Informativo eletrônico - Edição 2119 Quinta-Feira, 16 de março de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional
  • Zona do Euro: Inflação de fevereiro fica em 2,0%
  • EUA: FED eleva taxa de juros para 1,00%

Dados da Economia Brasileira



Zona do Euro: Inflação de fevereiro fica em 2,0%

Na manhã de hoje (16/03), o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o resultado final do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro referente ao mês de fevereiro. A inflação acumulada em doze meses finalizados em fevereiro atingiu o patamar de 2,0%, ante 1,8% registrada em janeiro. No mesmo período em 2016 a inflação registrada havia sido de -0,2%. Quanto a inflação em doze meses na União Europeia, no mês em questão o índice ficou em 1,9%, contra 1,7% em janeiro. Há um ano a taxa no bloco era de -0,1%.



Na abertura da inflação por itens, quando excluídos os itens mais voláteis, como Energia, o núcleo da inflação de fevereiro na Zona do Euro ficou em 1,2%. O preço dos Alimentos, Álcool e Tabaco cresceram 2,5%, enquanto Energia apresentou alta de 9,3% no período. Quanto a Serviços, a inflação foi de 1,3% no segundo mês do ano.

Em relação a inflação por países, as maiores variações acumuladas em 12 meses até fevereiro ocorrem na Estônia (3,4%), seguido por Bélgica (3,3%) e Lituânia (3,2%). Enquanto as menores foram observadas na Irlanda (0,3%), Romênia (0,5%) e Bulgária (0,9%). No que tange ao Big-Four (quatro maiores economias da Zona do Euro), a Alemanha registrou uma inflação de 2,2%, a França 1,4%, Itália 1,6% e a Espanha (3,0%).


EUA: FED eleva taxa de juros para 1,00%

Durante a tarde de ontem (15/03), o Federal Reserve (FED), banco central americano, fez o comunicado à imprensa sobre a reunião do comitê de política econômica. De forma quase unânime (com apenas um voto contra), o FED decidiu elevar a taxa de juros da economia de 0,75% a.a. para 1,00% a.a. A atividade econômica em pleno ritmo, o mercado de trabalho se fortalecendo e as famílias aumentando o consumo, fez a inflação crescer mais do que o esperado nos últimos meses, se aproximando da meta de longo prazo de 2%. Este fator foi determinante para a decisão do comitê.



Junto com o comunicado da decisão, o FED divulgou um relatório com as projeções das variáveis macroeconômicas (PIB, taxa de desemprego e inflação) para 2017 e 2018. Para o ano atual, manteve o crescimento do PIB em 2,1% e a taxa de desemprego em 4,5%, uma taxa de juros projetada em 1,4% ao final do ano seria necessária para inflação se manter em 1,9%, ligeiramente abaixo da meta.

Assim, mantendo as mesmas taxas do PIB e taxa de desemprego, em 2018 a manutenção da inflação no centro da meta é acompanhada de uma projeção para a taxa de juros em 2,1%.

Após um longo período de baixas taxas de juros da economia americana, a tendência é de que a elevação persista nas próximas reuniões do comitê. Desse modo, controlar a inflação crescente dos últimos períodos associada a forte atividade econômica do país é o objetivo desse novo rumo da política monetária.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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