Informativo eletrônico - Edição 2133 Quarta-Feira, 05 de abril de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMI: Atividade industrial se aproxima do nível de expansão
Economia Internacional
  • OCDE: Inflação continua acelerando em fevereiro
  • Zona do Euro: Vendas no varejo registra alta de 0,7% em fevereiro
  • Zona do Euro: PMI composto continua em forte ritmo de expansão

Dados da Economia Brasileira



PMI: Atividade industrial se aproxima do nível de expansão

Na última segunda-feira (03/04) o HSBC/Markit divulgou o Índice de Gerente de Compras (PMI) da indústria brasileira referente ao mês de março. No mês em questão o PMI Industrial do Brasil atingiu o patamar de 49,6 pontos, resultado superior ao visto em fevereiro, quando o índice foi de 46,9 pontos. Além de se aproximar da linha divisória (50,0 pontos) o índice atinge o maior nível em vinte e cinco meses.



O relatório aponta ainda recuperação na quantidade de registros de novos pedidos, suportada por uma demanda mais forte do exterior, com um aumento de novos negócios para exportação. No entanto, vale enfatizar que as pesquisas ainda continuam a apontar uma capacidade ociosa no setor, além das perdas de empregos e contração adicional nos níveis de compra.

 

OCDE: Inflação continua acelerando em fevereiro

Ontem (04/04) a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) referente a fevereiro apontou aceleração da inflação para os países membros, de 2,3% anual em janeiro para 2,5% no mês de referência. Esta é a maior taxa anualizada desde março de 2012, quando a inflação era de 2,7%.



Sob forte influência da variação de 11,1% dos preços de Energia, ante 8,5% registrados em janeiro, além da aceleração dos preços de Alimentos, de 0,4% no mês anterior para 0,6% no referencial, o núcleo da inflação - que desconsidera o nível de preços destas duas categorias citadas - sofreu uma leve desaceleração, de 1,9% para 1,8%.

Na abertura entre China, Estados Unidos e Zona do Euro, destaque para o país asiático, que de uma taxa acumulada em 12 meses de 2,6% em janeiro passou para 0,8% em fevereiro. Os norte-americanos atingiram 2,7% ante 2,5% no mês anterior, registrando a maior taxa desde fevereiro de 2012. Já os europeus, de 1,8% para 2,0%, alcançaram o maior patamar para inflação desde dezembro de 2012. Os países desenvolvidos já estão em suas metas implícitas (em torno de 2,0%), o que aumenta pressão sobre suas políticas monetárias, que ainda são consideradas não convencionais (os chamados quantative easing).



Zona do Euro: Vendas no varejo registra alta de 0,7% em fevereiro

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou ontem (04/04) o volume das vendas no varejo referentes ao mês de fevereiro. Na série ajustada sazonalmente, o relatório aponta que o volume de vendas tanto a Zona do Euro quanto a União Europeia tiveram um aumento de 0,7% na comparação com o mês anterior. Em janeiro a variação observada fora 0,1% e de 0,2%, respectivamente. Na comparação com fevereiro de 2016, houve crescimento de 1,8% na Zona do Euro e 2,2% na União Europeia.



Na abertura por componentes, o aumento visto na Zona do Euro está relacionado ao crescimento de 0,9% nas vendas dos Produtos Não Alimentícios e de 0,7% em Comidas, Bebidas e Tabaco, enquanto que Combustível Automotivo registrou queda de 0,9%. Já o mesmo aumento apresentado na União Europeia é devido ao crescimento de 1,1% nos Produtos Não Alimentícios e de 0,5% em Comidas, Bebidas e Tabaco, contrapostos pela queda de 0,7% no Combustível.

Por fim, na abertura por países, entre os que compõem o Big-Four (maiores economias da Zona do Euro), a Alemanha apresentou alta de 1,8% no mês, ante queda de 1,0% registrado no primeiro mês do ano. A França, por sua vez, variou 0,7%, contra 0,3% no mês anterior. A Itália não informou seu resultado nos últimos três meses, já a Espanha passou de uma variação negativa de 1,2% em janeiro para 0,2% no mês atual.

Zona do Euro: PMI composto continua em forte ritmo de expansão

O Instituto Markit divulgou hoje (05/04) os resultados consolidados para o seu Índice Geral de Compras (PMI) composto referente ao mês de março. De acordo com a publicação, o índice ficou em 56,4 pontos ante 56,7 previstos na publicação anterior. Mesmo com esta redução, o indicador atingiu o maior patamar desde abril de 2011, quando a pontuação fora de 57,8 pontos.



O patamar atual indica que o crescimento do PIB na zona para o primeiro trimestre de 2017 será expressivo, em torno de 0,6%. O cenário desse crescimento para a região é: a maior elevação de empregos em quase uma década; desde abril de 2011 que não se observava uma criação de novos negócios tão elevada; e uma expansão da produção, tanto no setor industrial quanto no setor de serviços, a níveis de quase seis anos atrás. Assim, as pontuações para o PMI da Indústria e de Serviços ficaram em 56,2 e 56,0 pontos, respectivamente, sendo estas as maiores desde abril de 2011.


Por fim, para o desempenho dos big-four, destaque para Alemanha e França que, como notificado na prévia, também alcançaram níveis de abril de 2011 para o respectivos PMI composto. A Alemanha passou de 56,1 em fevereiro para 57,1 neste mês de referência, enquanto que os franceses ficaram em 56,8 pontos ante 55,9. Para a Itália e Espanha, a pontuação teve queda, de 54,8 para 54,2 e de 57,0 para 56,8, respectivamente. No entanto, as leituras acima de 50,0 pontos ainda indicam expansão da atividade destes países.

 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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