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Informativo eletrônico - Edição 1193 Quarta-Feira, 10 de abril de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPCA de março desacelera, mas supera teto da meta de inflação

    Economia Internacional

  • Produção industrial avança na França, mas encolhe na Espanha e na Itália

  • IPCA de março desacelera, mas supera teto da meta de inflação

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,47% no mês de março, desacelerando frente ao índice de fevereiro, quando a variação registrada foi de 0,60%. No acumulado de doze meses, o indicador atingiu o patamar de 6,59%, superando o teto da meta oficial de inflação, definido em 6,50%.

    O grupo Educação influenciou negativamente o índice de forma bastante intensa, passando de 5,40% em fevereiro para 0,56% em março. De forma geral, o decréscimo nas taxas de variação dos grupos do IPCA foi bastante pulverizado, deixando de atingir apenas Habitação – que passou de -2,38% em fevereiro para 0,51% em março – e Comunicação (de 0,10% para 0,13%).

    O grupo Despesas Pessoais (de 0,57% para 0,54%), apesar de desacelerar em março, apresentou o item com o maior impacto positivo no mês: empregado doméstico, cuja taxa saltou de 1,12% em fevereiro para 1,53% em março, contribuindo com 0,06 p.p. na variação global do índice. Os seguintes grupos também evidenciaram decréscimo em suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,65% para 0,32%), Vestuário (de 0,55% para 0,15%) e Transportes (de 0,81% para -0,09%) – com forte influência negativa do item passagens áreas, cuja taxa variou de -9,98% para -16,43%.

    O grupo Alimentos (de 1,45% para 1,14%), apesar de também ter mostrado desaceleração em março, contribuiu significativamente com o resultado global do IPCA (60% da variação total - ou 0,28 p.p.). As principais altas registradas em tal grupo vieram dos seguintes itens: cebola (21,43%), cenoura (14,96%), feijão carioca (9,08%), tomate (6,14%) e ovo (5,68%).

    Em termos regionais, o IPCA de São Paulo apresentou desaceleração, passando de 0,66% em fevereiro para 0,48% em março, enquanto Belém apresentou novamente a maior inflação dentre as capitais analisadas (0,79%), e Rio de Janeiro a menor (0,25%).

    Os dados referentes ao IPCA foram divulgados hoje (10/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Produção industrial avança na França, mas encolhe na Espanha e na Itália

    A produção industrial da França avançou 0,7% em fevereiro, ante o mês imediatamente anterior, quando o indicador contraiu 0,8%. Os dados divulgados pelo INSEE (Departamento de Estatísticas do País) desconsideram os efeitos sazonais. O resultado para fevereiro ficou acima das projeções de mercado, que apontavam crescimento entre 0,2% e 0,4%. A indústria de transformação apresentou 0,8% de expansão no período, puxada pela produção de veículos e aeronaves (3,6%) e de refinarias (17,0%). Já a indústria extrativa avançou 0,5%, ao passo que o setor de construção assinalou crescimento de 1,0%.

    Na Itália, a queda da produção industrial ocorreu em ritmo mais acelerado do que o previsto pelo mercado. O recuo de 0,8% entre janeiro e fevereiro, já expurgados os efeitos sazonais, foi inferior à taxa de -0,4% projetada pelos analistas. O ISTAT (Departamento de Estatísticas do País) ressaltou que o aumento de 0,8% na produção industrial entre dezembro e janeiro foi revisado para cima, e alcançou crescimento de 1,0%. A produção de bens de consumo exerceu influência negativa em fevereiro, ao declinar 1,0%, assim como a produção de bens de investimento (-2,3%) e bens de consumo não duráveis (-1,1%). Por sua vez, a produção de energia avançou 0,3% no mês.

    Conforme divulgado hoje (10/04) pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) da Espanha, a produção industrial do país recuou 6,5% em fevereiro de 2013 na comparação com igual mês do ano anterior, indicando desaceleração frente à variação interanual de janeiro, registrada em -4,9%.

    Relatório divulgado em 08/04/2013

    IPCA (%) 5,82 5,71 5,70 (1)
    IGP-DI (%) 5,03 4,83 4,87 (1)
    IGP-M (%) 5,17 4,92 4,93 (1)
    IPC-Fipe (%) 5,16 5,26 5,16 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (6)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,00 8,50 8,50 = (2)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,39 7,83 7,81 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,30 34,50 34,50 = (2)
    PIB (% do crescimento) 3,01 3,01 3,00 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,12 3,00 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -65,00 -65,80 -68,00 (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 14,90 12,40 11,00 (6)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (17)
    Preços Administrados (%) 3,30 3,00 2,90 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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