FGV: Confiança industrial avança em abril
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã desta sexta-feira (28/04) o Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de abril. Na série ajustada sazonalmente, o índice avançou 0,6%, passando de 90,7 para 91,2 pontos, o maior nível desde maio de 2014.
Com relação aos dois subíndices, o Índice da Situação atual (ISA) caiu 0,2% e chegou ao patamar de 88,3 pontos, ante 88,5 pontos apresentado no mês anterior. Quanto ao Índice de Expectativa (IE), a alta foi de 1,4%, com o índice passando de 93,1 pontos para 94,4 em abril.
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do mês de abril subiu 0,3p.p. em relação ao apresentado em março e atingiu 74,7%, patamar ainda baixo em termos históricos.
Por fim, na avaliação do boletim, a despeito da piora da avaliação corrente, a boa notícia é a solidificação do otimismo com relação ao ambiente de negócios no horizonte de seis meses.
FGV: Confiança do setor serviços recua em abril
Pela manhã de hoje (28/04), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu Índice de Confiança dos Serviços (ICS), referente ao mês de abril. O índice deste mês recuou 1,3%, interrompendo uma sequência de três meses de alta verificadas desde o início do ano. Em termos de pontuação, o ICS passou de 85,3 pontos para 84,2 pontos.
O recuo do ICS deve ao Índice de Expectativas (IE), que passou de 96,4 para 92,1 pontos em abril (-4,5%), que anulou o avanço de 3,0% imprimido pelo Índice de Situação Atual (ISA). Na abertura de tais índices, os resultados opostos vieram do indicador de percepção sobre a Demanda Atual (que avançou), e o de Demanda Prevista (que recuou). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) voltou a subir em abril, passando de 82,2% para 82,5%.
Por fim, o primeiro recuo da confiança do setor de serviços no ano mostra um reajuste das expectativas, apontando para uma moderação da atividade nos próximos meses, reflexo do mercado de trabalho ainda deteriorado e que impacta diretamente o desempenho do setor.
IBGE: Taxa de desemprego atinge 13,7% em março
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (28/04) os resultados da PNAD Contínua do trimestre encerrado em março. Segundo a leitura, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,7%, ante 12,0% no trimestre imediatamente anterior. Na série dessazonalizada pelo Depecon/FIESP a taxa se manteve em 13,0%.
Entre janeiro e março, a população desocupada atingiu o patamar de 14,2 milhões, o recorde da série iniciada em 2012. O resultado registrado é superior em 14,9% (mais 1,8 milhão de pessoas) na comparação com o encerrado em fevereiro. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2016 a alta é de 27,8% (total de mais de 3,1 milhões de pessoas em busca de trabalho).
Por fim, no período em questão, o rendimento médio real habitual (R$ 2.110) mostrou estabilidade frente ao trimestre anterior (R$2.064), o mesmo ocorre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$2.059). A massa de rendimento habitual (R$182,9 bilhões) no trimestre encerrado em março também permaneceu estável nas duas comparações.
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