Informativo eletrônico - Edição 2152 Sexta-Feira, 05 de maio de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Markit: Atividade econômica brasileira cresceu em abril
Economia Internacional
  • OCDE: Inflação desacelera em março
  • Zona do Euro: Vendas no varejo cresce 0,3% em março

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



Markit: Atividade econômica brasileira cresceu em abril

Na manhã desta última quinta-feira (05/05), o Instituto Markit divulgou seu Índice Geral de Compras (PMI) composto brasileiro, referente ao mês de abril. Segundo consta no relatório, na série sazonalmente ajustada, o indicador atingiu o patamar de 50,4 pontos, ante 48,7 pontos registrado no mês anterior (por estar acima dos 50,0 pontos sinaliza expansão da atividade). Esse resultado está sendo impulsionado pelo crescimento da produção no setor industrial e de serviços.

No que diz respeito especificamente ao PMI de serviços, após 26 meses o volume de atividade do setor registrou expansão (isso não ocorria desde fevereiro de 2015), influenciado pelo crescimento constante da quantidade de novos trabalhos. O índice do mês variou de 47,7 para 50,3 pontos, considerando já os ajustes sazonais.

Por fim, a Markit também divulgou na última terça-feira (02/05) o PMI industrial, que ultrapassou a marca dos 50,0 pontos ao variar de 49,6 para 50,1 pontos em abril. Vale ressaltar que o índice não atingia a linha de expansão desde janeiro do ano de 2015, ou seja, há 27 meses.



OCDE: Inflação desacelera em março

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou seu relatório de inflação anual para seus países membros e para não membros integrantes do G20, referente a março. De acordo com a publicação, o nível de preços para a área da OCDE subiu em 2,3%, desacelerando em relação ao resultado de 2,5% em fevereiro, quando havia atingido o maior patamar desde abril de 2012. O recuo da taxa anual teve influência direta da desaceleração dos preços de energia, que em fevereiro era de 11,2% e em março passou para 9,1% anualizado. Assim, apesar dos preços de alimentos terem acelerado de 0,6% no mês anterior para 0,9% no mês de referência, o núcleo da inflação (que exclui estes dois itens) foi de 1,8% ao ano, ante 1,9% do resultado passado.




Entre seus países membros, 21 dos 34 apresentaram desaceleração em março. Destaque para a Alemanha, que passou de 2,2% em fevereiro para 1,6%. Com isso, a Zona do Euro teve 1,5% de inflação, abaixo da apresentada no mês anterior, em 2,0%. Canadá e Estados Unidos também tiveram uma taxa menor, passando de 2,0% para 1,6% e 2,7% para 2,4%, respectivamente.

Por fim, para os países do G20, a inflação total foi de 2,3% ante 2,5% ao ano. Vale ressaltar o desempenho do Brasil (de 4,8% para 4,6%), Rússia (de 4,6% para 4,2%) e África do Sul (de 6,5% para 6,1%), que a despeito de estarem ainda em um alto patamar, apresentam uma trajetória de queda em relação aos últimos resultados. Já a China, que na leitura anterior tinha recuado expressivamente de 2,5% para 0,8%, neste mês apresentou uma ligeira aceleração, atingindo 0,9%.



Zona do Euro: Vendas no varejo cresce 0,3% em março

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou ontem (04/05) o volume das vendas no varejo referentes ao mês de março. No mês em questão o volume de vendas na Zona do Euro registrou alta de 0,3%, ao passo que a União Europeia apresentou queda de 0,2%, já considerando os ajustes sazonais. No mês anterior, o varejo tanto da Zona do Euro quanto da União Europeia apresentou alta, de respectivamente 0,5% e 0,7%. Já na comparação com o mesmo período do ano anterior, o volume de comércio apresentou alta de 2,3% na Zona do Euro e de 2,5% na União Europeia.


Com relação a abertura por componentes, o resultado visto na Zona do Euro está relacionado principalmente aos aumentos de 0,4% das vendas dos produtos não alimentícios e também a alta de 0,2% em alimentos, bebidas e tabaco, amenizados pela queda de 0,3% no comércio de combustíveis. Já a queda de 0,2% na União Europeia foi influenciada pelas reduções de 0,4% nas vendas de combustível para automóveis e de 0,3% para os produtos não alimentícios, paralelamente a ligeira alta de 0,1% no comércio de alimentos, bebidas e tabaco.

Por fim, entre os estados-membros, no Big-four (maiores economias da Zona do Euro), houve um aumento de 0,1% na Alemanha, de 0,6% na França e Espanha, ao passo que a Itália ainda não divulgou seu resultado.

  





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