Informativo eletrônico - Edição 2154 Terça-Feira, 09 de maio de 2017

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Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial de São Paulo encerra trimestre com leve alta de 0,1%
  • FGV: IGP-DI volta a registrar deflação em abril
  • CNC: Nível de endividamento familiar sobe em abril
Economia Internacional
  • Alemanha: Produção industrial alemã cresce 1,3% no primeiro trimestre

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Produção industrial de São Paulo encerra trimestre com leve alta de 0,1%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou na manhã de hoje (09/05) a Produção Industrial Mensal Regional (PIM-Regional) do mês de março. A queda de 1,8% na produção industrial brasileira em março foi influenciada pela redução da produção em 8 das 14 localidades pesquisadas, já levando em consideração os ajustes sazonais.

Os destaques negativos da atual leitura ficaram por conta de Santa Catarina (-4,0%), que com esse resultado põe fim em quatro meses seguidos de resultado positivos, o estado do Ceará (-3,1%), Paraná (-2,9%), Minas Gerais (-2,8%) e Pará (-2,7%). Em contrapartida, os destaques positivos foram Amazonas (5,7%), Bahia (2,0%) e Goiás (0,5%). A Região Nordeste registrou ligeira alta de 0,1%, ao passo que Pernambuco (0,0%) não apresentou alteração da produção na passagem de fevereiro para março.

Por sua vez, a indústria da região de São Paulo viu sua produção encolher cerca de 1,7% em março, frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Na comparação a igual mês do ano anterior, por outro lado, a indústria paulista mostra avanço de 0,9% em sua produção.



Com o resultado de março, a produção paulista encerra o primeiro trimestre de 2017 com pequeno avanço de 0,1%, ante o trimestre anterior, quando havia apontado queda de 2,5%. No acumulado em doze meses a variação ficou em -2,3%. No acumulado de janeiro a março frente igual período de 2016, o setor também apresenta avanço de 0,1%, ao passo que nos últimos 12 meses o setor acumulou queda de 2,3%.




FGV: IGP-DI volta a registrar deflação em abril

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (09/05) o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) referentes ao mês de abril. No mês em questão o IGP-DI voltou a registrar deflação, desta vez na ordem de 1,24%, após já ter caído 0,38% no mês anterior. No mesmo período do ano de 2016, a variação havia sido de 0,36%. Com isso, o índice acumulado em 12 meses desacelera para 2,74%, ao passo que o índice acumula em 2017 uma deflação de 1,13%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que representa 60% do IGP-DI - apresentou queda de 1,96%, enquanto que em março, a taxa foi de -0,78%. Na abertura por estágios de processamento, os preços dos Bens finais variaram de -0,04% para 0,39%. Por sua vez, os Bens Intermediários variaram de -0,89% para -0,86%, e as Matérias-Primas Brutas teve uma forte deflação, passando de -1,51% em março para -5,83% em abril.

Na abertura por origem de processamento, a deflação dos produtos agropecuários aumentou (de -2,09% para -4,10%), assim como a dos produtos industriais (de -0,30% para -1,19%). Em doze meses, os preços dos produtos agropecuários apresentaram queda de 6,34% e dos produtos industriais mostraram alta de 4,92%.


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - responsável por 30% do IGP-DI - teve alta de 0,12% no mês, ante 0,47% registrado em março. Das oito classes de despesas que compõem o índice, cinco apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, tendo o grupo Habitação (que variou de 1,10% para -0,69%) como o responsável em maior magnitude para recuo observado.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - que corresponde a 10% do IGP-DI - registrou uma deflação de 0,02%, anta alta de 0,16% em março. Na sua abertura, o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou crescimento de 0,05%, ao passo que custo da Mão de Obra replicou o avanço de 0,33% já verificado na leitura anterior.



CNC: Nível de endividamento familiar sobe em abril

Na tarde de ontem (08/05), a Confederação Nacional do Comércio (CNC) divulgou sua Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) referente ao mês de abril. De acordo com o relatório, o percentual das famílias endividadas apresentou sua terceira alta na passagem mensal, chegando em 58,9% ante 57,9%, mas ficando abaixo de abril de 2016 (59,6%). Dentre as famílias com contas e dívidas em atraso, o percentual também aumentou pelo terceiro mês seguido, passando de 23,7% para 24,1%. No mesmo mês do ano passado, o percentual era de 23,2%. Já as famílias que não terão condições de pagar suas dívidas em atraso e, assim, permaneceram inadimplentes, apresentou uma ligeira queda para 9,7% ante 9,9% do mês passado. Este percentual é bem mais elevado em relação a abril de 2016, quando o resultado era de 8,2%.



Na abertura entre famílias com conta em atraso, aquelas que declararam que tem condições totais de pagar as dívidas subiu de 19,8% para 21,8%. Em abril de 2016 estava em 22,5% das famílias. Já aquelas que declararam que tem condições parciais de pagamento, praticamente manteve-se estável, passando de 35,6% para 35,4%, sendo que no mesmo período de 2016 estava em 35,5%. O componente que chama destaque, por outro lado, são aquelas famílias que não terão condições de pagar suas dívidas em atraso, que após atingir em fevereiro de 2017 seu maior patamar da série histórica (em 42,5%), declinou para 40,2% neste mês. Em abril de 2016, este percentual era bem inferior, em 35,5%.

 

Alemanha: Produção industrial alemã cresce 1,3% no primeiro trimestre

Hoje (09/05), o Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destaris) divulgou os resultados prévios da Produção Industrial doméstica referente a março. De acordo com a publicação, na série ajustada sazonalmente, a produção industrial teve queda de 0,4% em relação a fevereiro, quando fora verificado um aumento de 1,8% na mesma base de comparação.



Na abertura entre as categorias de uso, produção de bens de capital diminuiu em 1,2% na passagem mensal. Por outro lado, a produção de bens intermediários teve um ligeiro crescimento de 0,1% em março. Já a produção de bens de consumo permaneceu constante no mês de referência.

Por fim, com os resultados de março, fecha-se o primeiro trimestre da produção industrial alemã, que apresentou crescimento de 1,3% em relação ao quarto trimestre de 2016. Este é o melhor resultado trimestral desde o segundo trimestre de 2013.

 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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