Reino Unido: Inflação acelera em fevereiro
Na manhã de hoje (21/03), o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de fevereiro. No segundo mês do ano a inflação acumulada em doze meses foi de 2,3%, superior à registrada em janeiro (1,8%). Vale lembrar que em fevereiro de 2016 a inflação era de apenas 0,3%, muito inferior a atual.
No que diz respeito ao CPIH (que leva em consideração os custos com Habitação), em fevereiro a inflação foi a mesma do CPI (2,3%), também acelerando frente a janeiro, quando havia sido de 1,9% e frente a fevereiro do ano passado (0,6%). Vale ressaltar que esse resultado é o maior desde setembro de 2013 e o crescimento tem sido constante desde o final do ano de 2015.
Entre os principais fatores que contribuíram para a expansão da taxa de inflação estão o aumento dos custos relacionados ao transporte, principalmente no que tange ao combustível, sendo este o fator mais relevante para o aumento da taxa, e os alimentos, que registraram alta de 0,3% na comparação com fevereiro de 2016.
Finalizando, um ponto relevante no último relatório divulgado é o fato de tanto o CPI quanto CPIH terem apresentado o mesmo resultado, algo atípico para as séries, já que nos últimos dois anos o CPIH tem ficado em média 0,3 p.p acima do CPI, enquanto que na última década o CPI tem sido em média 0,2 p.p maior que o CPIH.
EUA: Indicador de atividade nacional cresce expressivamente em fevereiro
O Federal Reserve (FED), Banco Central americano, divulgou ontem (20/03) o seu Índice Nacional de Atividade (CFNAI), referente ao mês de fevereiro. O índice é composto por quatro itens: Produção; Emprego; Consumo e Habitação; e Vendas, pedidos e estoques. De acordo com a publicação, o resultado passou de -0,02 ponto em janeiro para 0,34 ponto. Assim, a média móvel trimestral atingiu 0,25 ponto, o maior patamar desde dezembro de 2014.
Entre os componentes do indicador, o item de Emprego teve a maior contribuição, com 0,21 pontos, reflexo do desempenho da taxa de desemprego de fevereiro, passando de 4,8% para 4,7%, além da criação de 444.000 postos de trabalho no setor não-agrícola.
O item de Produção também contribuiu positivamente para o CFNAI de fevereiro. Com a indústria de transformação subindo sua produção total pelo segundo mês consecutivo, o componente passou de 0,04 em janeiro para 0,09 no mês de referência. Bem como o item de Vendas, pedidos e estoques, que após apresentar resultado negativo de 0,01 ponto em janeiro, voltou a subir para 0,08.
Por fim, único item a influenciar para baixo o índice em fevereiro, Consumo e habitação ao menos teve uma elevação na sua pontuação. Com -0,03 ponto ante -0,11 ponto no mês anterior, houve aumento nas entradas por moradia, o que compensou o menor número de licenças de habitação emitidas no mês de referência.
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