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Informativo eletrônico - Edição 1192 Terça-Feira, 09 de abril de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPC-Fipe segue em deflação na 1ª quadrissemana de abril
  • IGP-DI acelera e termina março em 0,31%

    Economia Internacional

  • Indústria do Reino Unido cresce 1,0% em fevereiro

  • IPC-Fipe segue em deflação na 1ª quadrissemana de abril

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (09/04) as informações referentes à primeira quadrissemana de abril. O índice segue em deflação - apresentou taxa de variação de -0,11% no período-, porém em menor magnitude do que a aferida na semana passada (-0,17%). Tal leitura registrou a quarta semana consecutiva de deflação.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, quatro apresentaram decréscimo em seu nível de preços: Alimentação, que passou de 0,77% na última quadrissemana de março para 0,59% na primeira quadrissemana de abril, Transporte (de 0,28% para 0,18%), Despesas Pessoais (de -1,02% para -1,05%) e Saúde (de 0,25% para 0,19%).

    A classe Habitação foi novamente a que mais impactou o índice negativamente, apesar de ter apresentado recuo menos intenso em sua taxa de variação, ao passar de -1,05% para -0,65%. Vestuário (de 0,44% para 0,52%) e Educação (de 0,13% para 0,18%) apresentaram acréscimo em suas taxas.

    IGP-DI acelera e termina março em 0,31%

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou em março, ao apresentar taxa de variação de 0,31%, frente a 0,20% em fevereiro, de acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (09/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em março de 2012, a variação foi de 0,56%, enquanto que nos últimos 12 meses o índice acumula variação de 7,97%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,12% em março, marcando leve aceleração frente ao mês anterior, quando o índice variou 0,09%. Dentre as categorias do IPA, apenas Bens Intermediários apresentou decréscimo em seu índice, passando de -0,09% em fevereiro para -0,17% em março. Em contrapartida, a categoria de Bens Finais passou de 1,03% para 1,18%, e Matérias Primas Brutas seguiu apresentando deflação, porém, em menor magnitude, variando de -0,81% em fevereiro para -0,78% em março.

    Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – acelerou para 0,72% em março, ante 0,33% no mês anterior. Três das oito classes de despesa do IPC apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, sendo que da classe Habitação (de -1,28% para 0,74%) partiu a principal contribuição para o resultado global do IGP-DI, principalmente por conta do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -13,91% para 0,82% entre fevereiro e março. As outras classes que apresentaram acréscimo foram: Vestuário (de 10,32% para 0,81%) e Comunicação (de 0,33% para 0,45%). De forma contrária, as seguintes classes evidenciaram desaceleração: Transportes (de 1,22% para 0,34%), Despesas Diversas (de 0,85% para 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,60% para 0,51%), Alimentação (de 1,33% para 1,31%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,31% para 0,24%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,50% em março, após ter mostrado ganho de 0,60% no mês anterior. O índice relativo ao Custo da mão de obra registrou variação de 0,52% em março, quando em fevereiro foi de 0,77%. Já o índice que representa Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,48%, taxa levemente superior àquela de 0,44% de um mês antes.

    Indústria do Reino Unido cresce 1,0% em fevereiro

    A produção industrial do Reino Unido avançou 1,0% em fevereiro ante o imediatamente mês anterior, quando a indústria encolheu 1,3%, já expurgadas as influências sazonais. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas da região (NOS, na sigla em inglês), a expansão observada em fevereiro reflete no desempenho das indústrias extrativa e de transformação, que apresentaram expansões mensais de 2,8% e 0,8% em termos respectivos. Na passagem de janeiro para fevereiro, a categoria de bens de capital cresceu 0,4%, variação próxima àquela assinalada pela produção de bens de consumo não duráveis, que expandiu em 0,5%. Por sua vez, a produção de bens duráveis sofreu forte queda, na ordem de 5,1%.

    No acumulado do ano, a produção industrial britânica aponta queda de 0,3%, ritmo semelhante ao de 2012. Em igual período do ano passado, a indústria acumulava retração de 0,2%.

    Na comparação interanual mensal, a produção industrial diminuiu 2,2% em fevereiro, resultado puxado pela expressiva queda da indústria extrativa no mês (-8,4%). Com base na mesma métrica, a indústria de transformação mostrou recuo de 1,4%.

    Relatório divulgado em 08/04/2013

    IPCA (%) 5,82 5,71 5,70 (1)
    IGP-DI (%) 5,03 4,83 4,87 (1)
    IGP-M (%) 5,17 4,92 4,93 (1)
    IPC-Fipe (%) 5,16 5,26 5,16 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (6)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,00 8,50 8,50 = (2)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,39 7,83 7,81 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,30 34,50 34,50 = (2)
    PIB (% do crescimento) 3,01 3,01 3,00 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,12 3,00 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -65,00 -65,80 -68,00 (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 14,90 12,40 11,00 (6)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (17)
    Preços Administrados (%) 3,30 3,00 2,90 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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