Informativo eletrônico - Edição 2094 Segunda-Feira, 06 de fevereiro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado reduz ligeiramente as projeções para o PIB de 2017
  • FGV: Melhora dos indicadores de mercado de trabalho em janeiro
Economia Internacional
  • EUA: PMI composto acelera no primeiro mês do ano
  • EUA: Mercado de trabalho apresenta forte ritmo em janeiro

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira



Focus: Mercado reduz ligeiramente as projeções para o PIB de 2017

Na manhã desta segunda-feira (06/02) o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o seu Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo as informações contidas no relatório, o mercado registrou uma pequena variação na projeção do PIB do ano de 2017 na comparação com a semana passada passando de 0,50% para 0,49%. Já para o ano de 2018, as projeções são de um crescimento de 2,25%, desempenho que fica acima do registrado na semana anterior (2,20%).


O boletim desta semana aponta queda nas expectativas do IPCA para o ano de 2017, ao passar de 4,70% para 4,64%. Quanto ao ano de 2018, a expectativa de inflação é de 4,50%, mesmo patamar registrado na semana anterior.


Com relação a taxa Selic para este ano, as projeções se mantiveram em 9,50%. Para o ano de 2018 a taxa esperada também se manteve inalterada ante o relatório anterior, registrando 9,00%. No que tange a taxa de câmbio, as projeções ficaram em R$/US$ 3,40 para 2017 pela terceira semana seguida. Já para o próximo ano as projeções seguem em R$/US$ 3,50 pela décima primeira semana consecutiva.


Em relação ao setor externo, o superávit esperado para 2017 subiu de US$ 45,10 bilhões para US$ 46,50 bilhões. Para o próximo ano houve uma queda de US$ 40,75 bilhões para US$ 40,50 bilhões. Quanto as expectativas do déficit em Conta Corrente, as expectativas se mantiveram em US$ 26,50 bilhões em 2017, e o déficit estimado para o ano de 2018 passou de US$ 35,10 bilhões para US$ 35,50 bilhões.

Por fim, quanto a produção industrial, o mercado estima para 2017 um crescimento de 1,00% em 2017, resultado que se repete pela quarta semana seguida. Para 2018, o crescimento estimado variou de 2,10% para 2,05%.


FGV: Melhora dos indicadores de mercado de trabalho em janeiro

Na manhã desta segunda-feira (06/02), a Fundação Getúlio Vargas divulgou o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de janeiro. Após uma queda de mais de 3,0 pontos no mês de dezembro, o indicador voltou a subir para 95,6 pontos (maior marca desde maio de 2010). Vale lembrar que o índice tenta antecipar os movimentos futuros do mercado de trabalho brasileiro.

Assim como o IAEmp, foi divulgado hoje o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que capta a percepção das famílias quanto ao mercado de trabalho. O resultado apresentado interrompeu uma sequência de quatro altas consecutivas, com um declínio de 0,9%, atingindo os 102,6 pontos. No entanto, a média móvel trimestral manteve sua trajetória ascendente com a quinta alta seguida, alcançando 103,1 pontos.



As evoluções apresentadas nos dois indicadores foram influenciadas pelo retorno do otimismo industrial sobre o futuro, evidenciado pela indicação do Banco Central quanto ao ciclo de baixa da taxa de juros para o resto do ano. Os componentes do IAEmp que mais subiram foram a expectativa de situação dos negócios para os próximos seis meses e ímpeto para contratações nos próximos três meses. Importante frisar, porém, que a ligeira queda no ICD é uma sinalização de estabilidade num patamar muito alto para o indicador, o que demonstra a dificuldade que o mercado de trabalho vai apresentar para uma recuperação sólida em 2017.

 

EUA: PMI composto acelera no primeiro mês do ano

O instituto Markit divulgou na tarde da última sexta-feira (06/02), os resultados do Índice de Gerência de Compras (PMI) composto final dos Estados Unidos referente ao mês de janeiro. De acordo com o relatório, a estimativa inicial para o PMI de janeiro passou de 54,1 para 55,8 pontos, sinalizando o maior crescimento da atividade do setor privado desde novembro do ano de 2015.

Em relação ao PMI de Serviços, o primeiro mês do ano apresentou alta em relação a dezembro, passando de 53,9 para 55,6 pontos. Vale ressaltar que o resultado fica confortavelmente acima da média para o quarto trimestre de 2016 (54,4). Os altos níveis de crescimento dos negócios estão ligados principalmente ao crescimento das vendas e também por um contexto econômico mais favorável.

No que tange às estimativas referentes ao PMI industrial, divulgada na última quarta-feira (01/02), houve um ligeiro crescimento em janeiro frente a dezembro, passando de 54,3 para 55,0 pontos. Todos os cinco componentes do índice exercendo uma influência positiva no PMI, o principal fator foi a maior expansão de novos empregos em dois anos.



EUA: Mercado de trabalho apresenta forte ritmo em janeiro

O Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou na última sexta-feira (03/02) o seu relatório de emprego mensal, referente a janeiro. Os dados em relação a criação de postos de trabalho mostram que o ritmo do mercado de trabalho acelerou acima das projeções do mercado, com a criação de 227 mil vagas frente aos 180 mil previstos (mediana das expectativas segundo a Bloomberg). Em relação a dezembro do ano anterior houve um aumento de 43,6%; enquanto apresentou expansão de 115,5% em relação a janeiro de 2016.

Na divisão entre setor público e privado, houve a destruição de 10 mil vagas na administração governamental, enquanto o saldo no setor privado ficou em torno de 237 mil vagas. Alinhado com a BLS, a Automatic Data Processing (ADP) divulgou na última quarta-feira (01/02) dados referente ao mercado de trabalho no setor privado dos Estados Unidos. O resultado obtido foi de 246 mil postos criados ante os 151 mil em dezembro de 2016, o que representa uma alta de 63,1%.


Os dois indicadores apontaram para o setor de serviços como principal motor do surgimento de novas vagas. Segundo o BLS, este setor foi responsável por 192 mil criações, enquanto a ADP indicou para 201 mil, com destaque para o comércio varejista. Já no setor industrial, as duas publicações apresentaram resultados semelhantes, com 45 mil para a BLS e 46 mil para a ADP.

Por fim, o Relatório de Empregos da BLS divulgou uma taxa de desemprego de 4,8%, um aumento de 0,1 p.p. em relação a dezembro de 2016. Apesar de uma maior participação na força de trabalho, atingindo 62,9%, a população desocupada cresceu em maior proporção. Em comparação com janeiro do ano passado, percebe-se uma estabilidade destes níveis de emprego, dado que a taxa de desemprego neste período era de 4,9% e a taxa de participação era 62,7%.


 




 

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