Informativo eletrônico - Edição 2130 Sexta-Feira, 31 de março de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Taxa de desemprego atinge 13,2% em fevereiro
  • Banco Central: Indicador de atividade econômica tem nova queda em janeiro
  • FGV: Confiança do setor serviços cresce 5,6% em março
  • FGV: Confiança do Comércio registra quarta alta seguida

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Taxa de desemprego atinge 13,2% em fevereiro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (31/03) os resultados da PNAD Contínua do trimestre encerrado em fevereiro. Segundo a leitura, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,2%, ante 12,6% no trimestre imediatamente anterior. Na série dessazonalizada pelo Depecon/FIESP a taxa atingiu 13,1%.


Entre novembro e janeiro, a população desocupada atingiu o patamar de 13,5 milhões, o recorde da série iniciada em 2012. O resultado é superior em 11,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) na comparação com o encerrado em novembro de 2016. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2016 a alta é de 30,6% (total de mais de 3,2 milhões de pessoas em busca de trabalho).

Por fim, no período em questão, o rendimento médio real habitual (R$ 2.068) se manteve estável frente ao trimestre anterior (R$2.049), o mesmo ocorre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$2.037). A massa de rendimento habitual (R$180,2 bilhões) no trimestre encerrado em fevereiro também permaneceu estável nas duas comparações.

Banco Central: Indicador de atividade econômica tem nova queda em janeiro

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou pela manhã de hoje (31/03) o seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB, referente a janeiro. Segundo a publicação, o resultado mensal acumulou sua sétima retração seguida, de 0,26% com ajustes sazonais, em linha com a mediana das projeções de mercado (-0,28%). Frente a igual mês do ano anterior, o índice recuou apenas 0,79%, mostrando forte desaceleração do ritmo de queda nesta métrica de comparação.



Por sua vez, a taxa acumulada em 12 meses do IBC-Br viu sua queda desacelerar de -4,56% em dezembro para -3,99% em janeiro deste ano, chegando a níveis próximos de novembro de 2015, quando a retração fora de -3,73%.


O fraco desempenho mensal do setor industrial, comercial e, principalmente, de serviços tiveram influência direta no IBC-Br deste mês. As pesquisas mensais destes setores apresentaram taxas de -0,1% (PIM), -0,2% (PMC) e -2,2% (PMS), respectivamente.

FGV: Confiança do setor serviços cresce 5,6% em março

Pela manhã de hoje (31/03), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou seu Índice de Confiança dos Serviços (ICS) referente ao mês de março. O índice deste mês cresceu 5,4%, sendo o maior avanço desde abril de 2009, quando o índice havia subido 5,6%. Em termos de pontuação, a leitura mensal passou de 80,9 para 85,3 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (86,0 pontos), apesar de ainda se manter abaixo da linha dos 100,0 pontos, sinalizando desconfiança.



Este expressivo crescimento mensal do ICS se deve ao Índice de Expectativas (IE), que passou de 88,5 para 96,4 pontos em março, um avanço de 8,9%. Destaque para o componente de Demanda Prevista do IE, que cresceu 11,8 pontos, alcançando 98,2 pontos.

O Índice de Situação Atual (ISA) registrou crescimento mais modesto na leitura mensal. Com 1,2% de alta, o índice passou de 73,5 para 74,4 pontos. Principal contribuição veio da Percepção da Situação Atual dos Negócios, que alcançou 75,0 pontos.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) voltou a subir após dois meses seguidos de queda. No entanto, este crescimento foi de apenas 0,1 p.p., alcançando 82,2% da capacidade total instalada.



FGV: Confiança do Comércio registra quarta alta seguida

Na manhã desta sexta-feira (31/03) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) referente ao mês de março. De acordo com a publicação, na série com ajuste sazonal, o Índice registrou alta de 3,8% na comparação com fevereiro, passando de 82,5 para 85,6 pontos. Com o novo avanço do ICOM em março, o índice médio do 1º trimestre ficou 3,6 pontos acima do trimestre imediatamente anterior, a segunda maior alta da série nesta base de comparação.


O resultado apresentado no ICOM deste mês está vinculado principalmente com a melhora do Índice de Expectativas (IE-COM), que apresentou alta de 4,5% e atingiu um patamar de 95,6 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA-COM) registrou alta de 2,4 %, passando de 74,3 para 76,1 pontos.



Por fim, o boletim ainda aponta que a recuperação recente da confiança do consumidor (lenta e gradual), as perspectivas de queda do juro e a liberação de recursos do FGTS podem ser fatores que contribuirão para a tendência do ICOM, embora o nível ainda elevado de incerteza econômica.





Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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