Informativo eletrônico - Edição 2110 Sexta-Feira, 03 de março de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMI: Atividade industrial registra ligeira melhora em fevereiro
Economia Internacional
  • China: Índice composto de atividade volta a crescer em fevereiro
  • Zona do Euro: Taxa de Desemprego é a menor desde maio de 2009
  • Zona do Euro: PMI Composto sobe a níveis expressivos em fevereiro

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



PMI: Atividade industrial registra ligeira melhora em fevereiro

Na manhã de ontem (02/03), o HSBC/Markit divulgou o Índice de Gerente de Compras (PMI) da indústria brasileira referente ao mês de fevereiro. O PMI industrial do Brasil registrou 46,9 pontos no segundo mês do ano, frente a 44,0 pontos em janeiro, já levando em consideração os ajustes sazonais. O ligeiro crescimento observado em fevereiro está relacionado em grande parte, a reduções mais amenas nos volumes de novos pedidos, de produção e no nível de empregos. É importante lembrar que apenas do aumento, o índice permanece abaixo de 50,0 pontos e indica contração.



Por fim, relatório ainda afirma que as preocupações com o capital de giro levaram as empresas a reduzir os níveis de compra e assim, a cortar empregos novamente. Por outro lado, os produtores de mercadorias aumentaram seus preços em resposta a mais um aumento nos custos dos insumos. Enquanto o grau de otimismo apresentou melhora, devido às expectativas de uma recuperação econômica do país.

China: Índice composto de atividade volta a crescer em fevereiro

A Markit/Caixin divulgou ontem (02/03) o resultado do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da China referente ao mês de fevereiro. Após em janeiro ser registrada a menor pontuação em quatro meses, de 52,2, o mês referente apresentou uma ligeira melhora, com 52,6 pontos, ainda indicando expansão da atividade chinesa.

Na abertura por setores, o aumento do índice composto se deve à influência direta da indústria, que subiu de 51,0 em janeiro para 51,7 pontos em fevereiro. Entre os componentes do setor, a retomada de novas encomendas foi o principal destaque, que registrou sua maior taxa em 31 meses, fazendo com que pela primeira vez desde maio de 2015 houvesse geração de empregos na economia da China.

Esse desempenho industrial compensou a queda no indicador do setor de serviços, que registrou 52,6 pontos ante 53,1 no mês anterior. Apesar de suavizada a pressão inflacionária, o resultado do índice é explicado pela acomodação frente as elevadas taxas de dezembro e janeiro. Sendo assim, crescimento de novos negócios permaneceu inalterada neste mês e a confiança dos empresários do setor caiu ligeiramente na passagem mensal.



Zona do Euro: Taxa de Desemprego é a menor desde maio de 2009

A Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou ontem (02/03) a taxa de desemprego na Zona do Euro referente ao mês de janeiro. Na série ajustada sazonalmente, a taxa ficou em 9,6% no primeiro mês do ano de 2017, permanecendo estável em relação a dezembro. Essa é a taxa mais baixa registrada desde maio de 2009. No mesmo período de 2016 a taxa registrada havia sido de 10,4%.

O departamento estima em seu relatório em janeiro havia 15,620 milhões de desempregados. Frente a dezembro, esse número representa uma redução de 56 mil pessoas.

Dentre os países da Zona do Euro que constituem o Big-four (quatro maiores economias do bloco), a Alemanha registrou uma de desemprego de 3,8%, a taxa da França ficou em 10,0%, a Itália apresentou 11,9% e a Espanha 18,2%. O maior índice registrado mais foi o da Grécia, com 23,0% de desemprego registrado em dezembro de 2016.



Zona do Euro: PMI Composto sobe a níveis expressivos em fevereiro

Na manhã de hoje (03/03), o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro referente ao mês de fevereiro. Segundo a publicação, o índice passou de 54,4 para 56,0 pontos, atingindo seu maior pico desde maio de 2011.



O setor industrial alcançou seu maior patamar desde abril de 2011, atingindo 55,5 pontos ante 55,2 em janeiro. O desempenho de seus componentes de novas encomendas e exportações merecem destaque, pois levaram a maior taxa de criação de empregos em nove anos. No mesmo sentido, o setor de serviços alcançou seu maior índice de atividade desde maio de 2011, após alcançar 55,5 pontos em fevereiro ante 53,7 no mês anterior.

Todas nações das chamadas big-four da zona do euro tiveram desempenho notório para fevereiro, com destaque para a Alemanha, que atingiu seu pico em 34 meses, passando de 54,8 para 56,1 pontos; e a França alcançou o seu maior patamar em 69 meses, variando de 55,9 pontos ante 54,1. A Itália com 54,8 pontos e a Espanha com 57,0, apresentaram os maiores índices desde janeiro de 2016 e setembro de 2015, respectivamente.

Com a sinalização que a taxa de inflação vai chegar aos maiores níveis desde 2011, a aceleração da atividade e da empregabilidade da economia europeia levanta o debate de quando o ECB (banco central europeu) começará a apertar sua política monetária, embora a expectativa continue em acomodação dada a incerteza do cenário político do continente.

  




 


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