Informativo eletrônico - Edição 2098 Sexta-Feira, 10 de janeiro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Levantamento da produção agrícola registra forte alta para 2017
Economia Internacional
  • OCDE: Taxa de desemprego fica estável em dezembro
  • Reino Unido: Produção industrial avançou 1,2% em 2016
  • USDA: Projeção da produção agrícola mundial sinaliza para grande safra em 2017

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Levantamento da produção agrícola registra forte alta para 2017

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (10/02) o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola brasileira, trazendo projeções para o ano de 2017. A estimativa levantada ficou em 221,35 milhões de toneladas colhidas, o que representa um aumento de 20,3% em relação à safra do ano passado, quando a estimativa ficou em 183,91 milhões. A respeito da área a ser colhida, é esperado um crescimento de 4,9% em 2017, sendo 59,89 milhões de hectares ante 57,07 milhões em 2016.


Entre os três principais grãos produzidos nacionalmente, destaque para o milho, com uma previsão de 38,9% de avanço na sua produção e 10,3% de aumento na sua área colhida. Assim, a produção passaria para 88,01 milhões de toneladas, em uma área de 16,63 milhões de hectares. A soja, por sua vez, tem a expectativa de um crescimento de 11,8% na produção, atingindo a marca de 107,04 milhões de tonelada em uma área 1,9% maior que em 2016. Por último, a projeção de crescimento do arroz chega a 10,0% para este ano, com 11,64 milhões de toneladas produzidas, em uma área 1,2% maior do que em 2016 (33,71 milhões de hectares).



Na divisão de safra por regiões do país, é esperado um crescimento em todas as 5 áreas, com destaque para o Nordeste, com crescimento de 89,0% na sua produção e o Centro-Oeste, região com mais toneladas produzidas, que tem uma projeção de elevação de 25,2% frente à produção de 2016. Para as três outras regiões também é esperado crescimento para este ano: Norte, com 16,0%; Sudeste, com 10,0%; Sul, com 9,4%.



OCDE: Taxa de desemprego fica estável em dezembro

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou no dia de ontem (09/02) a Taxa de Desemprego Harmonizada (HUR, na sigla em inglês) referente ao mês de dezembro, para os 34 países-membros da organização. Já levando em consideração o ajuste sazonal, a taxa de desemprego do grupo permaneceu estável pelo segundo mês consecutivo, ficando em 6,2%. Com isso, são 38,5 milhões de pessoas que estavam desempregadas nos países da OCDE em dezembro, número que ainda é 5,9 milhões acima do visto em abril de 2008, antes da crise.

Na abertura por blocos e países, a taxa de desemprego na Zona do Euro apresentou queda de 0,1 p.p. no último mês do ano ficando em 9,6%, sendo este o nível mais baixo desde maio de 2009 e tendo as maiores quedas registradas em: Portugal (0,3 p.p, atingindo 10,2%), Espanha (0,3 p.p, atingindo 18,4%), Eslováquia (0,2 p.p., indo para 8,8%) e os Países Baixos (0,2 p.p, ficando em 5,4%). Em contrapartida, a Letônia registrou alta de 0,2 p.p (9,8%), a França teve alta de 0,1 p.p (9,6%) e Luxemburgo atingiu o patamar de 6,3% de desemprego.

No que diz respeito a taxa de desemprego fora da Europa, em dezembro houve uma alta de 0,1 p.p, no Canadá (levando a taxa para 6,9%), além de 3,8% no México e 4,7% nos Estados Unidos. No Japão e na Coreia a taxa permaneceu estável, encerrando dezembro, respectivamente, em 3,1% e 3,4%.



Reino Unido: Produção industrial avançou 1,2% em 2016

A ONS (Office for National Statistics) divulgou na manhã de hoje (10/02) os resultados da produção industrial do Reino Unido referente a dezembro de 2016. Segundo consta o relatório, a atividade industrial apresentou alta de 1,1%, após crescer 2,0% em novembro. Na comparação com o mesmo período de 2015, a produção total variou 4,3%.



Por fim, com relação a variação anual, na comparação com o ano de 2015 houve uma variação de 1,2%. Todos os principais setores serviram como base de apoio ao crescimento. A indústria de transformação contribuiu com variação de 0,7%, água, esgoto e resíduos (6,0%), Eletricidade, gás, vapor (1,6%) e o setor extrativo (0,9%).



USDA: Projeção da produção agrícola mundial sinaliza para grande safra em 2017

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem (09/02) o relatório de Demanda e Oferta Agrícolas Mundiais (WASDE). Nesta publicação de fevereiro, projeta-se um aumento de 4,11% na produção mundial de 2016/17 em relação à safra 2015/16 e 1,71% maior que 2014/15, com um total de 2,56 bilhões de toneladas produzidas. Assim, juntamente com a estimativa de 603,26 milhões de toneladas em estoque, o total ofertado alcançaria 3,16 bilhões de toneladas de grãos agrícolas.

Entre os principais grãos produzidos, o trigo teria um crescimento de 1,72% na sua produção, com 748,24 milhões de toneladas, em 2016/17, comparado com os 735,59 milhões de toneladas estimados para 2015/16. Em relação à safra de 2014/15 (728,28 milhões de toneladas), é projetado um crescimento de 3,35%.
Já a perspectiva para a produção de milho em 2016/17 (1040,21 milhões de toneladas) ficou 8,27% acima do estimado em 2015/16 (960,73 milhões de toneladas), sendo este um período de expressiva queda na safra da commodity, já que se comparar o período atual com 2014/15, o crescimento seria de 2,43%.

Por último, projeta-se para a colheita de soja um crescimento de 7,95% em 2016/17, alcançando 337,85 milhões de tonelada ante os 312,97 milhões de 2015/16. Na comparação com 2014/15, o crescimento esperado para este ano é de 5,65%. O Brasil, segundo maior produtor de soja do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, tem uma safra projetada de 104 milhões de toneladas para o grão, com um avanço de 7,77% em relação ao período anterior, caracterizando assim um ano de alta produção para o setor agrícola nacional.


  




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr
nao vou pagar o pato
Copyright © 2017. Portal Fiesp.
Prédio da Fiesp: Av. Paulista, 1313 - São Paulo/SP - CEP: 01311-923 - Fone: (11) 3549-4499