FIESP: Nível de emprego na indústria cai em fevereiro
Na tarde de ontem (16/03), a FIESP/CIESP divulgou a sua Pesquisa de Nível de Emprego Industrial referente ao mês de fevereiro. De acordo com o que aponta o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), a indústria paulista registrou saldo líquido negativo em 3.000 postos de trabalho no mês, o que representa uma variação de -0,14%, resultado este sem ajuste sazonal. Já levando em consideração o ajuste sazonal a queda é maior (0,40%).
Embora o resultado registrado seja de queda, o saldo no acumulado do ano se manteve positivo em 3.500 postos de trabalho (0,16%), reflexo do saldo positivo em 6.500 funcionários em janeiro. Entre os segmentos que contrataram no mês de fevereiro, destaque para o de açúcar e álcool, que juntos geraram 1.050 vagas em fevereiro.
Na comparação interanual, em relação a fevereiro de 2016 o resultado segue ainda negativo em 5,32%. No acumulado do período houve o total de 122 mil trabalhadores demitidos das indústrias do Estado.
Finalizando, o relatório demonstra que houve recuo em 25 das 36 diretorias regionais avaliadas. Entre os destaques negativos estão as diretorias de Botucatu (-3,29%), Jaú (-2,95%) e Araçatuba (-1,30%). Já os positivos se destacaram as diretorias de Franca (6,08%), Bauru (1,51%) e Sertãozinho (0,81%).
CAGED: Geração líquida de empregos em fevereiro apresenta saldo positivo
Ontem (16/03), o CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou seu relatório de Evolução do Emprego referente ao mês de fevereiro. O saldo líquido de empregos no Brasil para o mês ficou positivo em 35.612 postos formais de trabalho, primeiro resultado positivo em 22 meses. No entanto, no acumulado de 2017 (primeiro bimestre) o saldo continua negativo, em 5.475 vagas fechadas.
No que tange a indústria de transformação, por outro lado, o resultado positivo em fevereiro, 0,05% maior que no mês anterior (3.949 vagas abertas), ampliou o desempenho anual, totalizando 21.838 vagas, alta de 0,30% em relação ao mesmo bimestre do ano de 2016. Esta melhora, entretanto, é muito pequena perto do saldo acumulado em 12 meses, que já se somam 258.208 vagas destruídas no setor. Ao comparar fevereiro de 2017 com o mesmo mês do ano passado, a variação de postos formais de emprego é de -3,43%.
Para o estado de São Paulo, os resultados assemelham-se ao nacional. Com a abertura líquida de 25.412 postos de trabalho em fevereiro, a única diferença reside no acumulado de 2017, em que teve 20.955 vagas abertas no estado. Por fim, assim como o acumulado de 12 meses na indústria de transformação brasileira, São Paulo apresentou uma variação negativa de 3,59% no setor, com o fechamento de 90.307 vagas no período.
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