Ao analisar o desempenho anual de cada região pesquisada, apenas o Pará apresentou uma variação positiva em 2016, com um avanço de 9,5% - influência da indústria extrativa. Todos outros tiveram sua atividade industrial reduzida ao longo do ano, com destaque negativo para Espírito Santo (-18,8%), Amazonas (-10,8%) e Pernambuco (-9,6%).
Por sua vez, São Paulo, que mostrou recuo de 2,7% da sua produção no último trimestre, encerrou o ano com queda de 5,5% na sua produção.

No fechamento anual da região, apenas 2 dos 24 segmentos apresentaram expansão em 2016, sendo eles a fabricação de produtos alimentícios (4,6%) e fabricação de produtos de higiene pessoal e cosméticos (0,2%). Todos outros reduziram seu volume de produção física, com destaque negativo para produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-11,8%), fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos (-10,5%) e fabricação de veículos automotores (-10,2%).

FGV: IGP-DI começa o ano em desaceleração
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (07/02) o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) referentes ao mês de janeiro. De acordo com o relatório, os preços apresentaram uma variação de 0,43% no primeiro mês do ano, ante 0,83% registrado em dezembro. No mesmo período do ano anterior a variação vista foi de 1,53%. Já a taxa acumulada em 12 meses o IGP-DI acumula alta de 6,02%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que representa 60% do IGP-DI - apresentou alta de 0,34%, enquanto que em dezembro a taxa foi de 1,10%. Na abertura por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais apresentaram deflação (de 0,24% para -0,61%), por sua vez, os Bens Intermediários variaram de 1,11% para 1,47%, e as Matérias-Primas Brutas tiveram descompressão de 2,08% em dezembro para 0,24% em janeiro.
Na abertura por origem de processamento, os preços de produtos agropecuários variaram de -1,16% para -2,05%. Já os produtos industriais registraram variação de 1,98% para 1,25%. Em doze meses, os produtos agropecuários apresentaram variação de 4,94% e os produtos industriais 6,72%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - responsável por 30% do IGP-DI - teve alta de 0,69% no mês, ante 0,33% registrado em dezembro. Das oito classes de despesas que compõem o índice, quatro apresentaram alta em suas taxas de variação, com contribuição de maior magnitude para o resultado oriundas do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,95% para 4,15%).
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - que corresponde a 10% do IGP-DI - registrou uma taxa de variação de 0,41%, superior ao apresentado em dezembro (0,35%). O Índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,57%, ante 0,12% no mês precedente. Por sua vez, o custo da Mão de Obra variou de 0,54% para 0,28% em janeiro.
