Informativo eletrônico - Edição 2142 |
Quarta-Feira, 19 de abril de 2017 |
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Prezado leitor,
Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
Economia Brasileira
- FIESP: Primeiro trimestre do ano teve 13,5 mil postos de trabalho gerados
- FGV: Indicador antecedente da economia brasileira volta a subir em março
Economia Internacional
- FMI: Sobe a projeção para o crescimento mundial em 2017
- Zona do Euro: Inflação em março registra queda
Dados da Economia Brasileira

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FIESP: Primeiro trimestre do ano teve 13,5 mil postos de trabalho gerados
Ontem (18/04), a FIESP/CIESP divulgou sua Pesquisa de Nível de Emprego Industrial referente ao mês de março e, consequentemente, o fechamento do primeiro trimestre de 2017. Elaborado pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), a Indústria Paulista gerou 9.500 postos de trabalho no mês de referência, um aumento de 0,45% em relação a fevereiro, sem ajustes sazonais. Na série dessazonalizada, houve recuo de 0,12%. Assim, para o resultado trimestral, a geração de 13.500 vagas no acumulado do ano significou uma variação positiva de 0,62% ante recuo de 1,33% no mesmo período do ano passado.

Na abertura entre os 22 setores que compõem a pesquisa, 8 deles tiveram variação positiva e apenas 2 permaneceram estáveis. Entre os positivos, destaque para Coque, petróleo e biocombustíveis, que apresentou avanço de 7,31% e Produtos Alimentícios, com 2,47% de crescimento. Entre os negativos, Produtos diversos recuou 1,82% e Fabricação de Móveis apresentou queda de 0,69%.
Por fim, entre as 36 diretorias regionais do estado de São Paulo, as maiores variações observadas ficaram para Piracicaba, em 3,13%, e Jaú, em 2,98%. O setor de Produtos alimentícios foi determinante em ambas regiões. Já pelo lado negativo, Botucatu recuou 1,58% e Santa Barbara D'Oeste teve 1,54% de queda. As duas regiões sofrerem com o setor de fabricação de Produtos de metais.
FGV: Indicador antecedente da economia brasileira volta a subir em março
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram ontem (18/04) o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) referente ao mês de março. Na passagem fevereiro para março o indicador registrou alta de 1,9%, atingindo assim o patamar de 108,7 pontos, ante 106,2 pontos em fevereiro. Entre os oito componentes do indicador, quatro contribuíram para a alta do indicador, com o Índice de Expectativas dos Serviços aparecendo como destaque ao variar 7,9%.
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, na passagem do segundo para o terceiro mês de 2017, apresentou uma queda de 0,4%, passando de 98,4 para 97,8 pontos.
O resultado exibido no IACE do mês indica que há perspectivas próximas de uma reversão no quadro recessivo, porém a queda do ICCE aponta que essa reversão ainda está sujeita a oscilações de curto prazo e deverá ocorrer de uma forma bastante gradual.

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FMI: Sobe a projeção para o crescimento mundial em 2017
Ontem (18/04), a Fundo Monetária Internacional (FMI) divulgou suas novas projeções para o crescimento econômico das principais economias do mundo, revendo as estimativas feitas em janeiro. De acordo com a publicação, o crescimento mundial projetado para 2017 subiu 0,1p.p. e atingiu 3,5%, ante 3,4%. Para 2018, houve manutenção da taxa em 3,6%.
Na abertura entre as principais economias desenvolvidas do mundo, destaque para o Japão, que nesta publicação sofreu forte revisão em sua projeção de crescimento para 2017, passando de 0,8% para 1,2%. Em 2018, a expectativa também foi aumentada, de 0,5% para 0,6%. No mesmo sentido, Reino Unido passou de 1,5% para 2,0% de crescimento projetado para este ano, assim como para o ano que vem, que subiu de 1,4% para 1,5%. Já a Zona do Euro teve um ligeiro aumento de 0,1p.p. para o PIB de 2017, passando de 1,6% para 1,7%, enquanto que os Estados Unidos mantiveram a mesma expectativa de crescimento que na última publicação, de 2,3%. Para 2018, ambos não tiveram alteração, ficando em 1,6% e 2,5%, respectivamente.
Entre os países do BRICS, no que tange o Brasil, apenas as projeções para 2018 sofreram alteração (de 1,5% para 1,7%), enquanto que para 2017 a taxa permaneceu em 0,2%. Por sua vez, tanto Rússia quanto a China tiveram revisões para cima nesta publicação. O primeiro país viu seu crescimento esperado subir para 1,4%, tanto para 2017 quanto para 2018, contra 1,1% e 1,2% projetado em janeiro. Para o país asiático, a revisão de 2017 subiu 0,1p.p., atingindo 6,6% de crescimento, e a de 2018 subiu 0,2p.p., ficando numa taxa de 6,2%. África do Sul e Índia não sofreram mudanças: o primeiro continuou em 0,8% de crescimento em 2017 e 1,6% em 2018, enquanto o segundo permaneceu em taxas altíssimas de 7,2% em 2017 e 7,7% em 2018. 
Por fim, quanto ao comércio mundial, a projeção do FMI para 2017 permaneceu em 3,8% de crescimento. Por outro lado, para 2018 as expectativas foram reduzidas em 0,2p.p., o que significa um crescimento projetado em 3,9%. Ainda de acordo com o relatório, esta queda generalizada é um reflexo da incerteza mundial em relação a abertura comercial. Alguns dos principais países do mundo sinalizaram para um maior protecionismo, como é o caso dos Estados Unido e Reino Unido. A ausência destes países numa integração econômica internacional pode causar danos tanto para os outros países desenvolvidos como para os emergentes. Zona do Euro: Inflação em março registra queda
O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de hoje (19/04) o resultado final do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro. A inflação acumulada em doze meses findos em março atingiu o patamar de 1,5%, ante 2,0% registrada em fevereiro. No mesmo período em 2016 a inflação registrada havia sido de 0,0%. Já a inflação em doze meses na União Europeia ficou em 1,6%, contra 2,0% em fevereiro. No ano passado no mesmo mês, assim como na Zona do Euro, a taxa no bloco foi de 0,0%. 
Na abertura da inflação por itens, quando excluídos os itens mais voláteis, como Energia, o núcleo da inflação de março na Zona do Euro ficou em 0,9%. O preço dos Alimentos, Álcool e Tabaco cresceram 0,7%, enquanto Energia registrou alta de 7,4% no período e os Serviços avançaram 1,0%.
Por fim, no que diz respeito a inflação por países na Europa, as maiores variações foram apresentadas na Letônia (3,3%), seguido por Lituânia (3,2%) e Estônia (3,0%). Já as menores foram observadas na Romênia (0,4%), Irlanda (0,6%) e Holanda (0,6%). No que diz respeito ao Big-Four (quatro maiores economias da Zona do Euro), a Alemanha registrou uma inflação de 1,5%, a França e Itália 1,4% e a Espanha 2,1%.
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