foram: Vestuário (de -0,28% para 0,70%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,58%) e Comunicação (de 0,18% para 0,47%). Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas: Educação, Leitura e Recreação (de 1,45% para 0,30%), Despesas Diversas (de 2,08% para 0,20%), Transportes (de 0,89% para 0,61%) e Alimentação (de 1,51% para 1,37%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,28% em março, taxa bastante inferior àquela aferida em fevereiro (0,80%). O grupo relativo ao Custo da mão de obra registrou variação de 0,14% em março, ante 1,00% no mês precedente. Já o grupo que representa Materiais, equipamentos e serviços variou 0,42%, sendo que no mês anterior a taxa havia sido de 0,59%.

    Economia do Reino Unido cresce 0,3% em 2012, e França mostra estagnação

    O departamento de estatísticas do Reino Unido (NOS, sigla em inglês) confirmou o recuo de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) da região na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2012. De acordo com o departamento, o PIB dos últimos três meses do ano passado registrou crescimento de 0,2% ante igual período de 2011. No fechamento do ano, entretanto, o PIB do Reino Unido registrou expansão de 0,3%, após crescimento de 1,0% em 2011.

    Os gastos com consumo aumentaram 0,4% entre o terceiro e quarto trimestres de 2012. No mesmo período, os gastos do governo evidenciaram expansão de 0,6%, e a formação bruta de capital fixo, em sentido contrário, apresentou queda de 0,2%. Pela ótica da oferta, a indústria de transformação e a agricultura recuaram 2,1% e 0,5% respectivamente, enquanto que o setor de serviços, que responde por quase três quartos do PIB do Reino Unido, apresentou estagnação.

    Na França, o departamento de estatísticas (INSEE) divulgou o declínio de 0,3% do PIB no quarto trimestre de 2012, ante período imediatamente anterior. Na comparação interanual trimestral, o mesmo nível de queda (0,3%) foi observado. Dessa maneira, a economia francesa ficou estagnada no fechamento do ano passado (variação de 0,0%), após crescer 1,7% em 2011.

    Os gastos do governo tiveram expansão de 0,3% na passagem do terceiro para o quarto trimestres, acumulando crescimento de 1,4% em 2012. Por outro lado, o consumo das famílias sofreu retração de 0,1% no período, ao passo que a formação bruta de capital fixo declinou 0,8%. Na mesma base de comparação, a indústria francesa apontou queda de 2,3%.

    Todos os resultados divulgados já consideram os efeitos sazonais.

    Índice de sentimento econômico da Zona do Euro recua 1,2%

    A instabilidade politica na Itália e econômica no Chipre abalou a confiança na economia na Zona do Euro. O Índice de Sentimento Econômico da Comissão Europeia recuou 1,2% na passagem de fevereiro para março, ao atingir 90,0 pontos, já considerando os ajustes sazonais. As projeções do mercado apontavam o patamar de 90,5 pontos para o índice. A queda foi puxada pela confiança na indústria, a qual sofreu queda de 1,2 ponto entre fevereiro e março, interrompendo a tendência de crescimento iniciada em outubro de 2012. A confiança do consumidor, por sua vez, ficou praticamente estável, haja vista a pequena variação de 0,1 ponto.

    Relatório divulgado em 25/03/2013

    IPCA (%) 5,69 5,73 5,71 (2)
    IGP-DI (%) 5,17 4,99 4,87 (3)
    IGP-M (%) 5,20 5,17 5,12 (1)
    IPC-Fipe (%) 5,32 5,15 5,26 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (4)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 1,99 1,99 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 8,25 8,50 (3)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,69 7,81 (2)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,50 34,10 34,50 (1)
    PIB (% do crescimento) 3,10 3,03 3,00 (2)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,10 3,00 3,00 = (2)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -63,10 -65,00 -65,00 = (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 15,20 14,00 13,00 (4)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (15)
    Preços Administrados (%) 3,25 3,20 3,00 (3)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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