Informativo eletrônico - Edição 2097 Quinta-Feira, 09 de fevereiro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CNI: Investimento industrial volta a cair em 2016
Economia Internacional
  • OCDE: Indicador antecedente do Brasil cresce em dezembro

Dados da Economia Brasileira



CNI: Investimento industrial volta a cair em 2016

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou nesta semana os indicadores de investimento na indústria em 2016 e intenção de investimento em 2017. O ano de 2016 foi o terceiro consecutivo de queda no percentual das empresas que investiram ao longo do ano, uma proporção de apenas 67% ante 74% em 2015, a menor da série histórica, iniciada em 2010.



A realização total dos planos de investimento anual das indústrias também atingiu seu menor valor na série, com apenas 40%. Desses 60% restantes, a incerteza econômica foi o principal fator responsável para a interrupção dos planos de investimento, seguido também pela reavaliação de demanda e ociosidade elevada.



Para 2017, essa tendência deve se manter para o setor industrial, com apenas 67% das empresas planejando a realização de investimentos, um pouco maior da previsão em 2016 (64%). Novamente, os fatores que impediram a totalidade do planejamento do ano passado seguem como barreiras ao planejamento econômico, com destaque para ociosidade elevada e incerteza da demanda, que ganhou maior preocupação do que nos anos anteriores.

 

OCDE: Indicador antecedente do Brasil cresce em dezembro

Foi divulgado ontem (08/02), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Indicador Antecedente Composto (Composite Leading Indicator - CLI) referente ao mês de dezembro. De acordo com a publicação, o indicador permanece apontando crescimento e ganhando impulso em várias economias avançadas.

Na abertura por países, o relatório sinaliza que é esperado uma menor desaceleração nos Estados Unidos (de 99,3 para 99,4 pontos) e uma aceleração no Canadá (de 100,2 para 100,3 pontos), Japão (de 100,0 para 100,1 pontos), além de nas duas maiores economias da Zona do Euro, Alemanha (de 100,3 para 100,5 pontos) e França (de 100,5 para 100,6 pontos). O Reino Unido (de 99,3 para 99,5 pontos), por sua vez, apresenta sinais indicativos de crescimento, embora o CLI permaneça abaixo da tendência, em função da elevada incerteza vinculada aos possíveis desdobramentos do Brexit.


Por fim, com relação as economias emergentes, há tendência de menor desaceleração na China (de 99,2 para 99,4 pontos) e que crescimento ganhe impulso no Brasil (de 101,1 para 101,6 pontos) e na Rússia (de 100,6 para 100,9 pontos). Já a Índia (de 100,4 para 100,3 pontos), seguiu um caminho oposto.

 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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nao vou pagar o pato
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