Informativo eletrônico - Edição 2137 Terça-Feira, 11 de abril de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Indústria paulista avança 0,2% em fevereiro
  • IBGE: Safra de 2017 deve ser 25,1% superior à de 2016
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Produção industrial apresenta recuo em fevereiro
  • ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha atinge maior nível desde agosto de 2015

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Indústria paulista avança 0,2% em fevereiro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje pela manhã (11/04) seu indicador da Produção Industrial Mensal Regional (PIM - Regional) referente ao mês de fevereiro. A produção apresentou resultados positivos em 9 das 14 regiões analisadas em fevereiro, ou seja, de forma disseminada. Divulgado na semana passada (09/04), a PIM do Brasil apresentou 0,1% de crescimento mensal.

Entre as regiões que merecem destaque, Santa Catarina acumulou uma expansão de 7,4% nos últimos quatro meses após crescer 2,8% em fevereiro, assim como a Bahia (+2,8%). Rio de Janeiro e Minas Gerias, duas regiões com forte peso na PIM nacional, apresentaram taxas positivas de 2,2% e 2,0%, respectivamente. Já o destaque negativo ficou para Pernambuco, com queda de 7,8%, além de Pará (-4,1%) e Espírito Santo (-3,9%).



Para o acumulado de 12 meses, no entanto, apenas o Pará apresenta variação positiva na produção industrial, com 8,0% de crescimento. Todas outras tiveram resultado negativo, com destaque para o Espírito Santo, que acumula queda de 14,9% da sua produção, seguido por Bahia (-8,0%), e Amazonas (-5,4%).


Por fim, a indústria paulista apresentou um ligeiro crescimento na passagem mensal, de apenas 0,2%, ante crescimento de 1,0% em janeiro. Porém, tanto no acumulado do ano quanto em 12 meses, São Paulo apresenta taxa negativa. Na primeira base de comparação, a região é uma das 5 que estão em queda, de 0,1%. Já para a segunda comparação, São Paulo acumula recuo de 3,4% na sua produção industrial em 12 meses.



IBGE: Safra de 2017 deve ser 25,1% superior à de 2016

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (11/04) o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março. A estimativa para safra de 2017 no mês em questão foi de 230,3 milhões de toneladas, um resultado que é 2,7% maior que o estimado no mês anterior. Assim, a safra de 2017 seria 25,1% superior à de 2016 (+ 46,3 milhões de toneladas).


O arroz, milho e a soja são os três principais grãos, representando 93,5% da produção e 87,7% da área a ser colhida. Comparado ao ano anterior, haverá um aumento de 14,8% na área do milho, de 3,9% na área de arroz e 2,5% na área da soja. No que tange a produção na comparação anual, os resultados serão positivos nos três produtos: 45,8% para o milho, 15,9% para a soja e 13,9% para o arroz.

Com relação as Grandes Regiões produtoras, a participação na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas ficaram distribuídas da seguinte forma: 43,0% no Centro-Oeste; 36,1% no Sul; 9,5% no Sudeste; 7,8% no Nordeste e 3,6 % na região Norte.


O estado do Mato Grosso lidera a produção nacional de grãos (25,3%), seguido pelo Paraná (18,3%) e Rio Grande do Sul (14,8%). Os três estados juntos representam 58,4% do total da produção nacional. São Paulo registra participação de 3,5%.


 

Zona do Euro: Produção industrial apresenta recuo em fevereiro

A Eurostat divulgou hoje pela manhã (11/04) o seu indicador da produção industrial na Zona do Euro referente ao mês de fevereiro. De acordo com a publicação, na série ajustada sazonalmente, a produção apresentou recuo de 0,3% em fevereiro, ante um resultado de 0,9% em janeiro. Por outro lado, na comparação com fevereiro de 2016, a variação foi positiva em 1,2%.



A abertura entre os componentes industriais mostra que a produção de energia e de bens de consumo não duráveis foram responsáveis pela queda do indicador no mês, dado que recuaram em 4,7% e 1,1%, respectivamente. Os avanços na produção de bens de capital, em 0,9%, e bens intermediários, em 1,0%, não foram suficientes para compensar o recuo dos dois componentes citados. A produção de bens de consumo duráveis permaneceu estável durante fevereiro.

Por fim, o desempenho das big-four (maiores nações da zona do euro) teve a Alemanha expandindo em 0,8% e a Itália em 1,0% na passagem mensal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento ficou em 1,6% e 1,9%, respectivamente. Já Espanha e França tiveram recuo na comparação com janeiro: Enquanto a primeira apresentou queda de 0,3%, a segunda recuou 1,6%. No entanto, usando fevereiro de 2016 como base de comparação, a Espanha teve um bom resultado de 2,5% de crescimento, ao passo que a França recuou 0,8%.

ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha atinge maior nível desde agosto de 2015

Na manhã de hoje (11/04), o instituto alemão ZEW divulgou o Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referente ao mês de abril. Segundo as informações contidas na publicação, o índice ZEW - responsável pela mensuração das expectativas do país - registrou alta de 6,7 pontos no mês de abril e agora se encontra no patamar de 19,5 pontos, ante 12,8 pontos registrados no mês anterior. O nível atingido é o maior desde agosto de 2015.


Com relação a avaliação da Situação Econômica Atual da Alemanha, houve alta de 2,8 pontos na comparação com o relatório do mês anterior, variando de 77,3 para 80,1 pontos, seu maior nível desde julho de 2011. Tanto a Avaliação da Situação, quanto as Expectativas têm perspectivas positivas em relação a economia alemã nos próximos seis meses.

Por fim, o Índice de Expectativas da Zona do Euro, de acordo com os especialistas no mercado financeiro, apresentou ligeira alta de 0,7 ponto em abril e alcançou 26,3 pontos. Concomitantemente, o indicador para a Situação Econômica Atual da Zona do Euro teve considerável melhora com alta de 4,1 pontos em relação a março, atingindo 11,5 pontos, o nível mais elevado desde maio de 2008.

 

Macro Visão é uma publicação da:
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Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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