IBGE: IPCA apresenta menor variação para janeiro desde 1994

Hoje pela manhã (08/02), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de janeiro. O índice subiu 0,38% no mês - sendo este o menor para o mês de janeiro desde 1994 - frente aos 0,30% do mês de dezembro e aos 1,27% do primeiro mês de 2016. O resultado acumulado em 12 meses desacelerou para 5,35% ante os 6,29% dos 12 meses imediatamente anteriores.


Apesar de na comparação mensal a classe de Transportes tenha desacelerado, indo de 1,11% em dezembro para 0,77% em janeiro, ela foi a que mais influenciou no resultado, puxado pelo aumento na tarifa de ônibus municipais e intermunicipais em algumas capitais brasileiras e aumento nos combustíveis (etanol e gasolina). As classes Alimentação e Bebidas (de 0,08% para 0,35%), Habitação (de -0,59% para 0,17%) e Comunicação (0,02% para 0,63%) também contribuíram para o aumento do IPCA em janeiro. Já Vestuário (de 0,32% para -0,36%) e Artigos de Residência (-0,31% para -0,10%) foram as classes que recuaram no período, afetando o baixo resultado do mês.


Por sua vez, os preços administrados apresentaram elevação de 0,80% em janeiro, ante deflação de 0,01% em dezembro - ficando muito abaixo de janeiro de 2016 (1,75%). Com isso, em 12 meses, tal componente desacelerou de 5,5% para 4,4%. Já os preços livres (de 0,40% em dezembro para 0,25% em janeiro) viram seu acumulado em 12 meses desacelerar 6,5% para 5,6%.


Em relação aos preços comercializáveis (tradeables), a alta de 0,24% em janeiro fez com que o acumulado em 12 meses desacelerasse de 6,8% para 6,0%, ao passo que os não comercializáveis (non-tradeables) foram de 6,4% para 5,3%, após seu IPCA subir 0,25% no mês em evidência.



Na abertura por regiões, Brasília teve a maior variação (0,72%), acompanhado por Vitória (0,69%). Porto Alegre e Goiânia apresentaram as menores taxas, com 0,18% e 0,20%, respectivamente. São Paulo, por sua vez, desacelerou em relação a dezembro, indo de 0,35% para 0,23%.

Anfavea: Produção de veículos registra forte queda no primeiro mês do ano

Na última segunda-feira (06/02) a ANFAVEA divulgou os resultados da produção de veículos referente ao mês de janeiro. Na série ajustada sazonalmente, a produção nacional total de auto veículos registrou forte queda de 14,5% em relação ao mês anterior, quando havia apresentado alta de 15,4%. Na comparação com o mesmo período de 2016 houve uma alta de 17,8%.

Dentre as cinco categorias de veículos, todas elas apresentaram contração no primeiro mês do ano, com destaque para as variações vistas em Máquinas Agrícolas e Comerciais Leves, que caíram, respectivamente, 39,2% e 33,4%. Com relação as demais categorias, a produção de Caminhões e Automóveis recuou 9,8% e a de Ônibus registrou queda de 23,5%.

Alemanha: Produção industrial registra alta de 1,1% em 2016

O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou ontem (07/02) os resultados Produção Industrial do país referentes ao mês de dezembro de 2016. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, a produção do setor caiu 3,0% na passagem de novembro para dezembro, após ter registrado uma ligeira alta de 0,5% no mês anterior.

No último mês do ano, a produção industrial excluindo energia e construção recuou 3,4%. Na abertura por categoria, a produção de bens de capital apresentou queda de 5,4%, enquanto a produção de bens de consumo variou 3,1%. A produção de bens intermediário, por sua vez, teve queda de 1,1%, seguido pela produção de energia que contraiu 0,9% e pela produção em construção com -1,7%.
Com a leitura, a produção industrial alemã cresceu 1,1% em 2016, mesmo resultado registrado no ano anterior.



Com a leitura, a produção industrial alemã cresceu 1,1% em 2016, mesmo resultado registrado no ano anterior.