Informativo eletrônico - Edição 2109 Quinta-Feira, 02 de março de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado segue reduzindo projeções para inflação e Selic
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Inflação acelera para 2,0% em fevereiro
  • EUA: PIB no quarto trimestre registra crescimento de 1,9%
  • EUA: Confiança do Consumidor chega ao maior nível desde 2001

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira



Focus: Mercado segue reduzindo projeções para inflação e Selic

Na manhã de ontem (01/03), o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o seu Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com as informações contidas no relatório, o mercado reduziu suas projeções de inflação para 2017 pela oitava semana consecutiva. Com as estimativas mensais do IPCA de fevereiro e março reduzidos pela quarta semana (0,44% e 0,31%, respectivamente), a inflação esperada para o ano desacelerou de 4,43% para 4,36%. Para 2018, as projeções permanecem em 4,50% por mais uma semana (31 semanas no total).


Com relação a taxa Selic para este ano, as projeções voltaram a cair. Após se manter em 9,50% no último relatório, a expectativa registrada ficou em 9,25%. Para o ano de 2018, a taxa esperada permanece inalterada há quatro semanas (em 9,00%). No que tange a taxa de câmbio, as projeções para este ano ficaram em R$/US$ 3,30, como no relatório anterior, o mesmo verificado para 2018, que ficou em R$/US$ 3,40.


No que tange as estimativas para o PIB, a mediana do mercado permanece em 0,48% para 2017, sendo a segunda semana consecutiva neste resultado. Por outro lado, a expectativa para 2018 voltou a subir, após duas semanas de estabilidade, de 2,30% para 2,37%.


Em relação ao setor externo, o superávit esperado para 2017 voltou a subir pela quarta semana, de US$ 47,30 bilhões para US$ 47,65 bilhões, enquanto que para o próximo ano houve uma permanência US$ 40,00 bilhões. Para o déficit em Conta Corrente, as expectativas seguem em US$ 26,50 bilhões em 2017, mesmo resultado há quatro semanas, ao passo que o déficit estimado para o ano de 2018 subiu de US$ 35,30 bilhões para US$ 35,65 bilhões.

Por último, quanto a produção industrial, o mercado subiu a estimativa para 2017, após cinco semanas de estabilidade, de 1,00% para 1,09%. Para 2018, o crescimento estimado também cresceu, pela segunda semana, de 2,10% para 2,28%.


 

 

Zona do Euro: Inflação acelera para 2,0% em fevereiro

Na última terça-feira (28/02), o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro referente ao mês de fevereiro. O relatório demonstra que a inflação acumulada em doze meses finalizados em fevereiro atingiu 2,0%, ante 1,8% registrada em janeiro, ficando na meta implícita do Banco Central Europeu.


No que tange a inflação quando excluídos os itens altamente voláteis, como energia, o chamado núcleo da inflação da região ficou em 1,2%, ante 1,1% registrado em janeiro.

Na abertura por componentes, a taxa anual de inflação referente a energia registrou crescimento de 9,2% em sua prévia de fevereiro, contra 8,1% no primeiro mês do ano. Os itens comida, álcool e tabaco cresceram 2,5% ante 1,8% no mês anterior, ao passo que os serviços devem aceleraram de 1,2% em janeiro para 1,3% em fevereiro.

EUA: PIB no quarto trimestre registra crescimento de 1,9%

O BEA (Bureau of Economic Analysis) divulgou na última terça-feira (28/02) a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o quarto trimestre do ano de 2016. Nesta nova estimativa, o crescimento econômico do período permaneceu no mesmo patamar do primeiro resultado, ficando em 1,9% (já descontadas as influências sazonais). No trimestre anterior, o PIB real registrado havia crescido 3,5%.


O aumento do consumo das famílias foi maior do que anteriormente divulgado. Os gastos do governo local e o investimento fixo não residencial, porém, foram menores do que o registrado na primeira estimativa.

Por fim, no ano de 2016 o crescimento do PIB americano ficou em 1,6%, ante um crescimento de 2,6% em 2015. Vale ressaltar que a edição atual do relatório é composta por uma base de dados mais completa que a anterior.



EUA: Confiança do Consumidor chega ao maior nível desde 2001

A Conference Board divulgou na última terça-feira (28/02) o Índice de Confiança do Consumidor dos Estados Unidos referente ao mês de fevereiro. De acordo com a publicação, o índice voltou a registrar alta, após uma queda em janeiro, alcançando seu maior nível em 15 anos (desde julho de 2001). O avanço para 114,8 pontos, ante 111,6 do mês passado, pode ser explicado por um forte aumento no índice de expectativas, de 99,3 para 102,4, ao mesmo tempo em que o índice de situação atual teve uma ligeira alta, de 130,0 para 130,4. Assim, no cálculo de média móveis trimestrais, o índice subiu para 113,2, o maior nível desde agosto de 2001.


As condições atuais para os negócios e para o mercado de trabalho se apresentaram mais favoráveis neste mês. Apesar da queda na proporção da boa avaliação dos consumidores para as condições de negócios e para o mercado de trabalho (de 29,0% para 28,7% e de 27,1% para 26,2%, respectivamente), as quedas na má avaliação de ambos indicadores foram em maior proporção. Enquanto aqueles que declararam como ruim as condições de negócio caíram de 15,9% para 13,2%, os que declaram como difícil de conseguir emprego cariam de 21,1% para 20,3%.

Além disso, o alto índice de fevereiro se deve muito ao otimismo para o curto prazo dos consumidores americanos. Aqueles que esperam uma melhora nos negócios para os próximos seis meses subiu de 22,9% para 24,0%, enquanto que aqueles que esperam piora tiveram um avanço mais leve para o período, de 10,8% para 11,1%. Já as expectativas para o mercado de trabalho tiveram um cenário plenamente favorável entre os consumidores, na medida em que o otimismo cresceu de 19,7% para 20,4% e o pessimismo caiu de 14,4% para 13,6%.

 



 

Macro Visão é uma publicação da:
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Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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