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Produção industrial de fevereiro encolhe em onze das quatorze regiões pesquisadas
A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada hoje (05/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou retração na produção industrial em fevereiro em 11 dos 14 locais pesquisados, na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. A maior queda ocorreu em Minas Gerais (-11,1%), cujo resultado foi bastante influenciado pelo recuo acentuado no setor de veículos automotores (-19,3%) e na metalurgia básica (-13,6%). Também inferior ao ritmo de produção industrial nacional (-2,5%), a PIM mostrou declínios consideráveis na Bahia (-3,7%) e também em Ceará e Pernambuco, ambos com queda de 3,2%. O estado do Pará apresentou a mesma variação da produção industrial nacional (-2,5%). As demais reduções foram observadas no Paraná (-2,2%), na Região Nordeste (-2,0%), no Espirito Santo (-1,8%), no Rio de Janeiro (-1,5%), em Amazonas (-1,2%) e em São Paulo (-0,5%). Em movimento oposto, Santa Catarina (0,4%), Rio Grande do Sul (2,1%) e Goiás (5,0%) apresentaram crescimento em fevereiro ante janeiro.
A produção industrial de São Paulo recuou 0,5% frente ao mês imediatamente anterior, na série dessazonalizada, menor nível de retração entre as onze regiões com queda na PIM, e acima da média nacional de produção (-2,5%). Na comparação de fevereiro de 2013 com igual mês do ano anterior, a indústria paulista assinalou queda de 0,8%, após crescer 5,8% em janeiro. O pólo industrial paulista iniciou o ano com expansão, já que no primeiro bimestre deste ano a indústria avançou 2,2% em relação a igual período do ano anterior, quando foi observada queda de 5,8% na mesma métrica.
O recuo de 0,5% da indústria paulista entre fevereiro e janeiro foi influenciado por 11 dos 20 segmentos pesquisados, com destaque para edição, impressão e reprodução de gravações (-15,8%), devido à menor fabricação de revistas e livros, ao segmento de máquinas para escritório, que encolheu 39,8% na margem, e ao segmento farmacêutico, cuja queda foi de 7,5%.
Por outro lado, as principais contribuições positivas vieram dos segmentos de outros equipamentos de transporte (17,2%), veículos automotores (5,1%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (31,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (11,9%).
Taxa de Desemprego dos EUA foi de 7,6% em março
A taxa de desemprego dos Estados Unidos apresentou leve redução em março, ao ficar em 7,6%, apenas 0,1 p.p. abaixo do patamar registrado no mês anterior (7,7%), segundo informações divulgadas hoje (05/04) pelo Bureau of Labor Statistics. Em termos gerais, o emprego cresceu em serviços profissionais, na área de negócios e na área da saúde, mas decresceu no comércio varejista.
O número de pessoas empregadas aumentou em 88 mil, desconsiderando as ocupações agrícolas. Esse resultado frustrou a expectativa dos analistas, que previam o preenchimento de 190 mil a 200 mil vagas. Com os dados de março, o número de pessoas desempregadas ficou em torno de 11,7 milhões.
Relatório divulgado em 01/04/2013
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| IPCA (%) |
5,70 |
5,71 |
5,71 |
= |
(1) |
| IGP-DI (%) |
5,18 |
4,87 |
4,83 |
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(4) |
| IGP-M (%) |
5,16 |
5,12 |
4,92 |
|
(2) |
| IPC-Fipe (%) |
5,32 |
5,26 |
5,26 |
= |
(1) |
| Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,00 |
2,00 |
2,00 |
= |
(5) |
| Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) |
2,00 |
1,99 |
2,00 |
 |
(1) |
| Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) |
7,25 |
8,50 |
8,50 |
= |
(1) |
| Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) |
7,25 |
7,81 |
7,83 |
|
(4) |
| Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) |
34,50 |
34,50 |
34,50 |
= |
(1) |
| PIB (% do crescimento) |
3,09 |
3,00 |
3,01 |
|
(1) |
| Produção Industrial (% do crescimento) |
2,86 |
3,00 |
3,12 |
|
(1) |
| Conta Corrente (US$ bilhões) |
-62,90 |
-65,00 |
-65,80 |
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(1) |
| Balança Comercial (US$ bilhões) |
15,00 |
13,00 |
12,40 |
|
(5) |
| Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(16) |
| Preços Administrados (%) |
3,33 |
3,00 |
3,00 |
= |
(1) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado;
os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem
ocorrendo o último comportamento
( aumento,
diminuição
ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com
as principais instituições financeiras do País. Todas as
estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não
significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.
Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores
marcados com *, os dados de 2005 a 2007
foram revisados pelo IBGE.
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