Informativo eletrônico - Edição 2088 Sexta-Feira, 27 de janeiro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Construção volta a crescer em janeiro
Economia Internacional
  • Empresários e consumidores da Alemanha apresentam expectativas distintas em janeiro
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



FGV: Confiança da Construção volta a crescer em janeiro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje pela manhã (27/01) o Índice de Confiança da Construção (ICST) referente ao mês de janeiro. De acordo com o relatório publicado, o ICST avançou 3,5% em relação ao mês anterior, passando de 72,0 para 74,5 pontos. Este é o maior nível desde junho de 2015.

Os dois subíndices do ICST contribuíram para o crescimento da confiança. O Índice de Expectativas (IE-CST) voltou a crescer após queda nos dois meses anteriores e atingiu o patamar de 84,0 pontos, com um crescimento de 4,2%. Dentre seus componentes, destaque para a demanda nos três meses seguintes. Comportamento parecido teve o Índice de Situação Atual (ISA-CST), que, por sua vez, chegou ao maior nível desde janeiro de 2016, com uma pontuação de 65,3 e avanço de 2,4% em relação a dezembro. O componente que mais influenciou no resultado foi a situação atual dos negócios, com uma alta de 2,3%.


Também divulgado hoje pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) subiu 0,29% em janeiro, ante os 0,36% do mês anterior. Para o grupo referente à Materiais, Equipamentos e Serviços, a inflação registrada foi de 0,30%, com especial atenção aos Serviços que cresceram 0,79% frente aos 0,07% de dezembro. Já o grupo de Mão de Obra registrou uma desaceleração na variação de preços, partindo de 0,55% para 0,28% neste mês.

Empresários e consumidores da Alemanha apresentam expectativas distintas em janeiro

Na última quarta-feira (25/01), o instituto IFO divulgou o Índice de Clima de Negócios da indústria e comercio da Alemanha. Ajustados sazonalmente, o índice caiu para 109,8 pontos ante 111,0 no mês de dezembro, com um recuo de 1,1%. Segundo a publicação, a avaliação da situação atual continua com plena satisfação, porém o mesmo não ocorre com as perspectivas de negócios. O empresariado se mostrou menos otimista com a previsão para os seis meses seguintes, evidenciado pela quarta queda consecutiva do índice de expectativas.



No que tange a indústria, o índice do clima de negócios voltou a ter queda após um contínuo crescimento ao longo do segundo semestre do ano passado. O otimismo sobre o futuro se arrefeceu, puxando a pontuação para baixo. Apesar disso, a situação atual se mostrou melhor neste mês, com um crescimento de 0,3%.

Com relação ao comercio atacadista, o setor esfriou, após atingir o maior patamar desde janeiro de 2014 no último trimestre de 2016. Os dois componentes (situação atual e expectativa) caíram no período atual. O varejo também apresentou queda no clima de negócios. Apesar de se manter em um nível bom, a situação atual apresentou um clima menos favorável do que no mês passado e o empresariado se mostrou cauteloso com a previsão de curto prazo para o setor.


O setor de construção também registrou queda neste mês, devido as expectativas mais pessimistas para o ano. A situação atual, no entanto, continua crescendo como vem acontecendo nos últimos três meses. Vale lembrar que o setor apresentou crescimento recorde em 2016, com os maiores índices desde a reunificação da Alemanha.

Além do índice IFO, foi divulgado ontem (26/01) pela GfK, a confiança do consumidor da Alemanha. A despeito da piora nas expectativas dos empresários reportado no Clima dos Negócios, os consumidores se apresentaram otimistas, com uma expectativa de crescimento da economia e da renda, levando a uma maior propensão a consumir. A pontuação em janeiro foi de 9,9, com uma previsão de 10,2 pontos para fevereiro. Vale ressaltar o crescimento do PIB de 1,9% em 2016 (maior patamar desde 2011) e a estabilidade no mercado de trabalho, fatores que influenciam diretamente no clima dos consumidores.



Assim, a economia alemã começou o ano com os empresários de um lado, com expectativas decrescentes diante das incertezas do cenário mundial, desde a saída do Reino Unido da União Europeia, até as sinalizações protecionistas de Donald Trump nos Estados Unidos, e os consumidores, do outro lado, confiantes na estabilização da economia alemã, com um crescimento contínuo do PIB, renda e, consequentemente, maior propensão a consumir.




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