Informativo eletrônico - Edição 2155 Quarta-Feira, 10 de maio de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA desacelera novamente em abril
  • FGV: Indicador Coincidente do Desemprego cai 3,2% em abril
Economia Internacional
  • OCDE: Indicador antecedente do Brasil segue apontado para retomada da atividade

Dados da Economia Brasileira



IBGE: IPCA desacelera novamente em abril

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje pela manhã (10/05) o seu Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de abril. A inflação cresceu 0,14% na passagem de março para abril, abaixo do esperado pelo mercado (0,16%), do verificado em igual mês do ano passado (0,61%) e mostrando desaceleração frente ao resultado de março (0,25%).

Assim, para o acumulado no ano de 2017, o crescimento do IPCA passou de 0,96% em março para 1,10% neste mês de referência, mas continua mostrando descompressão no acumulado dos últimos 12 meses (de 4,57% para 4,08%), sendo esta a primeira vez desde agosto de 2010 que a taxa fica abaixo da meta, além de ser a menor taxa desde julho de 2007.



Na abertura entre os preços administrados e livres, o primeiro apresentou deflação de 0,60% na passagem mensal, fazendo sua taxa acumulada em 12 meses desacelerar de 5,59% para 4,24%. Os preços livres aceleraram no mês, passando de 0,18% para 0,38% em abril. No entanto, no acumulado em 12 meses, a taxa também caiu, de 4,25% para 4,03%.



O mês de abril apresentou expressiva redução dos preços de energia elétrica e combustíveis, com deflação de 6,39% e 1,95%, respectivamente. Assim, na abertura entre as classes de despesas, destaque para a deflação do grupo Habitação, com redução de 1,09% na passagem mensal, além de Artigos de residência (-0,28%) e Transportes (-0,06%). Por outro lado, Saúde e cuidados pessoais, Alimentação e bebidas, e Comunicação tiveram as maiores altas: 1,00%, 0,58% e 0,55%, respectivamente.

Na abertura regional, das 13 áreas metropolitanas brasileiras, 4 apresentaram deflação: Salvador (-0,22%); Campo Grande (-0,13%); Belo Horizonte (-0,08%) e Curitiba (-0,05%). Brasília, Recife e Rio de Janeiro, por outro lado, tiveram as maiores altas de 0,54%, 0,49% e 0,38%, respectivamente. São Paulo apresentou uma variação mensal de 0,16%.

Por fim, o núcleo do IPCA, que exclui a variação de preços mais voláteis da energia e alimentação, apresentou um resultado parecido com a inflação cheia ao variar 0,15% no mês. Assim, no acumulado dos últimos 12 meses, o núcleo do indicador passou de 5,51% para 4,99%.





FGV: Indicador Coincidente do Desemprego cai 3,2% em abril

Ontem (09/05), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu Indicador Antecedente do Emprego referente ao mês de abril. Após três meses de alta, com média de 3,8% de crescimento por mês, a divulgação apresentou uma estabilização do indicador na passagem de março para abril, ficando em 100,5 pontos e mantando-se como a maior pontuação da série histórica, iniciada em junho de 2008.

No mesmo relatório, foi divulgado os resultados para o Indicador Coincidente do Desemprego (ICD). O indicador recuou 3,2% nesta leitura, atingindo a quarta baixa consecutiva e passando de 100,6 pontos para 97,4 pontos.



A manutenção do ICD em um patamar elevado demonstra as dificuldades que o mercado de trabalho ainda vai encontrar ao longo do ano, devendo ter recuperação lenta. Por fim, o relatório ressalta que alguns fatores estão fortalecendo as expectativas de retomada, como a redução das taxa de juro pelo Banco Central.
 

OCDE: Indicador antecedente do Brasil segue apontado para retomada da atividade

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta quarta-feira (10/05) os dados referentes a seus indicadores antecedentes (CLIs, na sigla em inglês). A leitura de março indicou manutenção em 100,1 pontos. Leituras acima de 100,0 pontos sinalizam que o crescimento econômico ficará em linha com a tendência positiva, lembrando que o indicador tenta mensurar a atividade de seis a nove meses à frente.

Na abertura por países e regiões, o índice não mostrou alteração nos Estados Unidos (99,8 pontos), Reino Unido (99,7 pontos), Japão (101,1 pontos) e na Zona do Euro como um todo (100,4 pontos), incluindo países que como a França (100,5 pontos) e a Itália (100,2 pontos). Entre os países que o relatório aponta perspectivas de ganho de impulso no crescimento estão a Alemanha e Canadá (ambos índices passando de 100,6 para 107,0 pontos).


Por fim, dentre as principais economias emergentes, os índices antecipam crescimento maior no Brasil (102,1 pontos) e na Rússia (101,4 pontos), ao passo que na China (99,1 pontos) e na Índia (99,4 pontos) há sinais de desaceleração.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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