
FGV: Confiança industrial sofre leve acomodação em fevereiro
Na manhã de hoje (24/02), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de fevereiro. Na leitura deste mês, o índice voltou caiu 1,3% após um expressivo avanço de 5,1% no mês passado, atingindo 87,8 pontos. Por outro lado, foi o segundo mês seguido que se verifica uma alta na média móvel trimestral, alcançando 87,2 pontos frente a 86,7 em janeiro, e 85,7 em dezembro de 2016. Assim, a queda verificada no ICI de fevereiro se deve a uma acomodação mais realista após expressiva alta em janeiro.

Dentro dos indicadores que compõem o ICI, o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,9% em fevereiro após alta de 5,4% no mês passado. O quesito que mais contribuiu para esta queda foi a previsão para produção nos próximos três meses, que chegou ao menor nível desde maio de 2016, atingindo 88,7 pontos.
Assim como o IE, o Índice da Situação Atual (ISA) também retraiu este mês, porém em menor intensidade. O índice atingiu a pontuação de 86,4, uma contração de 0,7%, o resultado deve-se principalmente a uma acomodação do nível de percepção da demanda atual, dado o aumento de 7,4 p.p. na proporção de empresas que consideram o nível de demanda atual fraco.

Por último, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada também teve um leve recuo em fevereiro, finalizando em 74,3% ante os 74,6% do mês anterior. Vale ressaltar, no entanto, que pelo segundo mês consecutivo houve aumento na métrica de médias móveis trimestrais, passando para 73,9% ante 73,7% da leitura anterior.

FGV: Confiança no Setor de serviços registra ligeira alta em fevereiro
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (24/02) o Índice de Confiança de Serviços (ICS) referente ao mês de fevereiro. O ICS passou de 80,4 para 80,9 pontos, uma alta de 0,6% na comparação com janeiro, já levando em consideração os ajustes sazonais.

Dentre as 13 principais atividades pesquisadas, 7 registraram alta em sua confiança. O Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu de 74,3 para 73,5 pontos, queda de 1,1% em relação a janeiro. Enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) atingiu o patamar de 88,5 pontos, ante 86,6 pontos no mês anterior, apresentando alta de 2,2%. Por fim, o NUCI do setor de Serviços recuou para 82,1%, uma queda de 0,2% em relação a janeiro.

PNAD: Taxa de desemprego volta a crescer em janeiro
Nesta manhã (24/02) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da PNAD Contínua do trimestre encerrado em janeiro. Segundo a leitura, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,6%, ante 11,8% no trimestre imediatamente anterior (agosto, setembro e outubro). Na série dessazonalizada pelo Depecon/FIESP a taxa subiu de 12,2% para 13,2%.

Na análise da população desocupada, houve um aumento de 7,3% neste período em relação ao trimestre precedente. Isto significa um aumento de 879 mil pessoas no estado de desocupação no mercado de trabalho. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o aumento de pessoas desempregadas passa dos três milhões, um aumento de 34,3%.
Por fim, o rendimento médio real manteve estabilidade, com um leve avanço de 0,8% em relação ao trimestre anterior, passando de R$2.040 para R$2.056. O mesmo quadro de estabilidade foi observado na comparação com o mesmo trimestre de 2016, quando o rendimento médio era de R$2.047, representando um avanço 0,4%.
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