
OCDE: Taxa de desemprego fica estável em dezembro
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou no dia de ontem (09/02) a Taxa de Desemprego Harmonizada (HUR, na sigla em inglês) referente ao mês de dezembro, para os 34 países-membros da organização. Já levando em consideração o ajuste sazonal, a taxa de desemprego do grupo permaneceu estável pelo segundo mês consecutivo, ficando em 6,2%. Com isso, são 38,5 milhões de pessoas que estavam desempregadas nos países da OCDE em dezembro, número que ainda é 5,9 milhões acima do visto em abril de 2008, antes da crise.
Na abertura por blocos e países, a taxa de desemprego na Zona do Euro apresentou queda de 0,1 p.p. no último mês do ano ficando em 9,6%, sendo este o nível mais baixo desde maio de 2009 e tendo as maiores quedas registradas em: Portugal (0,3 p.p, atingindo 10,2%), Espanha (0,3 p.p, atingindo 18,4%), Eslováquia (0,2 p.p., indo para 8,8%) e os Países Baixos (0,2 p.p, ficando em 5,4%). Em contrapartida, a Letônia registrou alta de 0,2 p.p (9,8%), a França teve alta de 0,1 p.p (9,6%) e Luxemburgo atingiu o patamar de 6,3% de desemprego.
No que diz respeito a taxa de desemprego fora da Europa, em dezembro houve uma alta de 0,1 p.p, no Canadá (levando a taxa para 6,9%), além de 3,8% no México e 4,7% nos Estados Unidos. No Japão e na Coreia a taxa permaneceu estável, encerrando dezembro, respectivamente, em 3,1% e 3,4%.

Reino Unido: Produção industrial avançou 1,2% em 2016
A ONS (Office for National Statistics) divulgou na manhã de hoje (10/02) os resultados da produção industrial do Reino Unido referente a dezembro de 2016. Segundo consta o relatório, a atividade industrial apresentou alta de 1,1%, após crescer 2,0% em novembro. Na comparação com o mesmo período de 2015, a produção total variou 4,3%.

Por fim, com relação a variação anual, na comparação com o ano de 2015 houve uma variação de 1,2%. Todos os principais setores serviram como base de apoio ao crescimento. A indústria de transformação contribuiu com variação de 0,7%, água, esgoto e resíduos (6,0%), Eletricidade, gás, vapor (1,6%) e o setor extrativo (0,9%).

USDA: Projeção da produção agrícola mundial sinaliza para grande safra em 2017
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem (09/02) o relatório de Demanda e Oferta Agrícolas Mundiais (WASDE). Nesta publicação de fevereiro, projeta-se um aumento de 4,11% na produção mundial de 2016/17 em relação à safra 2015/16 e 1,71% maior que 2014/15, com um total de 2,56 bilhões de toneladas produzidas. Assim, juntamente com a estimativa de 603,26 milhões de toneladas em estoque, o total ofertado alcançaria 3,16 bilhões de toneladas de grãos agrícolas.
Entre os principais grãos produzidos, o trigo teria um crescimento de 1,72% na sua produção, com 748,24 milhões de toneladas, em 2016/17, comparado com os 735,59 milhões de toneladas estimados para 2015/16. Em relação à safra de 2014/15 (728,28 milhões de toneladas), é projetado um crescimento de 3,35%.
Já a perspectiva para a produção de milho em 2016/17 (1040,21 milhões de toneladas) ficou 8,27% acima do estimado em 2015/16 (960,73 milhões de toneladas), sendo este um período de expressiva queda na safra da commodity, já que se comparar o período atual com 2014/15, o crescimento seria de 2,43%.
Por último, projeta-se para a colheita de soja um crescimento de 7,95% em 2016/17, alcançando 337,85 milhões de tonelada ante os 312,97 milhões de 2015/16. Na comparação com 2014/15, o crescimento esperado para este ano é de 5,65%. O Brasil, segundo maior produtor de soja do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, tem uma safra projetada de 104 milhões de toneladas para o grão, com um avanço de 7,77% em relação ao período anterior, caracterizando assim um ano de alta produção para o setor agrícola nacional.
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