Informativo eletrônico - Edição 2118 Quarta-Feira, 15 de março de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: IGP-10 segue desacelerando em março
Economia Internacional
  • EUA: Inflação americana tem ligeira alta em fevereiro
  • Zona do Euro: Nível de emprego cresce 0,3% no último trimestre de 2016

Dados da Economia Brasileira



FGV: IGP-10 segue desacelerando em março

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (15/03) o seu Índice Geral de Preços (IGP-10) referente ao mês de março. O relatório de hoje registrou uma variação de 0,05% em relação ao mês passado, quando a taxa apurada fora de 0,14%. Em março de 2016, o resultado foi de 0,58%. Assim, no acumulado em doze meses, a taxa diminui para 5,11%.


Entre os componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou sua deflação neste mês, com uma taxa de -0,12% ante -0,03% em fevereiro. Na abertura por estágios de processamento, os Bens Intermediários colaboraram para esta queda na variação, passando de 1,32% para -0,16% na passagem mensal. Além disso, os Bens Finais e Matérias-Primas Brutas também apresentaram taxas negativas no índice, com -0,13% e -0,07%, respectivamente.

Por sua vez, a abertura por origem de processamento nos mostra a manutenção de deflação para os Bens Agrícolas, que de -1,87% em fevereiro foi para -0,55% em março, e a desaceleração dos Bens Industriais, passando de 0,66% para 0,04%.


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também teve um efeito positivo na desaceleração verificada em março, uma vez que ante um resultado de 0,54% apresentado no mês passado, foi para 0,32% em março. Entre as classes de despesa, destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, com uma desaceleração expressiva verificada no mês, de 2,99% para 0,01%. Além disso, Transportes (de 0,85% para 0,38%) e Comunicação (0,37% para -0,29%) cooperaram para queda na variação do IPC.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi o único índice a apresentar aceleração na variação de seus preços em março. Puxado pela elevação do custo da Mão-de-Obra (de 0,19% para 0,79%), o resultado registrado neste mês ficou em 0,59% ante 0,36% do mês passado. A desaceleração apresentada pelos Materiais, Equipamentos e Serviços, de 0,55% para 0,35% não foi o suficiente para reverter a inflação no INCC.

EUA: Inflação americana tem ligeira alta em fevereiro

Na manhã de hoje (15/03) a Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgou seu Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de fevereiro. Segundo consta no relatório, na série dessazonalizada, a inflação americana registrou variação de 0,1% no mês, ante alta de 0,6% no mês de janeiro. No acumulado dos últimos doze meses findos em fevereiro, o índice acelerou para 2,7%.

O item Alimentos variou 0,2%, contra 0,1% no primeiro mês. Por sua vez, no acumulado em doze meses o item registrou variação de 0,0%. Já a Energia apresentou desaceleração (de 4,0% para -1,0%), com a gasolina caindo de 7,8% para -3,0% e os óleos combustíveis variando de 3,5% para -0,4%. Em doze meses, a energia apresentou um acumulado de 15,2%.

Por fim, quando excluídos ambos os itens (alimentos e energia, altamente voláteis) a inflação variou 0,2% na passagem mensal de janeiro para fevereiro e expandiu 2,2% no acumulado em doze meses.



Zona do Euro: Nível de emprego cresce 0,3% no último trimestre de 2016

Hoje (15/03) a Eurostat (órgão estatístico da Zona do Euro) divulgou o resultado do nível de emprego do quarto trimestre de 2016. No período em questão o número de pessoas empregadas cresceu 0,3% na passagem do terceiro para o último trimestre do ano passado. Por sua vez, na União Europeia como um todo tal aumento foi de 0,2%.

A Eurostat estima que no quarto trimestre o número de pessoas empregadas subiu para 232,9 milhões na União Europeia, sendo 153,9 milhões apenas na Zona do Euro o maior nível desde o terceiro trimestre de 2008.

Na abertura por países membros, dentre as maiores economias, destaque para o avanço de 0,4% na Espanha, 0,3% na Alemanha e Itália, além de 0,2% na França. As maiores altas foram vistas em Malta (1,9%), Luxemburgo e Chipre (0,9%).

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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