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Economia Brasileira

• FUNCEX: Termos de troca recuam em fevereiro, mas seguem em alto nível
• CNC: Intenção de Consumo das Famílias cresce em março

• Zona do Euro: Prévia aponta alta na Confiança do Consumidor
• Zona do Euro: Prévia do PMI composto amplia expansão da atividade econômica

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira

FUNCEX: Termos de troca recuam em fevereiro, mas seguem em alto nível

A Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX) divulgou seu Índice de Relações de Troca referente ao mês de fevereiro. Na série ajustada sazonalmente, a comparação mensal apresentou retração de 1,6% nos termos de troca, influenciado pelo aumento de 2,2% nos preços dos importados. No mês anterior, os termos haviam crescido 4,3%. Por outro lado, a expressiva alta na comparação interanual persiste, com 20,0%, ligeiramente abaixo dos 20,9% do mês passado. Este crescimento ao longo dos 12 meses é explicado pela variação do índice de preços dos produtos exportados (em 22,7%), muito acima da variação do índice dos importados (2,3%).



Na leitura entre classes de produtos exportados e importados, na comparação mensal e na série dessazonalizada, o principal responsável pelo aumento de 4,1% na quantidade exportada se deve aos bens básicos, que cresceram 15,8%, contra um pequeno crescimento dos semimanufaturados, de 0,8%, e dos manufaturados, 6,8%. Na comparação entre fevereiro de 2017 com fevereiro de 2016, houve retração de 5,6%.

Já para as importações, a maior variação verificada na quantidade importada foram os bens de capital, com 11,9% de aumento na comparação mensal, seguido de 10,0% dos bens de consumo não duráveis. Ao total, as importações variaram 1,5% contra janeiro. Por fim, a comparação interanual também houve crescimento, de 3,6%.

CNC: Intenção de Consumo das Famílias cresce em março

Na última quarta-feira (22/03), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou o relatório de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do mês de março. A publicação afirma que na passagem de fevereiro para março o ICF registrou 78,9 pontos, uma alta de 1,4%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 0,9%. Apesar da alta o índice, por ainda estar abaixo dos 100 pontos sinaliza uma percepção de insatisfação com a situação atual.



No que diz respeito aos componentes da pesquisa, apenas dois dos sete apresentaram resultados negativos na variação mensal, sendo estes referentes ao Nível do Consumo Atual, que variou de 52,3 para 51,1 pontos (-2,4%) e ao Momento para Duráveis, que passou de 53,3 para 52,8 pontos (-1,0%). Quanto aos demais componentes: o indicador de Emprego Atual registrou alta de 1,8%, passando de 106,4 para 108,3 pontos; a Perspectiva Profissional, por sua vez, apresentou alta de 101,8 para 103,0 pontos (+1,1%); a Renda Atual cresceu 2,7%, passando de 90,5 para 93,0 pontos; as Compras a prazo registaram 69,4 pontos, ante 67,7 do mês anterior (+2,5%); e a Perspectiva de Consumo variou de 67,6 para 69,7 pontos (+3,1%).



Por fim, o relatório ainda afirma que foi registrado variação positiva em todas as regiões da pesquisa, sendo a maior observada na região Sudeste, com um crescimento de 1,9% na intenção de consumo.

Zona do Euro: Prévia aponta alta na Confiança do Consumidor

A Comissão Europeia (EC) divulgou ontem (23/03) o resultado prévio da Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Indicator) da região referente ao mês de março. O índice referente a Zona do Euro registrou alta de 1,2 ponto na passagem de fevereiro para março, e atingiu o patamar de -5,0 pontos. Já a União Europeia variou de -5,2 para -4,2 pontos, uma salto positivo de 1,0 ponto.
O relatório prévio ainda ressalta que esse resultado compensa fortemente a redução registrada no mês anterior.



Zona do Euro: Prévia do PMI composto amplia expansão da atividade econômica

Na manhã de hoje (24/03), o instituto Markit divulgou uma prévia do seu Índice Geral de Compras (PMI) composto referente ao mês de março. O índice subiu novamente em março, atingindo o maior patamar desde abril de 2011, passando de 56,0 para 56,2 pontos.


O Indicador composto leva em conta o PMI de Serviços e o PMI da Indústria. Assim como o primeiro, estes dois últimos também alcançaram a maior marca desde abril de 2011, ao crescer 1,8% e 1,3%, respectivamente. Um dos fatores que tiveram forte influência neste resultado mensal foi o nível de empregos, que teve o maior crescimento na década, elevando o otimismo da atividade econômica europeia. Por outro lado, o índice de preços também se intensificou, com a pressão inflacionária chegando a um maior pico em seis anos.


Por fim, na abertura entre as duas maiores nações da Zona do Euro, a Alemanha atingiu o maior crescimento de atividade desde maio de 2011, reflexo do expressivo resultado de criação de postos de trabalho em serviços (maior taxa em 20 anos), bem como na indústria. A França também teve o melhor desempenho desde maio de 2011, com a indústria tendo forte aceleração nas exportações, bem como significativa melhora no nível de empregos dos dois setores.