Informativo eletrônico - Edição 2141 Terça-Feira, 18 de abril de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: IGP-10 desacelera em abril
Economia Internacional
  • China: Crescimento do PIB acelera no primeiro trimestre

Dados da Economia Brasileira



FGV: IGP-10 desacelera em abril 

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou ontem (17/04) pela manhã o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) referente ao mês de abril. O índice apresentou deflação de 0,76% no mês em questão, abaixo do resultado de março (0,05%) e de abril do ano anterior (0,30%). Na leitura em 12 meses, o índice registrou alta de 3,89% e o acumulado do ano de 2017 até o mês de abril foi de 0,30%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) registrou o terceiro mês de deflação ao recuar 1,29% em abril, contra uma queda de 0,12% no mês passado. Na abertura por estágios de processamento, os Bens Finais registraram alta de 0,21% em abril, contra um recuo de 0,13% em março. Já os Bens intermediários tiveram uma deflação de 0,81%, após já ter recuado 0,16% em março. Quanto as Matérias-Primas Brutas, foi registrado elevada queda (-3,49%), ante um resultado também negativo no mês anterior (-0,07%).

Com relação a abertura do IPA por origem de processamento, os bens agropecuários acentuaram ainda mais a sua deflação (de -0,55% para -3,43%), enquanto os bens industriais recuaram no último relatório, variando de +0,04% em março para -0,51% em abril. No acumulado em 12 meses, os preços dos produtos agropecuários apresentaram queda de 2,50%, enquanto os produtos industriais tiveram uma alta de 5,77%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) apresentou aceleração, passando de 0,32% para 0,42% em abril. Dentre as oito classes de despesa que compõem o índice, quatro indicaram crescimento em sua taxa de variação, com destaque para o grupo Alimentação que acelerou de 0,11% para 0,92%. Entre as outras classes, Habitação variou de 0,64% para 0,60%; Vestuário passou de 0,05% para -0,27%; Saúde e Cuidados Pessoais de 0,50% para 0,84%; Educação, Leitura e Recreação variaram de 0,01% para 0,22%; Transporte passou de 0,38% para -0,42%; Despesas Diversas variaram de 0,56% para 0,64% e Comunicação registrou uma variação de -0,29% para -0,55%.



Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou deflação de 0,02%, ante 0,59% no mês anterior. Os custos com Matérias, Equipamentos e Serviços apontaram queda de 0,04%, ante 0,35% em março, enquanto o item Mão de Obra ficou estável no mês atual, frente a variação de 0,79% na leitura anterior.


 

China: Crescimento do PIB acelera no primeiro trimestre

Ontem (17/04), o Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) da China divulgou o resultado para o seu Produto Interno Bruto (PIB) referente ao primeiro trimestre de 2017. De acordo com a publicação, na série ajustada sazonalmente, o resultado trimestral foi de 1,3% em relação ao quarto trimestre do ano passado, abaixo do 1,7% registrado neste mesmo período. Por outro lado, o crescimento observado em relação ao primeiro trimestre de 2016 foi de 6,9%, acima do observado no período anterior (6,8%) e do esperado pelo mercado (também 6,8%).


Do lado da oferta, a produção industrial merece destaque ao registrar um crescimento de 7,6% em março na comparação interanual. A atividade primária, por sua vez, que inclui agricultura, pecuária e pescaria, cresceu 3,2% na mesma base de comparação.

Já pelo lado da demanda, por fim, as vendas no varejo superaram as expectativas ao subir 10,9% no mês de março. Além disso, os investimentos em ativos fixos também tiveram um desempenho acima das projeções e registraram alta de 9,2%, tendo como destaque os investimentos no setor imobiliário.

Dessa forma, a meta traçada pelo governo chinês de um 2017 com crescimento de 6,5% está dentro das possiblidades. No entanto, as políticas de expansão do crédito, iniciadas no começo de 2016 e que tiveram influência direta no desempenho recente da atividade, devem diminuir conforme as recentes sinalizações do governo. Assim, é esperado uma diminuição no ritmo de aceleração da economia chinesa.

 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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