Informativo eletrônico - Edição 2135 Sexta-Feira, 07 de abril de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA tem o menor primeiro trimestre desde a criação do Plano Real
  • FGV: Indicador antecedente de emprego segue crescendo em março
  • Anfavea: Produção de veículos cresce no primeiro trimestre

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



IBGE: IPCA tem o menor primeiro trimestre desde a criação do Plano Real

O IBGE divulgou na manhã de hoje (07/04) o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de março. Segundo as informações contidas na publicação, o IPCA registrou desaceleração na comparação com o mês de fevereiro, variando de 0,33% para 0,25%, o menor resultados para meses de março desde 2012, quando atingiu o patamar de 0,21%, ficando abaixo do registrado no mesmo período em 2016 (0,43%). Com o resultado, o IPCA acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,76% para 4,57%.



Nos três primeiros meses de 2017 o IPCA atingiu 0,96%, resultado que fica bem abaixo do apontado no primeiro trimestre de 2016 (2,62%). Tal leitura trimestral é a menor desde o início do Plano Real.

Na abertura por classe de despesas, destaque para Energia Elétrica, que no terceiro mês do ano variou 4,43% e impactou Habitação (1,18%). Os preços em Educação variaram 0,95%, seguido por Saúde e Cuidados Pessoais (0,52%), e Alimentos e Bebidas (0,34%), ao passo que Comunicação (-0,63%), Artigos de Residência (-0,29), Vestuário (-0,12%) e Transportes (-0,86%) mostraram deflação no período.

Em março, os preços administrados desaceleraram de 0,58% para 0,48%, acumulando alta de 5,59% em doze meses. Por sua vez, os preços livres, após permaneceram em 0,25% nos dois primeiros meses do ano, apresentaram descompressão em março, variando 0,18%, e acumulando alta de 4,25% em doze meses.


O núcleo do IPCA, quando se exclui itens voláteis como alimentação e energia, variou de 0,59% em fevereiro para 0,42% em março. Com isso, seu acumulado em doze meses passou de 5,31% para 5,51%.



Dentre os índices regionais, as maiores variações positivas foram registradas em Fortaleza (de 0,30% para 0,66%), Recife (de 0,25% para 0,54%) e no Rio de Janeiro (de 0,68% para 0,38%). As maiores negativas foram apresentadas em Belo Horizonte (de 0,34% para -0,04%), Brasília (de -0,03% para -0,02%) e Salvador (de 0,57% para 0,04%). Por sua vez, São Paulo registrou variação de 0,31%, ante 0,27% no mês passado.

FGV: Indicador antecedente de emprego segue crescendo em março

Pela manhã de hoje (07/04) a Fundação Getúlio Vargas divulgou seu Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), referente ao mês de março. Acumulando uma alta de 10,5 pontos no acumulado do ano de 2017, a pontuação chegou aos 100,5 neste mês de referência, ante 95,9 de fevereiro, o que significa um crescimento de 4,8%.

Levando em consideração componentes das Sondagens da própria FGV, o avanço pode ser explicado pelo item Ímpeto de contratações nos três meses seguinte, da Sondagem da Indústria, que cresceu 9,5 pontos e pela Expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos próximos seis meses, da Sondagem do Consumidor, subiu 9,0 pontos.



Por sua vez, o Indicador Coincidente do Desemprego caiu em março, pelo terceiro mês consecutivo. Ao contrário do verificado nas duas últimas leituras, quando houve queda de 1,0% e 1,9% (para janeiro e fevereiro, respectivamente), a variação desta vez foi de apenas -0,1%, com a pontuação passando de 100,7 para 100,6.


Com estes resultados, a avaliação do mercado de trabalho permanece cautelosa embora melhor que antes. O alto nível que se encontra o ICD indica que a situação presente do mercado ainda apresentará dificuldades, apesar de uma melhora nas expectativas de contratação para os próximos meses.

ANFAVEA: Produção de veículos cresce no primeiro trimestre

Ontem (06/04), a ANFAVEA divulgou os resultados da produção de veículos referente ao mês de março. Na série que ajustamos pela sazonalidade, a produção apresentou queda de 6,4% na passagem mensal, ante um crescimento de 6,3% em fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2016, houve avanço de 11,1%.



Na abertura entre as cinco categorias, ainda na passagem mensal, apenas a produção de Máquinas Agrícolas cresceu, em 8,5%. Entre os quatro que tiveram sua produção reduzida, Ônibus apresentou a menor variação, em -0,5%, seguido por Automóveis (-5,8%), Caminhões (-9,6%) e Comerciais Leves (-13,3%).

Assim, com os dados de março, temos o fechamento do primeiro trimestre de 2017. Com ajustes sazonais, após ter um expressivo crescimento de 22,4% no último trimestre de 2016 (reflexo dos resultados de novembro e dezembro), foi visto alta de 3,2% no primeiro trimestre deste ano. Vale lembrar que este é o segundo avanço seguido após sete períodos consecutivos de baixa na produção de veículos.




 


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