Informativo eletrônico - Edição 2115 Sexta-Feira, 10 de março de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Inflação de fevereiro fica abaixo do esperado
  • CONAB: Expectativa da safra de grãos chega a níveis recordes
Economia Internacional
  • OCDE: Taxa de desemprego tem ligeira queda em janeiro
  • Reino Unido: Produção industrial apresenta ligeira queda em janeiro

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Inflação de fevereiro fica abaixo do esperado
O IBGE divulgou hoje pela manhã (10/03) o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de fevereiro. De acordo com a publicação, o IPCA desacelerou em relação a janeiro, variando de 0,38% para 0,33%. Vale enfatizar que este resultado é o menor para meses de fevereiro desde o ano de 2000, quando registrou 0,13%, além de ficar abaixo também do esperado pela média do mercado (0,44%). Levando em consideração apenas os dois primeiros meses do ano, o índice acumula alta de 0,71%, resultado inferior ao do mesmo período em 2016 (2,18%). No acumulado dos últimos 12 meses, o índice desacelerou para 4,76%, ante 5,35% nos 12 meses imediatamente anteriores.


Na abertura por classe de despesa, destaque para o grupo Educação que apresentou alta de 5,04%, um impacto de 0,23 p.p, sendo responsável por 70% do IPCA do mês. Em contrapartida, o grupo Alimentos e Bebidas teve deflação de 0,45%, exercendo impacto de -0,1 p.p. No mais, Habitação variou 0,24%, Artigos de Residência 0,18%, Vestuário -0,13%, Transportes 0,24%, Saúde e Cuidados Pessoais 0,65%, Despesas Pessoais 0,31% e Comunicação 0,66%.

Em fevereiro, os preços administrados desaceleraram de 0,80% para 0,58%, acumulado alta de 4,71% em doze meses. Por sua vez, os preços livres imprimiram a mesma taxa verificada em janeiro (0,25%), acumulada alta de 4,78% em doze meses.



O núcleo do IPCA, quando se exclui itens voláteis como alimentação e energia, acelerou de 0,39% em janeiro para 0,59% em fevereiro. Ainda assim, seu acumulado em doze meses recuou de 5,59% para 5,31%.



Dentre os índices regionais, a maior variação positiva ficou por conta de Curitiba (0,66%) e a deflação de Goiânia (-0,44%). Por sua vez, São Paulo mostrou aceleração (de 0,07% para 0,14%), com uma taxa acumulada em doze meses de 4,53%.

CONAB: Expectativa da safra de grãos chega a níveis recordes

Nesta última quinta-feira (09/03), a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) divulgou seu levantamento de safra mensal, com estimativas para a produção total de 2016/2017. De acordo com este último relatório, a estimativa da safra deste ano, que já estava num nível de recorde histórico, foi atualizada de 219,1 milhões de toneladas para 222,9 milhões, o que representa um aumento de 19,4% em relação à safra anterior, de 2015/2016. Este considerável aumento se reflete na ampliação da área cultivada e da produtividade do setor, uma vez que é esperado que se cultive em 60,0 milhões de hectares frente aos 58,3 milhões da safra passada e a colheita de quilos por hectares aumente de 3199 kg/ha para 3715 kg/ha.

Dentro dos três principais grãos agrícolas produzidos no Brasil, a soja tem como projeção uma evolução de 12,8% de sua colheita, com potencial para atingir 107,6 milhões de toneladas no ano. Ao mesmo tempo, a ampliação na área produzida deve chegar a 1,9%, com 33,9 milhões de hectares.

Por sua vez, a expectativa de produção do milho é de alcançar 89 milhões de toneladas no período de referência, o que significa 33,7% maior do que a safra anterior. A ampliação de sua área de produção pode aumentar 5,3%, chegando a 16,8 milhões de hectares.

Por fim, o arroz tem previsão de alcançar 12,0 milhões de toneladas produzidas para esta safra, com 12,9% de aumento. Ao contrário dos outros principais grãos, sua área total de produção será reduzida em 0,8%, chegando a 1,9 milhões de hectares. O aumento da produção, portanto, será compensado pela sua ampliação de produtividade, chegando a 6010 kg/ha, 13,8% maior que a safra de 2015/2016.

OCDE: Taxa de desemprego tem ligeira queda em janeiro

Ontem (09/03), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou a Taxa de Desemprego Harmonizada (HUR, na sigla em inglês) referente ao mês de janeiro para os países-membros da organização. A taxa de desemprego da OCDE apresentou ligeira queda de 0,1 p.p. atingindo 6,1% em janeiro, após ficar estável por dois meses seguidos. Em toda a área de cobertura da OCDE, 38,3 milhões de pessoas estão desempregadas, um total de 5,7 milhões a mais que em abril de 2008, antes da crise.

Com relação a taxa de desemprego na Europa, na Zona do Euro a taxa permaneceu estável em janeiro (9,6%). Já na União Europeia houve uma ligeira queda de 0,1 p.p atingindo o patamar de 8,1%.

Por sua vez, a taxa de desemprego teve alta de 0,1 p.p no Estados Unidos (4,8%), no Canadá o resultado foi de 6,8%, no Japão a taxa ficou em 3,0% e no México 3,6%.



Reino Unido: Produção industrial apresenta ligeira queda em janeiro

Hoje pela manhã (10/03), a Office for National Statistics (ONS) divulgou seus resultados para a produção industrial do Reino Unido referente ao mês de janeiro. De acordo com seu relatório, a produção sofreu um recuo de 0,4% na comparação com dezembro de 2016 (na série com ajuste sazonal) período em que um crescimento de 2,0% foi verificado.


No entanto, a comparação entre o trimestre encerrado no mês de referência com o trimestre imediatamente anterior, com ajustes sazonais, os resultados positivos passados amenizam esta queda mensal, uma vez que houve evolução de 1,9%, com a principal contribuição vindo da Indústria de Transformação, que ao elevar em 2,1% sua produção trimestral, chegou ao maior crescimento desde maio de 2010.



Por fim, a comparação entre janeiro de 2017 com janeiro de 2016 apresenta uma evolução de 3,2%. A maior contribuição para este crescimento vem novamente da Indústria de Transformação, com destaque para os segmentos de Transportes e Maquinário e equipamentos.

  




 


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