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Informativo eletrônico - Edição 1194 Quinta-Feira, 11 de abril de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Volume de vendas do comércio varejista recua em fevereiro
  • IGP-M acelera e inicia abril em 0,42%

  • Volume de vendas do comércio varejista recua em fevereiro

    A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que em fevereiro o volume de vendas e a receita nominal para o varejo ampliado variaram -0,7% e 0,5% em relação ao mês imediatamente anterior, respectivamente, nas séries dessazonalizadas. Na comparação interanual mensal, o comércio varejista ampliado registrou expansão de 1,2% para o volume de vendas, e de 5,5% para a receita nominal. Os últimos 12 meses acumulam expansão de 7,8% em termos de volume de vendas, e de 9,4% para a receita nominal.

    Já o comércio varejista restrito (sem veículos, motos, partes e peças e material de construção) registrou recuo de 0,4% no volume de vendas e expansão de 0,6% na receita nominal, entre janeiro e fevereiro, descontados os efeitos da sazonalidade.

    Na comparação de fevereiro com o mês imediatamente anterior, das dez atividades que compõem o conceito ampliado do varejo, quatro registraram expansão no volume de vendas: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,4%); Livros, jornais, revistas e papelaria (0,7%); Material de construção (0,7%). Em movimento oposto, as seguintes atividades apresentaram contração mensal: Móveis e eletrodomésticos (-0,2%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,0%); Tecidos, vestuário e calçados (-1,1%); Veículos e motos, partes e peças (-1,7%); Combustíveis e lubrificantes (-2,1%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,9%).

    Vale ressaltar que na comparação interanual mensal a atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou recuo de 2,1% no volume de vendas, apresentando a primeira queda desde novembro de 2004. Tal resultado, segundo o IBGE, reflete o menor reajuste do salário mínimo neste ano.

    IGP-M acelera e inicia abril em 0,42%

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou aceleração no primeiro decêndio de abril, dada a taxa de variação de 0,42%, frente a 0,15% no mesmo período de março, de acordo com os dados divulgados esta manhã (11/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O primeiro decêndio do IGP-M de abril corresponde ao período que vai de 21 a 31 de março.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,38% no primeiro decêndio de abril, apresentando aceleração frente ao período anterior, quando o índice apresentou estabilidade. Todas as categorias de bens apresentaram acréscimo em suas taxa de variação: Bens Finais passou de 0,73% no primeiro decêndio de março para 1,05% no mesmo período de abril, Bens Intermediários foi de -0,47% para 0,01%, e Matérias Primas Brutas cresceu de -0,30% para 0,02%.

    Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – desacelerou e registrou variação de 0,43% no primeiro decêndio de abril, frente a 0,53% no mesmo período do mês anterior. Sete das oito classes de despesa apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, sendo que de Transportes (de 0,98% para 0,35%) partiu a maior contribuição para o IPC. As outras classes que apresentaram decréscimo foram: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,42%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,16% para 0,03%), Vestuário (de 0,00% para -0,09%), Comunicação (de 0,26% para 0,22%), Despesas Diversas (de 0,31% para 0,27%) e Alimentação (de 0,86% para 0,84%). Em contrapartida, a única classe que apresentou acréscimo em sua taxa de variação foi Habitação (de 0,20% para 0,39%), impulsionada principalmente pelo item tarifa de eletricidade residencial, que foi de -2,19% para 0,23%.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou taxa de variação de 0,67% no primeiro decêndio de abril, superior à leitura do mesmo período referente a março (0,27%). O índice relativo ao Custo da mão de obra variou 0,80%, frente a 0,12% no mês anterior. Já o índice que representa Materiais, Equipamentos e Serviços cresceu 0,54%, taxa superior àquela de março (0,42%).

    Relatório divulgado em 08/04/2013

    IPCA (%) 5,82 5,71 5,70 (1)
    IGP-DI (%) 5,03 4,83 4,87 (1)
    IGP-M (%) 5,17 4,92 4,93 (1)
    IPC-Fipe (%) 5,16 5,26 5,16 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (6)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,00 8,50 8,50 = (2)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,39 7,83 7,81 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,30 34,50 34,50 = (2)
    PIB (% do crescimento) 3,01 3,01 3,00 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,12 3,00 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -65,00 -65,80 -68,00 (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 14,90 12,40 11,00 (6)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (17)
    Preços Administrados (%) 3,30 3,00 2,90 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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