Informativo eletrônico - Edição 2100 Terça-Feira, 14 de fevereiro de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas no varejo encerram 2016 com queda superior a 2015
Economia Internacional
  • Zona do Euro: prévia sinaliza crescimento de 0,4% do PIB no quarto trimestre
  • ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha recua em fevereiro

Dados da Economia Brasileira



Vendas no varejo encerram 2016 com queda superior a 2015

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (14/02) a sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente ao mês de dezembro. De acordo com a publicação, na passagem mensal, com ajuste sazonal, o recuo verificado no Varejo Restrito (desconsiderando venda de veículos automotores e material de construção) foi de 2,0%, abaixo da média das projeções do mercado de -1,8%. Já as vendas no Varejo em seu Conceito Ampliado ficaram praticamente estáveis em dezembro, com ligeiro recuo de 0,1%, ficando acima da média das projeções, estabelecida em -0,6%.


No mês de dezembro, destaque para a queda das vendas dos Super e hipermercados (-3,0%) e dos Móveis e eletrodoméstico (-2,5%), ao passo que as vendas de Veículos e motos, partes e peças (1,8%) e Material de Construção (2,1%) cresceram no periodo, explicando a diferença entre o resultado do conceito restrito e do ampliado.

No que tange os resultados trimestrais dessazonalizados, o quarto trimestre de 2016 foi o oitavo período consecutivo de queda nas vendas de varejo. Para o conceito restrito, o recuo verificado foi de 1,2% frente a queda de 1,6% do terceiro trimestre, e para o conceito ampliado, -0,9% ante -2,6%, respectivamente.



Em relação as atividades, a queda trimestral foi puxada pelo recuo de 1,1% nas vendas de Material de Construção, de 0,5% no comércio de Veículos e motos, partes e peças, de 1,8% em Super e hipermercados. Por outro lado, as atividades de Equipamento e material para escritório informatica e comunicação exibiram forte desempenho em 2016, crescendo 2,2% após recuar 1,0% no ano precedente.


Com o fechamento da pesquisa em dezembro, o volume de vendas no varejo restrito recuou 6,2% em 2016, frente a queda de 4,3% em 2015. Por sua vez, no conceito ampliado, a queda de 2016 (-8,7%) foi similar àquela verificada em 2015 (-8,6%).


Na abertura dos resultados das atividades que compõem a pesquisa do comercio para 2016 como um todo, verificou-se retração em todas. Entre as que apresentaram maiores variações estão: livros, jornais, revistas e papelaria (-16,1%); veículos e motos (14,0%); móveis e eletrodomésticos (12,6%) e equipamentos de informática e comunicação (-12,3%).


Na abertura regional foi visto recuo em quase todas as 27 unidades federativas do país para a atividade anual, com destaque negativo para Amapá (-18,1%), Pará (-13,1%) e Bahia (-12,1%). São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram taxas negativas de 4,8% e 8,0%, respectivamente. Apenas Roraima, com um ligeiro avanço de 1,2%, teve expansão no comércio em 2016.

A avaliação para 2017 deve ser cautelosa, visto que mesmo com a queda da inflação e da taxa de juro, o mercado de trabalho continuará fraco, com elevado nível de desemprego e queda na massa salarial, sendo um entrave para a retomada do consumo das famílias.

 

Zona do Euro: prévia sinaliza crescimento de 0,4% do PIB no quarto trimestre

Na manhã de hoje (14/02) a Eurostat (órgão estatístico da União Europeia) divulgou a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro e da União Europeia referente ao quarto trimestre do ano de 2016. O PIB da Zona do Euro apresentou crescimento de 0,4% na passagem do terceiro para o quarto trimestre, já levando consideração os ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve avanço de 1,7%.


Por sua vez, o PIB da União Europeia cresceu 0,5% na comparação com o terceiro trimestre e 1,8% na comparação com o quarto trimestre de 2015.

Entre os países membros do Big-Four (maiores economias da Zona do Euro), comparando com o trimestre anterior, a Alemanha e França cresceram 0,4%; na Itália foi verificado alta de 0,2% e na Espanha de 0,7%. Já a Grécia registrou queda de 0,4% e a Lituânia cresceu 1,3%.

ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha recua em fevereiro

Foi divulgado nesta manhã de terça-feira (14/02), pelo instituto alemão ZEW, o Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referente ao mês de fevereiro. De acordo com as informações contidas na publicação, o índice ZEW - responsável pela mensuração das expectativas do país - apresentou queda de 6,2 pontos no mês de fevereiro e agora se encontra no patamar de 10,4 pontos, ante 16,6 pontos registrados no mês anterior.


Com relação a avaliação da Situação Atual da Alemanha, houve ligeira queda de 0,9 pontos na comparação com o relatório do mês anterior, variando de 77,3 para 76,4 pontos. Vale ressaltar que, apesar da queda, a indicador de Situação Atual ainda se encontra em um nível muito elevado.

Finalizando, o Sentimento Econômico da Zona do Euro, de acordo com os especialistas no mercado financeiro, também seguiu a mesma tendência cadente verificada na Alemanha. O indicador de confiança diminuiu 6,1 pontos, passando de 23,2 para 17,1 pontos. Quanto ao indicador de Situação Atual da economia, houve um aumento de 3,2 pontos, com o índice registrando 2,8 pontos, sendo este o primeiro resultado positivo deste indicador desde julho de 2011.

 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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