
Focus: Mercado aumenta projeção do PIB de 2017
O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou na manhã de hoje (24/04) o seu Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções do PIB de 2017 aumentou, passando de 0,40% para 0,43%, após longa sequência de reajustes baixistas. Já para o próximo ano as projeções permaneceram em 2,50% pela quinta semana seguida.

O mercado mais uma vez revisou para baixo projeções para IPCA de 2017, ao variar de 4,06% para 4,04%, sendo esta a sétima queda seguida. Quanto ao ano de 2018, as expectativas também foram de queda, com o índice variando de 4,39% na semana passada para 4,32% no relatório desta semana, a terceira queda consecutiva.

Com relação a taxa Selic para este ano, pela segunda semana seguida as projeções se mantiveram em 8,50%. Para o ano de 2018, a taxa esperada também seguiu estável nos mesmos 8,50%, no entanto, já se mantem nesse patamar de projeção pela quinta semana seguida. No que tange a taxa de câmbio, as projeções ficaram em R$/US$ 3,23 para o ano de 2017, o mesmo valor registrado no relatório anterior. Já para o próximo ano, as projeções variaram de R$/US$3,40 para R$/US$ 3,38.

No que diz respeito ao setor externo, o superávit esperado para 2017 variou de US$ 52,00 bilhões para US$ 53,00 bilhões. Para o ano de 2018, as expectativas se mantiveram em US$ 42,00 bilhões. Quanto ao déficit em Conta Corrente, as expectativas seguem em US$ 26,00 bilhões em 2017 pela quarta semana consecutiva, enquanto que para o ano de 2018 as projeções variaram de US$ 36,75 bilhões para US$ 37,00 bilhões.
Por fim, quanto a produção industrial, o mercado estima para 2017 um crescimento de 1,36%, considerável alta na comparação com o relatório anterior (1,26%). Para 2018, o crescimento variou de 2,28% para 2,50%.

CAGED: Menor destruição de empregos no primeiro trimestre
Na última quinta-feira (20/04), o CAGED do Ministério do Trabalho divulgou seu relatório de Evolução do Emprego referente ao mês de março. De acordo com a publicação, o saldo líquido foi negativo, com o fechamento de 63.624 postos de trabalho. Este resultado mensal encerra o primeiro trimestre de 2017 com o fechamento total de 64.378 vagas na economia brasileira, abaixo do verificado em igual período de 2016 (-303.129 vagas)

A Industria da transformação brasileira, por outro lado, fechou o primeiro trimestre com um saldo positivo. Apesar do resultado negativo de 3.499 vagas em março, o saldo líquido trimestral ficou em 19.241 vagas criadas, o que significa uma alta de 0,27% no nível de emprego. A respeito do acumulado em 12 meses, no entanto, o fechamento de vagas ficou em 235.165 no período, o que representa uma variação negativa de 3,13%.

O desempenho do estado de São Paulo segue a tendência nacional. A passagem mensal apresentou uma piora de 0,08% no nível geral de emprego paulista, com o fechamento líquido de 9.646 postos de trabalho.
Para a indústria de transformação paulista, ocorreu uma geração líquida positiva no mês, em 1.706 vagas, fechando o trimestre em 20.012 postos de trabalho criados. Esta alta significa uma elevação de 0,83% no nível de emprego. Por fim, o acumulado em 12 meses do setor em São Paulo ficou em 83.828 vagas fechadas, uma queda de 3,34%.

FGV: Prévia da Confiança industrial aponta estabilidade em abril
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã desta segunda-feira (24/04) a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de abril. Na série ajustada sazonalmente, o índice ficou praticamente estável ao variar 0,1%, passando de 90,7 para 90,8 pontos.

Os dois subíndices apresentaram resultados opostos no mês. Enquanto o Índice da Situação atual (ISA) caiu 0,3% e chegou ao patamar de 88,2 pontos, o Índice de Expectativa (IE) subiu 0,5%, passando de 93,1 para 93,6 pontos em abril.

Por fim, quanto o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do mês de abril, o resultado preliminar indica estabilidade em relação ao apresentado em março (74,4%), resultado que se encontra em um patamar ainda baixo em termos históricos.

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