Informativo eletrônico - Edição 2095 Terça-Feira, 07 de fevereiro de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial paulista recua 5,5% em 2016
  • FGV: IGP-DI começa o ano em desaceleração
Economia Internacional
  • China: PMI composto registra queda em janeiro

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Produção industrial paulista recua 5,5% em 2016

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (07/02) o resultado da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) regional referente ao mês de dezembro. Com isso, temos o fechamento do ano para as 14 regiões pesquisadas pelo instituto.

Na leitura mensal (novembro para dezembro), foi possível observar um crescimento da produção em 10 dos 14 locais. Os destaques positivos ficam para o Ceará, cujo crescimento de 12,4% aliviou a perda acumulada de 8,4% de agosto a novembro, o Rio Grande do Sul (6,3% de avanço) e Espírito Santo (5,1%). Por outro lado, os quatro que apresentaram uma queda na produção foram Amazonas (-2,0%), São Paulo (-1,5%), Rio de Janeiro (-0,9%) e Pará (-0,7%).
 


Ao analisar o desempenho anual de cada região pesquisada, apenas o Pará apresentou uma variação positiva em 2016, com um avanço de 9,5% - influência da indústria extrativa. Todos outros tiveram sua atividade industrial reduzida ao longo do ano, com destaque negativo para Espírito Santo (-18,8%), Amazonas (-10,8%) e Pernambuco (-9,6%).

Por sua vez, São Paulo, que mostrou recuo de 2,7% da sua produção no último trimestre, encerrou o ano com queda de 5,5% na sua produção.



No fechamento anual da região, apenas 2 dos 24 segmentos apresentaram expansão em 2016, sendo eles a fabricação de produtos alimentícios (4,6%) e fabricação de produtos de higiene pessoal e cosméticos (0,2%). Todos outros reduziram seu volume de produção física, com destaque negativo para produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-11,8%), fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos (-10,5%) e fabricação de veículos automotores (-10,2%).





FGV: IGP-DI começa o ano em desaceleração

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (07/02) o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) referentes ao mês de janeiro. De acordo com o relatório, os preços apresentaram uma variação de 0,43% no primeiro mês do ano, ante 0,83% registrado em dezembro. No mesmo período do ano anterior a variação vista foi de 1,53%. Já a taxa acumulada em 12 meses o IGP-DI acumula alta de 6,02%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que representa 60% do IGP-DI - apresentou alta de 0,34%, enquanto que em dezembro a taxa foi de 1,10%. Na abertura por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais apresentaram deflação (de 0,24% para -0,61%), por sua vez, os Bens Intermediários variaram de 1,11% para 1,47%, e as Matérias-Primas Brutas tiveram descompressão de 2,08% em dezembro para 0,24% em janeiro.

Na abertura por origem de processamento, os preços de produtos agropecuários variaram de -1,16% para -2,05%. Já os produtos industriais registraram variação de 1,98% para 1,25%. Em doze meses, os produtos agropecuários apresentaram variação de 4,94% e os produtos industriais 6,72%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - responsável por 30% do IGP-DI - teve alta de 0,69% no mês, ante 0,33% registrado em dezembro. Das oito classes de despesas que compõem o índice, quatro apresentaram alta em suas taxas de variação, com contribuição de maior magnitude para o resultado oriundas do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,95% para 4,15%).

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - que corresponde a 10% do IGP-DI - registrou uma taxa de variação de 0,41%, superior ao apresentado em dezembro (0,35%). O Índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,57%, ante 0,12% no mês precedente. Por sua vez, o custo da Mão de Obra variou de 0,54% para 0,28% em janeiro.

 

China: PMI composto registra queda em janeiro

A Markit/Caixin divulgou ontem (06/02) o resultado do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da China referente ao mês de janeiro. Houve uma queda no ritmo de expansão no primeiro mês do ano, com o indicador variando de 53,5 pontos em dezembro para 52,2 pontos em janeiro. Esse resultado representa a taxa de expansão mais lenta desde setembro de 2016.

Na abertura pelos setores, o último levantamento de dados indicou uma desaceleração no setor de Serviços em janeiro, de 53,4 para 53,1 pontos - lembrando que dezembro apresentou o maior patamar dos últimos 17 meses. Quanto ao PMI Industrial, após atingir o nível mais alto em 47 meses no mês anterior (51,9 pontos), o indicador desacelerou para 51,0 pontos.



Por fim, vale enfatizar que a queda registrada no indicador composto em janeiro coincide com aumentos mais lentos tanto na indústria quanto em serviços, no entanto, todos os segmentos permanecem em regime de expansão (acima de 50,0 pontos).

 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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