Informativo eletrônico - Edição 2127 Terça-Feira, 28 de março de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Índice de preços ao produtor cai em fevereiro
  • FGV: Confiança da Construção registra alta em março puxada pelas expectativas
Economia Internacional
  • Alemanha: Clima de Negócios segue otimista em março

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Índice de preços ao produtor cai em fevereiro

Na manhã de hoje (28/03), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou seu Índice de Preços ao Produtor referente ao mês de fevereiro. O índice apresentou deflação de 0,43% ante uma taxa positiva de 0,30% em janeiro. Assim, o acumulado de 2017 ficou em -0,13%. No entanto, o acumulado em 12 meses cresceu, passando de 1,34% em janeiro para 1,54%.

Na abertura dos grandes setores, tanto a Indústria Extrativa quanto a de Transformação apresentaram deflação. A primeira registrou deflação de 5,06% na passagem mensal, ante taxa positiva de 2,05% no mês anterior, reduzindo a sua enorme variação acumulada em 12 meses, de 60,32% para 52,92%. Por sua vez, a queda nos preços da Indústria de Transformação foi menor, de -0,26% contra 0,24% de janeiro. Em 12 meses, a inflação da Indústria de Transformação acelerou de -0,08% para 0,30%, conforme gráfico abaixo.


Por fim, na abertura entre as 24 atividades que compõem o índice, destaque para o grupo de Alimentos, que exerceu a maior influência negativa na comparação mensal, ao variar -0,27 p.p. em termos de influência. Refino de Petróleo e produtos de álcool também tiveram influência negativa, em -0,14 p.p. Por outro lado, 11 dos 24 grupos apresentaram aceleração nos preços, sendo que a atividade de metalurgia apresentou maior influência no resultado mensal, de 0,22 p.p.


FGV: Confiança da Construção registra alta em março puxada pelas expectativas

Na manhã de hoje (28/03), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança da Construção (ICST) referente ao mês de março. O ICST apresentou alta de 0,9% em relação ao mês anterior, variando de 74,4 para 75,1 pontos, sendo este o maior patamar alcançado desde junho de 2015, quando foi registrado 76,2 pontos.


O Índice de Situação Atual (ISA-CST) do mês de março registrou sua segunda queda ao variar -0,3% na comparação com o mês anterior, passando de 63,0 para 62,8 pontos e refletindo a piora do indicador de percepção em relação à carteira de contrato, que passou de 62,1 para 61,5 pontos. Quanto ao Índice de Expectativas (IE-CST), houve um crescimento de 2,0% ante fevereiro com o índice variando de 86,1 para 87,8 pontos (maior resultado desde setembro de 2014, quando foi registrado 88,4pontos), impulsionado pelo indicador que mede o otimismo com a situação de negócios nos próximos seis meses.



Por fim, a FGV também divulgou hoje pela manhã o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) de março. No terceiro mês do ano o INCC-M variou 0,36%, ficando abaixo do registrado em fevereiro (0,53%). O índice que tange Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,26%, ante 0,62% do mês que precedeu o atual. Já o índice que aborda a Mão de Obra apresentou variação igual ao do mês anterior (0,45%).

 

Alemanha: Clima de Negócios segue otimista em março

Ontem pela manhã (27/03), o instituto alemão IFO divulgou o Índice de Clima de Negócios da Alemanha referente ao mês de março. Os empresários alemães seguem confiantes no terceiro mês do ano, com o índice variando de 111,1 para 112,3 pontos, já considerando os ajustes sazonais. O resultado é o maior desde julho de 2011.



O avanço do mês reflete tanto a melhora no Índice de Situação Atual (de 118,4 para 119,3 pontos) quanto do Índice de Expectativas (de 104,2 para 105,7 pontos).
Na abertura setorial, o indicador da indústria de transformação registrou o patamar mais elevado desde julho de 2011. Tal cenário está relacionado principalmente com as expectativas mais otimistas por parte dos fabricantes. As avaliações da situação empresarial atual seguem na mesma direção, apresentando melhoras no relatório atual.

Com relação ao comercio atacadista, após registrar elevado aumento em fevereiro, o clima de negócios registrou deterioração, em que tanto as avaliações da situação atual das empresas quanto as expectativas registraram redução. Já o comercio varejista apontou alta, com os varejistas avaliando uma situação de negócios bem mais favoráveis.

Finalizando, o clima de negócios do setor da construção, após registar queda nos últimos meses, apresentou alta em março, com a avaliação da situação atual do negócio atingindo seu maior nível desde 1991.

 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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