Informativo eletrônico - Edição 2102 Quinta-Feira, 16 de fevereiro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Monitor do PIB-FGV apresenta retração de 3,6% para 2016
  • Banco Central: Atividade economia retraiu 4,34% em 2016
Economia Internacional
  • EUA: Produção industrial cai em janeiro

Dados da Economia Brasileira



FGV: Monitor do PIB-FGV apresenta retração de 3,6% para 2016

Na manhã de hoje (16/02), a Fundação Getúlio Vargas divulgou seu monitor para o PIB-FGV referente ao mês de dezembro de 2016 e, com isso, os dados de fechamento trimestral e anual. De acordo com a publicação, o indicador registrou retração anual de -3,6% em relação a 2015, período em que a taxa ficou em -3,8%, sendo assim completou 2 anos de recessão da economia nacional. O resultado do quarto trimestre (-0,89%) mostra a continuidade na queda da atividade, verificada desde o primeiro trimestre de 2015. Conclui-se, assim, a oitava queda consecutiva do PIB trimestral.



Na abertura pela ótica da oferta, os três setores registraram retração em relação ao ano anterior. A agropecuária registrou a primeira queda após 3 anos, com -6,45% para 2016 frente ao crescimento de 3,61% de 2015. Já os setores de serviços e industrial mantiveram a tendência declinante dos últimos anos, com -2,65% e -3,80%, respectivamente.

A análise trimestral evidencia o período de recessão dos setores. A indústria registrou sua nona taxa negativa nos últimos onze períodos, com -0,65%, enquanto serviços caiu pelo oitavo trimestre seguido (-0,68%). Em movimento contrário, a agropecuária registrou sua maior alta em sete trimestres, de 1,51%.



Em relação a ótica da demanda, houve melhora anual em apenas um dentre seus 5 componentes. As exportações foram a exceção, registrando crescimento de 2,34% em 2016 ante 6,28% em 2015. As quedas mais expressivas ocorreram em Formação bruta de capital fixo (-10,22%) e Importações (-10,69%); além da aceleração de queda do consumo das famílias, que passaram de -3,94% em 2015 para -4,22%. Por outro lado houve desaceleração da retração do consumo do governo, que caiu -0,92% em 2016 ante -1,06% no período anterior.

Na base trimestral, apenas as importações apresentaram alta, devido às intensas quedas nos períodos antecedentes. A formação bruta de capital fixo teve o declínio mais acentuado para o trimestre (-1,72%), fechando o décimo segundo trimestre negativo em treze analisados, seguido por exportações (-1,19%). Consumo das famílias chegou ao oitavo trimestre seguido de queda (-0,36%), e o consumo do governo fechou o trimestre em -0,69%, a taxa mais baixa para o ano de 2016.



Banco Central: Atividade economia retraiu 4,34% em 2016

Na manhã de hoje (16/02) o Banco Central divulgou seu Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB, referente a dezembro. A atividade econômica brasileira recuou 0,26% no último mês de 2016, resultado pior do que o esperado pelo mercado (-0,16%). Com isso, o índice contraiu 4,34% na passagem de 2015 para 2016.



Os resultados anuais da Produção Industrial (-6,6%, Macro Visão 2091), das Vendas no Varejo Ampliado (-8,7%, Macro Visão 2100) e do Volume de Serviços (-5,0% Macro Visão 2101) refletem o atual cenário economia brasileiro.
Desta forma, a proxy mensal do PIB divulgada não deve destoar do resultado final do PIB do ano de 2016, que será divulgado no dia 7 de março.


 

EUA: Produção industrial cai em janeiro

O Federal Reserve (FED - Banco Central americano) divulgou ontem (15/02) o resultado da produção industrial dos Estados Unidos referente ao mês de janeiro. Na livre de efeitos sazonais, a Produção Industrial Total do país registrou queda de 0,3% no primeiro mês do ano, após crescimento de 0,6% em dezembro. Na base interanual, o índice se manteve estável.


Na abertura pelos principais grupos do mercado, em janeiro os Produtos Finais caíram -0,4%, Bens de Consumo retraíram 0,8%, Construção variou 0,9% e Materiais -0,2%.

Dentre os principais grupos industriais, a indústria de Transformação registrou alta de 0,2% e a Mineração cresceu 2,8%, enquanto Serviços de Utilidade pública contraiu -5,7%.

Por fim, com relação a Utilização da Capacidade Instalada, na indústria total a capacidade ficou em 75,3% em janeiro, na Industria de Transformação e na de Serviços de Utilidade Pública, esse percentual ficou em 75,1%. Já na Mineração a taxa foi de 79,1%.


 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr
Copyright © 2017. Portal Fiesp.
Prédio da Fiesp: Av. Paulista, 1313 - São Paulo/SP - CEP: 01311-923 - Fone: (11) 3549-4499