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Informativo eletrônico - Edição 1203 Quarta-Feira, 24 de abril de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Confiança do Consumidor apresenta estabilidade em abril
  • IPC-Fipe segue subindo e fica em 0,17% na 3ª quadrissemana de abril
  • IPC-S apresenta desaceleração na 3ª semana do mês

    Economia Internacional

  • Confiança do empresariado alemão cai em abril

  • Índice de Confiança do Consumidor apresenta estabilidade em abril

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICI) referente a abril, divulgado hoje (24/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), manteve-se no mesmo patamar do mês anterior (113,9 pontos), interrompendo uma série de seis quedas consecutivas. No entanto, o índice segue no pior nível desde março de 2010 (111,6 pontos). Cabe ressaltar que todas as variações consideram ajustes sazonais.

    O relatório da FGV também mostrou que a confiança em relação à situação presente diminuiu e as expectativas para a situação futura aumentaram. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 2,3% em abril, ao atingir 121,6 pontos, abaixo do nível médio dos últimos 60 meses (127,5 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE), cuja expansão para o mês de abril foi de 1,5%, alcançou o patamar de 109,6 pontos, ligeiramente acima da média (108,0 pontos).

    IPC-Fipe segue subindo e fica em 0,17% na 3ª quadrissemana de abril

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (24/04) as informações referentes à terceira quadrissemana de abril. Após dez semanas consecutivas de quedas – sendo quatro delas em deflação –, o índice apresentou alta de 0,08% na quadrissemana passada e, nesta quadrissemana, seguiu em alta, ao apresentar taxa de 0,17%.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, quatro apresentaram acréscimo em seu nível de preços: Habitação, que passou de -0,12% na segunda quadrissemana de abril para 0,11% na quadrissemana seguinte, Despesas Pessoais (de -0,80% para -0,45%), Saúde (de 0,45% para 0,86%) e Educação (de 0,18% para 0,19%). Em contrapartida, as classes que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram: Alimentação (de 0,50% para 0,26%), Transporte (de 0,23% para 0,20%) e Vestuário (de 0,45% para 0,39%).

    A classe de despesa Saúde foi a que apresentou o maior impacto positivo sobre a variação do índice global, contribuído com 0,06 p.p., enquanto que a classe Despesas Pessoais foi a única a apresentar impacto negativo no IPC-Fipe desta quadrissemana, influenciando o índice em -0,05 p.p.

    IPC-S apresenta desaceleração na 3ª semana do mês

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou desaceleração na terceira semana de abril, dada a taxa de variação de 0,54%, ou seja, 0,09 p.p. abaixo do resultado registrado na segunda semana do mês. Os dados foram divulgados esta manhã (24/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Seis das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação de preços. O principal destaque foi o grupo Alimentação, cuja taxa passou de 1,37% para 1,13%; apesar de ter apresentado desaceleração, tal grupo exerceu a maior influência positiva sobre a variação total do índice.

    Além do grupo Alimentação, também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (de 0,62% para 0,50%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,05% para -0,40%), Transportes (de 0,28% para 0,24%), Comunicação (de 0,24% para -0,04%) e Despesas Diversas (de 0,28% para 0,24%). Em contrapartida, os seguintes grupos apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,60% para 0,79%) e Vestuário (de 0,40% para 0,56%).

    A batata-inglesa foi o item com maior influência positiva no índice global – sua taxa de variação atingiu 17,94% na terceira quadrissemana de abril -, seguida pelos itens tomate (9,92%), refeições em bares e restaurantes (0,55%), leite longa vida (3,56%) e cebola (12,33%). Por outro lado, o item que apresentou maior influência negativa foi passagem aérea (-10,89%), seguido pelos itens show musical (-3,59%), tarifa de telefone residencial (-0,91%), alcatra (-4,81%) e gasolina (-0,38%).

    Confiança do empresariado alemão cai em abril

    O Índice IFO, que mensura a confiança do empresariado alemão, foi divulgado hoje (24/04) pelo Instituto IFO, e apresentou queda generalizada em seus componentes. O indicador de clima empresarial (índice geral) caiu de 106,7 pontos em março para 104,4 pontos em abril. O índice de situação atual declinou de 109,9 para 107,2 pontos, ao passo que o índice de expectativas sofreu retração de 103,6 para 101,6 pontos. Esse resultado marcou a segunda queda consecutiva do índice de clima empresarial, e ficou abaixo das previsões dos analistas, que indicavam o patamar de 106,2 pontos. Vale destacar que no Índice IFO o nível de 100 pontos indica estabilidade, e resultados menores do que tal valor exprimem desconfiança. Evidentemente, resultados maiores do que 100 pontos expressam confiança do empresariado.

    Apesar da maioria das empresas terem avaliado sua situação atual de negócios como boa, elas foram mais cautelosas do que no mês passado. As expectativas quanto ao futuro de seus negócios para os próximos seis meses também foram reduzidas. Ademais, tanto no setor atacadista como nos setores de serviços e de construção civil os índices de confiança apresentaram queda.

    Na indústria de transformação alemã o índice de clima empresarial caiu significativamente, já que os produtores apresentaram menor satisfação com a situação atual de seus negócios e as expectativas para os próximos seis meses caíram mais uma vez, bem como a utilização da capacidade instalada. A boa notícia veio das expectativas de exportação, que mostraram crescimento em abril, após queda substancial no mês anterior, provavelmente devido às vendas crescentes para mercados em expansão – como China e Estados Unidos –, de modo a compensar a contração da demanda europeia.

    Relatório divulgado em 22/04/2013

    IPCA (%) 5,71 5,68 5,70 (1)
    IGP-DI (%) 4,87 4,95 4,80 (1)
    IGP-M (%) 5,12 4,93 4,91 (1)
    IPC-Fipe (%) 5,26 5,12 5,12 = (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (8)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 1,99 2,00 2,00 = (3)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,50 8,50 8,25 (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 7,88 7,81 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,10 34,50 34,50 = (4)
    PIB (% do crescimento) 3,00 3,00 3,00 = (2)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,00 2,86 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -65,00 -68,00 -68,66 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 13,00 10,64 10,60 (8)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (19)
    Preços Administrados (%) 3,00 2,95 2,85 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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