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Informativo eletrônico - Edição 1200 Sexta-Feira, 19 de abril de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPCA-15 apresenta leve aceleração em abril

    Economia Internacional

  • Pedidos de auxilio desemprego nos Estados Unidos crescem aquém do projetado pelo mercado

  • IPCA-15 apresenta leve aceleração em abril

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado nesta manhã (19/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou leve aceleração no mês de abril, já que a variação de preços foi de 0,51% ante 0,49% em março. No acumulado de 12 meses, o índice atingiu 6,51%, ficando acima do índice registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (6,43%).

    Os itens com maior destaque no mês foram o tomate e o empregado doméstico, que apresentaram os maiores impactos individuais no índice (0,05 p.p. cada). Mesmo com a grande aceleração do tomate – cuja taxa passou de 9,99% para 16,62% -, o grupo Alimentação e Bebidas desacelerou e passou de 1,40% em março para 1,00% em abril. As outras classes que apresentaram decréscimo em suas taxas foram: Artigos de Residência (de 0,40% para 0,39%), Vestuário (de 0,48% para 0,44%), Transportes (de 0,32% para -0,01%), Despesas Pessoais (de 0,51% para 0,48%), Educação (de 0,50% para 0,10%) e Comunicação (de 0,27% para -0,09%).

    Pode-se notar no IPCA-15 de abril que alguns itens importantes no orçamento das famílias apresentaram desaceleração na taxa de crescimento dos preços, como etanol (de 3,89% para 1,35%), condomínio (de 0,62% para 0,51%), gasolina (de 2,34% para -0,20%), telefone fixo (de 0,38% para -0,38%), entre outros. Em contrapartida a isso, outros itens importantes apresentaram taxa de crescimento superior à registrada no mês passado, como aluguel residencial (de 0,34% para 0,83%), mão de obra (de 0,27% para 1,24%), ônibus urbano (de -0,08% para 0,45%), hotel (de -0,80% para 2,69%), taxa de água e esgoto (de 0,44% para 0,88%), etc.

    No que diz respeito aos índices regionais, o maior foi registrado em Brasília (0,74%), e o menor em Porto Alegre (0,27%). A taxa registrada em São Paulo foi de 0,50%, resultado levemente abaixo do registrado no mês passado (0,51%).

    Pedidos de auxilio desemprego nos Estados Unidos crescem aquém do projetado pelo mercado

    Os números de solicitações de seguro desemprego nos Estados Unidos apontam para estabilização no nível de emprego do País. Segundo o Departamento de Trabalho, houve expansão de 4 mil pedidos na semana encerrada em 13 de abril (de 348 mil na semana anterior para 352 mil), já descontados os efeitos sazonais. Tal resultado ficou abaixo das previsões dos analistas, cuja projeção era de aumento de 7 mil pedidos. No total, há 3.068 milhões de cidadãos americanos que recebem o auxílio-desemprego atualmente.

    Na média móvel quadrissemanal, a variação de pedidos de seguro desemprego foi de 2.750, e atingiu o nível de 361.250 solicitações, o maior desde o início de fevereiro.

    O relatório divulgado pelo Departamento de Trabalho indica que o nível de atividade da economia norte americana permite que as empresas mantenham seus funcionários, e que a demanda por trabalhadores pode ganhar impulso nos próximos meses, diminuindo o desemprego no País, que atualmente é de 7,60%.

    Relatório divulgado em 15/04/2013

    IPCA (%) 5,73 5,70 5,68 (2)
    IGP-DI (%) 4,99 4,87 4,95 (2)
    IGP-M (%) 5,17 4,93 4,93 = (1)
    IPC-Fipe (%) 5,15 5,16 5,12 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (7)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 1,99 2,00 2,00 = (2)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 8,50 8,50 = (3)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,69 7,81 7,88 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,10 34,50 34,50 = (3)
    PIB (% do crescimento) 3,03 3,00 3,00 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,00 3,00 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -65,00 -68,00 -68,00 = (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 14,00 11,00 10,64 (7)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (18)
    Preços Administrados (%) 3,20 2,90 2,95 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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